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MELHOR CHEGAR COM MUITO SOFRIMENTO DO QUE NÃO CHEGAR!


FELIPE ALVES DEFENDE PÊNALTI FUNDAMENTAL PARA A CLASSIFICAÇÃO - (Foto Divulgação)


HAJA SOFRIMENTO!


O jogo de ontem se revestiu num bom teste para as nossas coronárias, visto que fazia tempo que sofríamos tanto. Uma peleja dificílima contra um adversário tradicional e acostumado às grandes disputas, fator preponderante para equilibrar as ações nessa guerra de leões.


Muito se têm falado em tabu quebrado pelo Fortaleza e os que defendem essa tese argumentam que o Tricolor jamais havia vencido o time pernambucano em confrontos eliminatórios.


Não corroboro com esse ponto de vista, por entender que não pode haver tabu em apenas duas disputas nesses moldes. Em 2015 fomos alijados da competição pelo Sport e agora em 2020 demos-lhe o troco.


Acentuamos que a Copa do Nordeste no modelo atual, ou seja, tendo a participação dos 9 campeões e ampliada para 16 participantes, já tendo chegado a 20, teve o seu início no ano de 1994, em que o Sport foi o campeão. Por falta de apoio reiniciou somente em 1987.


Ocorre que a CBF passou a organiza-la somente a partir de 1987, não reconhecendo os títulos anteriores à aludida data e, mesmo com o apoio da CBF vinha sendo disputada de forma intermitente ou descontinuada.


Não foi realizada nos anos de 1995 a 1996; 2004 a 2009 e 2011 a 2012, sendo disputada efetivamente em 15, em que os clubes mais laureados são: Bahia tem 3 conquistas (2001 – 2002 – 2017); Vitória 3 (1997 – 1999 – 2010) Sport 2 (2000 – 2014).


Sete clubes venceram apenas uma competição: América – RN (1998), Campinense (2013), Ceará (2015), Santa Cruz (2016) Sampaio Corrêa (2018) e Fortaleza (2019).


Voltamos ao confronto de ontem em que o 0 x 0 prevaleceu no tempo normal e nas penalidades o Tricolor venceu por 4 x 1, para afirmar que o time tricolor não esteve bem e embora tenha dominado as ações na etapa inicial faltou ser mais incisivo e objetivo e mais ímpeto para buscar o gol.


Na primeira etapa a chance de gol mais efetiva ainda foi do Sport, numa bola chutada do meio campo que, por pouco não redundou num belo gol. O Felipe Alves que se encontrava fora do gol, voltou na base do desespero e fez uma bela defesa, defendo a bola “pelo rabo” como dizem os locutores.


No segundo tempo o Sport cresceu de produção, isto porque as alterações promovidas pelo Ceni não surtiram o efeito desejado, haja vista que o Marlon atuou mais fixado e com a função tática de brecar a investidas do Sport pela esquerda, por onde morava o perigo. Dos substitutos foi o que se houve melhor.


O Yuri César não teve um bom rendimento, até porque o Carlinhos, com quem deveria dialogar, fazendo o overlapping, ou a ultrapassagem, pouco se aventurou a ir à linha de fundo.


O Cariús substituiu o Paulista, mas também sem possibilidades de sucesso, vez que faltava quem o municiasse. O deslocamento do Bruno para a quarta zaga pouco contribuiu para melhorar o time técnica e taticamente.


No meu ponto de vista a queda de rendimento do Fortaleza tem fulcro nos seguintes fatores: Jogadores fundamentais para o sistema não vêm rendendo bem, caso do Romarinho que, praticamente, não usou a velocidade.


Por outro lado, uma jogada que é letal e primordial para o modelo do Rogério pouco aconteceu porque os laterais não atuaram a contento e só esporadicamente foram à linha de fundo.


Além do mais não vamos tirar os méritos do sistema de marcação do Sport que, bem compactado não abriu espaços para as investidas do time tricolor.


O Fortaleza poderia ter sido mais agressivo e incisivo no primeiro tempo em que o Sport limitou-se a se defender, indo para o ataque em esporádicos contra-ataques que, praticamente não incomodaram.


A rigor no primeiro tempo o Fortaleza só chutou uma bola com mais perigo e os poucos cruzamentos para a área pararam nas mãos do Mailton, muito alto e que pouco foi exigido, aliás o time pernambucano tem uma defesa de gigantes.


Claro que passado o sofrimento, reconhecemos que, mais uma vez, o Felipe Alves ao defender a primeira cobrança foi fundamental para o sucesso do time, infundindo-lhe mais confiança, sem falar que na segunda o volante do Sport, meio assustado mandou a bola às nuvens.


Estamos eufóricos, mas a festa já terminou, pois a responsabilidade aumentou, vez que nas semifinais teremos o nosso rival pela frente, um adversário difícil, que exigirá muito da equipe, razão por que esses pontos nevrálgicos devem reparados.


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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