OITO CLUBES DE OLHO NA "ORELHUDA"!
- ADVÍNCULA NOBRE
- 23 de jul. de 2020
- 3 min de leitura

OITO CLUBES NA LUTA PELA “ORELHUDA”!
A Copa do Nordeste concluiu na noite de ontem a sua Primeira Fase, com seis jogos, haja vista que o Fortaleza já havia jogado no dia anterior com o América, a quem venceu por 3 x 1 e uma partida não foi disputada, por desistência de um dos clubes.
Frei Paulistano e Imperatriz não mediram forças na última rodada, o que é compreensível, visto que os mesmos iriam apenas cumprir tabela e ficaria muito dispendioso e até contraproducente para o Imperatriz ter que se deslocar por cerca de 3.500 quilômetros, ida e volta, para não chegar a lugar nenhum.
Consoante o noticiário o pedido foi exarado pela diretoria do Imperatriz e atendido no dia 10 de julho, de forma cordata, pela Liga do Nordeste, CBF e Paulistano, inexistindo, pois a possibilidade de punição para o citado clube.
Isto esclarecido, falemos do ABC, surpreendido pelo CSA, até então vice lanterna do Grupo B e, como “desgraça pouca é tiquinho”, de quebra perdeu a classificação para o Sport, o quinto colocado do Grupo A, antes do início da rodada. Ao time norte-rio-grandense, para se classificar bastaria o empate.
Outro grande perdedor foi o Náutico, goleado para o Bahia, 4 x 1 que, mediante à derrota, cedeu o seu posto no G-4 ao Santa Cruz. Os que acompanham os nossos mal traçados escritos sabem de antemão que aventamos essas probabilidades.
O que achei interessante na noite de ontem é que a imprensa, e estou me reportando à grande imprensa, colocava o Ceará como o primeiro do Grupo B, o que era impossível, visto que, conforme dissemos nas nossas colunas, o Confiança, mesmo perdendo, conforme ocorreu, não perderia o posto por ter uma vitória a mais.
Atendo-nos às partidas do nos nossos clubes, conforme prevíramos, o CRB não ofereceu muita resistência ao nosso rival, embora tenha sido o primeiro a levar perigo de gol, faltando mais vontade e ímpeto para buscar a vitória.
Existe um descompasso na equipe, vez que o meio de campo e o ataque têm qualidades técnicas, mas a defesa deixa muito a desejar, especialmente com referência ao Edson Páscoa que falhou muito. Pareceu-me, como dizem os analistas, “um ex-jogador em atividade”.
Outro ponto a destacar diz respeito às penalidades, acentuado que neste ano ainda não tínhamos presenciado erros crassos de arbitragem, contudo fazemos sérias restrições ao mato-grossense Wagner Reway, que presta os seus serviços à Federação Paraibana, que é muito ruim e não ´pe de hoje.
A primeira penalidade vamos concordar que existiu, visto que o Edson Páscoa, sem a menor necessidade, se enroscou com o atacante Cléber, num lance em que não havia perigo iminente de gol.
Por mais paradoxal que pareça, o pênalti, ao nosso ver inexistente, foi convertido pelo jogador Vini, enquanto o existente foi desperdiçado pelo Ricardinho. Coisas do futebol.
O certo é que o primeiro gol trouxe mais tranquilidade para o time que, aliás, foi tranquilo, até o final da partida, quando nos deu a impressão de cansaço ou de acomodação, descuidando-se na hora do gol do CRB, evidentemente que sem tirar os seus méritos.
Tivemos a nítida impressão de que o ataque do CRB que, excetuando o Leo Gamalho, tem velocidade e habilidade, se tivesse mais um tempinho teria levado mais perigo à cidadela do Ceará, tanto é que nos momentos finais obrigou ao Prass a fazer, pelo menos, duas defesas essenciais e oportuna.
Agora se iniciam as Quarta de Final e todos os jogos serão no próximo sábado, em horários ainda não definidos pela CBF, posto que, para essa definição entra em cena o fator televisão.
Para nós o interessante é que as partidas, envolvendo os nossos clubes não sejam no mesmo horário para que seja deixamos de ter o televisionamento, por parte do SBT, detentor dos direitos de transmissão, que, por exemplo, não mostrou o jogo do Tricolor, mesmo dispondo de espaço para tal.
Consoante o Rogério Ceni, teoria não ganha jogo, contudo, teoricamente falando, avaliamos que o adversário do Fortaleza, o Sport, sem qualquer menosprezo ao Confiança, pela tradição e pela história no futebol nordestino e brasileiro, se configura como um oponente mais difícil.
Por hoje c’est fini.
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