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VITÓRIA TRANQUILA


YURI CÉSAR - GOLAÇO NO CLÁSSICO

VITÓRIA TRANQUILA!


O inimaginável ocorreu. O Ferroviário que jogava em casa e era o favorito para vencer o Caucaia, não saiu de um empate de zero a zero e perdeu a oportunidade de ouro de conquistar o segundo lugar, que lhe daria vantagens nas semifinais.


De acordo com o regulamento “o clube com melhor colocação na segunda fase poderá se classificar pelo empate, desde que este resultado persista no tempo normal e na prorrogação”. Em decorrência desse empate, nas semifinais esse handicap ficará com o Fortaleza, que terminou em primeiro lugar com 18 pontos e o Ceará, em segundo, com 14.


Hoje às 16 horas teremos a definição da última vaga para as semifinais, por enquanto sob a posse do Guarany, que depende somente de si para passar para a fase seguinte e que, no nosso ponto de vista, terá uma partida mais complicada do que o Atlético, com quem disputa a vaga.


Isso em tese, tendo em vista que para a maioria dos analistas o Ferroviário já poderia comprar fiado, com relação à classificação na segunda colocação e, se eu não tiver visto outra partida, diria que o Caucaia andou mais perto da vitória, pois a rigor o Ferroviário teve somente uma chance real de gol, contra duas do oponente.


Não sabemos a quantas anda o Pacajus, mas não temos a menor dúvida ou receio de afirmar que o Atlético, pela própria campanha, segundo colocado na Primeira Fase e quinto na segunda, é o favorito e deverá vencer sem passar por percalços, razão por que as suas possibilidades de passar de fase, empiricamente falando, são maiores do que as do Guarany.


O Guarany e o Barbalha farão um jogo de vida ou morte, mais tranquilo para o Barbalha, que já garantiu vaga na Série D de 2021 e, por esse motivo, atuará sem pressão, ao contrário do Guarany que não pode sequer pensar em empatar.


Esperamos um jogo muito equilibrado, com mais posse de bola para o Guarany, mas com o Barbalha levando maior perigo, isto se prevalecerem as características dos dois clubes, que observamos nos seus embates contra Fortaleza e Ceará, respetivamente.


Nessa disputa pela última vaga nas semifinais, pondo de lado a subjetividade, avaliamos que, matematicamente, o Guarani tem 60% de chances e o Atlético 40%, tendo em vista que poderá acontecer uma das hipóteses abaixo, cada uma valendo 20%:

1 - Vitória de Guarany e Atlético – Classifica-se o Guarany.

2 - Empate nos dois embates – Classifica-se o Guarany.

3 – Derrotas de Guarany e Atlético – Classifica-se o Guarany.

4 – Vitória do Atlético e derrota do Guarany – Classifica-se o Atlético.

5 – Vitória do Atlético e empate do Guarany, classifica-se o Atlético.


Isto posto, vamos para o jogo de ontem, em que o Fortaleza teve o domínio das ações, em cerca de 60%da partida e poderia ter marcado mais gols, visto que teve no mínimo três chances de ouro na segunda etapa.


No lance dos mais bonitos do jogo, rivalizando com o gol do Yuri César o Romarinho cabeceou forte em direção ao canto esquerdo o Prass fez uma grande defesa, espalmando a bola em direção à linha de fundo, que não chegou a sair sendo despachada para longe pela defesa. Foi uma defesa providencial e importante visto que perdendo por 3 x 0 a situação se complicaria para o Ceará.


Os meus amigos torcedores rivais podem perguntar: E o Ceará não teve chances? Teve sim, pelo menos umas duas, mas nenhuma delas tão cristalinas quanto à da cabeçada do Romarinho ou do chute do Quintero que, com o gol livre escorou por cima. O Felipe Alves, praticamente não foi exigido, enquanto o Prass trabalhou mais.


Como clássico é clássico e tudo o mais é conversa de butequim, numa bola perdida por um dos nossos defensores saiu o contra-ataque que redundou no gol do Ceará, que ainda teve duas oportunidades em cobranças de faltas levantadas para a área, que poderiam redundar no gol de empate.


Dessa forma podemos afirmar que o Fortaleza era senhor absoluto da partida até fazer cometer um erro crasso e se complicar, tanto na bola perdida quanto na falha de marcação. Vale como lição.


Tudo dentro do contexto, isto porque um gol nasce, ou de jogadas bem trabalhadas, que não podem ser neutralizadas, ou de falhas, que são muito comuns em uma partida de futebol, mais até do que se imagina.


Como prevíramos o Ceará começou fazendo uma verdadeira blitz, porém, conforme ocorreu em toda a partida, faltou-lhe poder de finalização, que melhorou um pouco quando entrou um centroavante de ofício, tanto é que saiu o gol.


O Fortaleza, por sua vez, mesmo sem o Osvaldo, aos poucos foi tomando as rédeas do jogo, tocando a bola à exaustão, até conseguir melhores condições para finalizar.


Não gosto de fazer comparações, mas as características do Fortaleza se assemelham às do Flamengo, visto que são dois treinadores com a mesma filosofia, a de posse de bola. Incluo nesta lista o Fernando Diniz.


No Fortaleza eu destacaria o Romarinho, desempenhando magnificamente bem o papel do meia tradicional, porém com velocidade e o Yuri César que, pelo que vem produzindo nos leva a depreender que se adaptou muitíssimo bem ao modelo do Ceni. O seu gol, da entrada da área e com força foi uma pintura.


Gostei evidentemente de todos, mas incluo ainda nesta lista o Tinga. No nosso rival o volante Charles e o meia Felipe Baixola se sobressaíram aos demais. A minha nota para o Fortaleza é 8 e para o Ceará, 6,5.


Por hoje c’est fini






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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