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FERROVIÁRIO: QUEM DESDENHA QUER COMPRAR!


CLÁSSICO DAS QUATRO CORES!

O FERROVIÁRIO: QUEM DESDENHA QUER COMPRAR.

O Ferroviário na condição de mandante, repetindo a mesma conduta do ano passado, mais uma vez não foi muito acolhedor com relação à torcida tricolor, que tem apenas o Setor Azul à sua disposição. É evidente que não vou me arvorar do direito de criticar a diretoria do nosso adversário pela medida adotada, mas para quem tem uma média de público de somente 710 torcedores e vem acumulando prejuízos, avaliamos que essa postura não é das mais acertadas.


O Ferroviário na Primeira Fase fez 4 jogos como mandante, amargando um prejuízo de R$. 13.838.00. Os dois embates no Presidente Vargas resultaram em prejuízo: Contra o Floresta o déficit foi de R$. 10.381,00 e contra o Horizonte foi de R$. 8.677,00, lembrando que desprezamos os centavos.


Nas duas partidas realizadas no Elzir Cabral que, teoricamente, teriam que ser superavitárias, não foi bem assim, vez que no jogo da primeira rodada, contra o Atlético, obteve realmente um lucro de R$. 10.247,00, porém contra o Barbalha contabilizou um déficit de R$. 5.027,00.


Na Segunda Fase fez 2 jogos como detentor do mando de campo, ambos no Presidente Vargas. Contra o Guarany sofreu um prejuízo de R$. 8.830,00 e contra o Atlético o déficit foi de R$. 6.760,00, totalizando R$. 15.590,00. Somando esse valor deficitário ao da 1ª Fase temos que o Ferroviário está com um déficit acumulado de R$. 29.428,00.


Fosse eu o gestor do Ferroviário e entendendo que a cota de R$. 30.000,00, recebida como auxílio para a participação na Primeira Fase acaba de se esvair, aproveitaria esse ensejo contra o Fortaleza, para minimizar o prejuízo e, para tanto, facilitaria o seu ingresso ao Presidente Vargas.


De certo a presença de tricolores no Presidente Vargas seria ente 10.000 a 15.000 e a renda advinda desse público serviria para diminuir e até zerar o prejuízo, motivo perlo qual não compreendemos as razões dessa atitude hostil contra a Nação Tricolor. A impressão que tenho, da parte dos mandatários do Ferrim é que “se a torcida tricolor não comparecesse seria melhor.


Quando a diretoria do Ferroviário alega que a intenção de levar um jogo tão importante e de tanto apelo para o “nanico”, desculpem a expressão, Elzir Cabral, com o objetivo de evitar prejuízos, a conversa fixa sem nexo, porque, conforme vimos, o nosso adversário também teve um jogo deficitário no seu estádio.


Então o que se conclui, e salvo melhor juízo, é que essa é uma conversa para inglês ver e que não se justifica, a não ser que os dirigentes do Ferroviário estivesse barganhando com o fito de obter mais vantagens financeiras. Não vejo outra explicação que seja aceitável. O importante é que nessa guerra de um lado só, entre mortos e feridos escaparam todos. O jogo será no PV, mas em razão dessas lorotas o público será apenas em torno de 8.000 torcedores.


Falemos agora um pouco do jogo para afirmar que, mesmo o Fortaleza tendo que usar times alternativos, decisão que pode ser posta em prática no embate de hoje, para acentuar que o time obteve 3 vitórias em 3 jogos, ostentando um percentual de eficiência de 100%.



Não temos a certeza de como o Fortaleza será armado. Mas no meu ponto de vista existe a grande possibilidade do Boeck ser escalado para esse jogo, o que seria de justiça, por tratar-se de um atleta dedicado e com história ímpar no clube, além de um profissional exemplar. Avalio que precisa atuar para manter o ritmo.


Afora isso, possivelmente a defesa do jogo contra o Barbalha ser a mesma, assim como o meio de campo. Fosse arriscar mais um palpite, além desse referente à escalação do Boeck, eu diria que há a possibilidade real de que o Cariús venha a ser acionado de início, poupando-se dessa forma o Wellington Paulista. A justificativa é a mesma: O time precisa estar bem treinado e devidamente entrosado.


Indubitavelmente será um jogo de suma importância para o Tricolor que, em vencendo, como esperamos, continuará mantendo 100% de aproveitamento e ficará bem próximo da classificação para as semifinais. Um jogo de 6 pontos, vez que se se o Ferroviário vencer chegará a 10 pontos e assumirá a 2ª colocação, defenestrando o Fortaleza que, por sua vez, triunfando assumirá a ponta da tabela.


Analisando a campanha dos dois contendores e tão somente da segunda fase, visto que da primeira o Fortaleza não participou, temos que o Ferroviário tem um percentual de aproveitamento de 58,3%, enquanto o do Fortaleza é de 100%.


Os números apontam o Tricolor como favorito, contudo o Ferroviário está bem descansado, visto que não atua há algum tempo, exatamente ao contrário do Fortaleza, que vem tendo uma maratona estafante de partidas. Não podemos fugir da condição de favoritos, contudo, o Ferroviário é um adversário brilhante e merece todo o cuidado do mundo. Vamos à vitória!


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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