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QUEM ´E QUEM: SPORT OU VITÓRIA?


QUEM É QUEM: SPORT OU VITÓRIA?


Semifinais definidas com todos os jogos no sábado de modo que os nossos clubes atuarão no mesmo horário e, como consequência ninguém terá tempo para “fazer figa” ou para “secar” a ninguém.


Será cada um por si e os deuses do futebol por todos e, tanto Fortaleza quanto o Ceará, enfrentam adversários portentosos, com uma vasta história no futebol brasileiro e nordestino.


É evidente que história não ganha jogo, mas serve como incentivo e estímulo, elevando a altivez e o amor-próprio e esse será o retrato da peleja envolvendo Fortaleza e Sport, que têm tradição e história para contar.


É evidente que em jogos eliminatórios outros fatores podem influenciar e até determinar o resultado de uma partida, como o estado de espírito de cada equipe que, dependendo da situação podem resultar em consequências negativas ou positivas.


O desempenho técnico se configura como outro agente importante e primordial, tendo em vista que um equipe que venha de bons resultados entra em campo mais confiante quanto às suas possibilidades, acreditando mais na vitória e tendo menos receio de arriscar.


Outros fatores existem que independem das equipes e dos atletas. Um deles na versão famosa do Nelson Rodrigues é o “Sobrenatural de Almeida”, que pode se manifestar por meio de uma “bola vadia”, como denominam os locutores ou de um frango homérico, dentre outros.


Outro que é devastador por colocar sonhos por água abaixo, na minha versão, é o “Imponderável da Silva”, representado, sobretudo, pelo trio de arbitragem e agora pelo VAR, pois que os seus efeitos são nefastos, em face de normalmente não serem previsíveis e esperados. O que se espera da arbitragem é a imparcialidade e os acertos, jamais os erros, especialmente os que geram dúvidas no tocante à lisura.


Apesar de todos esse fatores e vetores que podem mudar o resultado de um jogo, é voz corrente que o Fortaleza, que tem uma equipe bem postada em campo e afeita às vitorias e sem problemas de ordem administrativa, sem dúvidas bons handicaps.


Sem abalos e sem traumas o Tricolor, indiscutivelmente é um sério candidato à vitória, diante de um adversário cheio de problemas. Considerando que toda fera ferida fica mais perigosa, todo cuidado será pouco, até porque viemos de uma virada de certa forma desgastante.


Será, indiscutivelmente, um confronto de leões: O Leão do Pici contra o Leão da Praça da Bandeira, ambos acostumados à grandes batalhas, a exemplo desta que se avizinha.


Ao final da batalha um dos leões terá obtido sucesso na demarcação do seu território e esperamos em Deus que seja o Tricolor de Aço, para alegria dessa torcida que na década de 30 era denominada de “torcida de sangue azul”.


Torcedores e imprensa estão em meio a uma discussão acalorada quiçá interessante sobre os adversários das nossas equipes, opiniões que se dividem, posto que uns acham ser o Sport, outros o Vitória e alguns defendem a premissa de que ambos se equivalem.


A esse respeito temos que levar em conta que estamos nos reportando a clássicos nordestinos entre clubes com “camisa”, ou seja, tradicionais, cujos embates por si só se equilibram, razão por que a palavra “favoritismo” não se lhes aplica.


Por essa razão faço coro com o Felipe Alves quando defendeu que “em quartas de Final não existe mau momento”. Existem antagonistas de mesma estatura, que lutarão encarniçadamente para conquistar a vitória e, nesse caso vencerá aquele que tiver mais pulmão e que colocar o coração no bico das chuteiras.


Tendo em conta que os campeonatos baiano, cearense e pernambucano se equivalem e que na Copa do Nordeste os clubes, especialmente os mais renomados são do mesmo “top”, ou nível, analisemos a produtividade de Sport e Vitória nos citados certames.


O Sport no Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste disputou 17 jogos, somando 21 pontos, em 51 possíveis, apresentando um percentual de aproveitamento de 41%. Marcou 18 gols e sofreu 16, saldo positivo de 2 tentos. A produtividade do ataque é de 1,6 gols por jogo, enquanto a defesa é de 0,9.


O Vitória em 16 jogos, ou em 48 pontos possíveis somou 26, apresentando uma produtividade de 54%. Assinalou 22 gols e sofreu 15, ostentando um saldo credor de 7 gols. A produtividade do seu ataque é de 1,38 gols por jogo, enquanto o da defesa é de 0,94 tentos por partida.


Com relação à situação dos dois clubes nos seus respectivos campeonatos não existem parâmetros para comparação, isto porque os regulamentos são diferentes.


Pelo regulamento do Baiano cai um time na Primeira Fase, enquanto no Pernambucano os quatro últimos disputam o quadrangular do descenso. Na classificação geral estão muito parelhos, pois o Vitória é o sexto e o Sport o sétimo.


A conclusão a que chegamos é a de que o Vitória tem uma campanha momentaneamente mais expressiva, contudo, o time pernambucano tem mais tradição e conquistas a nível nacional, sendo, pois, por demais perigoso. Não sou o dono da verdade, tirem as suas conclusões.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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