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ESSE IMPONDERÁVEL FUTEBOL!


ESSE IMPONDERÁVEL FUTEBOL!


As semifinais foram muito econômicas em termos de gol. O Fortaleza no sábado, em que pese ter jogado praticamente os 90 minutos no campo do Guarany, conforme comentamos, não foi eficiente nas finalizações, vencendo por minguados 1 x 0.


Ontem Ceará e Ferroviário fizeram a outra semifinal, numa partida de dois tempos. No primeiro o Time de Porangabuçu dominou as ações, assinalou o gol, mas perdeu inúmeras oportunidades para ampliar ao marcador.


Não quero tirar o mérito do meia Baixola, que fez o gol com estilo, antecipando-se ao defensor, por sinal um belo gol, mas a bem da verdade o zagueiro do Ferroviário se encontrava dormitando e, quando saiu da madorna Inês já era morta, pois a bola já havia ganhado o fundo das redes.


No segundo tempo, especialmente na parte final, o Ferroviário foi mais perigoso e teve, pelo menos, duas chances reais de gol, uma delas aos 45 minutos, em que o atacante chutou para fora, dentro da pequena área.


O treinador do Ceará não gostou da produtividade do time e a torcida muito menos, posto que na sua visão o clube que, ao que consta tem a segunda maior folha de pagamento entre as agremiações do Nordeste, não vem correspondendo dentro das quatro linhas. Assunto para a diretoria e a torcida, não vamos meter o bedelho.


O certo é que, para não fugir à regra, teremos mais uma decisão entre os dois clubes e não podemos falar em favorito, isto porque a história tem nos mostrado sobejamente que em jogos decisivos os clubes se nivelam, anulando a possíveis vantagens a favor de um ou de outro.


Para não volvermos tanto ao passado, basta que se diga que em 2002 o Fortaleza era tido como o mais indicado para levantar a taça, mas o Ceará surpreendeu e arrebatou o título.


Em 2015 o Ceará era favoritíssimo, uma vez que tinha um time fortíssimo, tanto é que se sagrou campeão invicto da Copa do Nordeste, enquanto o Fortaleza iria para a sua quinta participação na Série C, de onde não conseguia sair.


Naquela decisão o Fortaleza começou a estarrecer na primeira partida quando inopinadamente triunfou por 2 x 1. Nada que abalasse o Ceará e a sua torcida, que considerava fosse um acidente de trabalho, razão por que ninguém acreditava nas possibilidades tricolores.


E o ponto de vista do torcedor alvinegro e da maioria da imprensa tinha fundamento, visto que o Ceará pensado no penta, havia formado um time forte, que viria a ser campeão invicto do Nordeste, enquanto o Fortaleza estava confinado na Série C há quatro anos.


Dizem que o chopp já se encontrava estupidamente gelado nos freezers de Porangabuçu, haja visto que todos estavam confiantes, tanto é que pela manhã daquele domingo só víamos nas ruas camisas do Ceará.


Dentro de campo a história foi outra. O Fortaleza saiu na frente e quando julgava estar com o título na mão e a torcida já comemorava, depois dos 40 minutos o Ceará empatou e virou o placar, e o pior, com o Assisinho, que havia sido do Tricolor, e que já estava sendo louvado por parte da imprensa como um jogador “predestinado”.


Quando a dor da torcida tricolor era tamanha, que não cabia dentro do peito, eis que veio o gol do Cassiano e a história todos já sabem, pois naquele dia o aquele dia o futebol não foi apenas uma caixa de surpresa: Foi o baú da imponderabilidade.


Não saem das nossas retinas aqueles cinco minutos em que uma torcida ria e a outra chorava! E não mais do que de repente a que chorava passou a rir, para em seguida voltar a chorar novamente, enquanto o riso, mais uma vez mudava de lado.


Se alguém disser que o futebol é a loucura personificada eu acredito, e por isso volto a afirmar, especialmente para a torcida tricolor, que considera o time mais bem postado, que a cautela é imprescindível, porque em luta de gigantes é melhor acalmar a alma com os acordes de um guitarra elétrica e se possível dizer: Hey, mãe! Nós vencemos!


Por hoje c’est fini








 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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