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QUARTA-FEIRA INGRATA


IMAGENS - TV47 OFICIAL

QUARTA-FEIRA INGRATA!

A quarta-feira não foi muito boa para mim e nem para a Nação Tricolor, visto que, o dia se encerrou com uma derrota nossa por 1 x 0 e com um gol contra do Quintero, que não pode ser crucificado por essa fatalidade. Particularmente passei por algumas dificuldades, de modo que foi uma quarta-feira ingrata.


Na jogada do gol, em que a bola veio da cobrança de um corner, houve seguramente falha na comunicação, uma vez que o Quintero e o Felipe Alves subiram concomitantemente e quase se chocaram. O Felipe tentou socar, mas não a alcançou, até porque a bola era sua, mas o Quintero, de costas não se apercebeu disso.


Não acredito que esse gol mexeu com o time ao ponto de resultar numa eventual queda de produção. O que ocorreu é que nesse embate o Fortaleza esteve muito aquém daquele que habitualmente conhecemos e por vários fatores, dentre os quais a falta de eficiência nos principais fundamentos.


Na partida contra o Barbalha eu falava e ratifiquei isso num comentário para uma emissora da WEB, a Voz da Fiel, que o Tricolor não perderia aquela partida porque estava muito bem ordenado e pondo em prática todos os fundamentos e atalhos eficazes para suplantar uma retranca.


Na fatídica partida contra o Ferrim acertei novamente, embora isso não me envaideça, ao vaticinar que, pelo andar da carruagem, dificilmente o Fortaleza teria forças para empatar e muito menos para virar, pois embora estivesse buscando o resultado initerruptamente, falta eficiência quanto ao emprego dos itens básicos da cartilha anti-retranca.


A defesa em alguns lances se mostrou desentrosada, provavelmente pela falta de ritmo do Jackson pelo fato de que ambos não vêm atuando juntos. Isso se refletiu em dois lances de contra-ataques do adversário que por muito pouco não redundaram no segundo gol.


No primeiro o Felipe Alves fez uma defesa monumental e, em mais dois lances, muito semelhantes, posto que as bolas foram cruzadas da esquerda da nossa defesa vieram do lado esquerdo da nossa defesa, as bolas zanzaram por toda a pequena área, contudo, para nossa sorte, os atacantes chegaram atrasados por décimos de segundos.


O meio de campo não funcionou a contento em face de muitos erros de passe e da falta de velocidade na saída de bola. No meu ponto de vista o Derley, que costuma jogar mais próximo do miolo de zaga se encontrava na posição errada. O Bonilha substituiu e tem um passe melhor, mas não é um jogador que atue mais próximo dos atacantes. O Felipe, por sua vez, não esteve nos seus melhores dias.


O Romarinho, que não atuou o tempo todo pelo setor, quando esteve centralizado imprimiu mais velocidade, mas o time necessitava de dois jogadores por aquele compartimento e especialmente de um que buscasse brechas no competente sistema defensivo do Ferroviário.


Os pontas, David e Madson imprimiram velocidade ao jogo pelos seus lados do campo e, quase sempre levaram vantagem sobre os marcadores, mas pecaram no penúltimo passe e na hora das finalizações. Arrisco-me a dizer que os dois e mais o Romarinho não foram programados para fazer gol, nada que com treino não possa mudar.


Com todos esses lapsos táticos era natural que o Cariús e o Wellington, quando entrou, tivessem dificuldades para receber a bola limpinha e a caráter e o Ederson, por sua vez, jogou mais afastado dos dois. A despeito de toda essa distonia o Fortaleza produziu relativamente bem, mas a bola por capricho, imperícia ou falta de sorte, teimou em não entrar.


Vou contrariar a muita gente que afirma e defende que o ferroviário atuou melhor do que o Tricolor. No primeiro tempo o jogo esteve muito equilibrado, mas no segundo o Fortaleza alugou o seu campo e atuou quase o tempo inteiro na território do adversário. Concordo com a assertiva de alguém que me disser que houve predomínio tricolor, mas sem a objetividade necessária.


Em linhas gerais faltou a velocidade na saída de bola; a passagem dos laterais; o capricho nos passes e lançamentos inteligentes que buscassem o espaço vazio ou o ponto futuro e, por todas essas razões, eu que sou otimista por natureza, fiquei deveras desanimado.


O que posso dizer é que a terceira derrota do Fortaleza está sendo analisada como se fora um míssil que desencadeasse a terceira guerra mundial. Alguns comentaristas afirmaram que Guarany e Ferroviário, com 10 pontos estão praticamente nas semifinais, enquanto o Fortaleza, em decorrência da derrota enfrentará dificuldades.


Imaginem os senhores se o Fortaleza não estivesse apenas a 1 ponto dos clubes citados e não tivesse um jogo a menos! Indiscutivelmente seria considerado como carta fora do baralho e isso me dar frouxos de riso, principalmente porque acredito piamente que uma partida como essa, em que nada deu certo, não se repetirá com tanta frequência.


Quero apenas lembrar, por oportuno, que mesmo o Fortaleza não tendo feito uma grande exibição, foi o time que mais criou, que mais teve posse de bola e que mais chutou em gol, tanto é que o melhor jogador em campo foi o arqueiro do Ferroviário, o Nicolas. Precisa falar mais alguma coisa?


Por hoje ser fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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