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QUEM PODE, PODE, QUEM NÃO PODE COLOCA O PÉ NA ESTRADA!




QUEM PODE, PODE, QUEM, NÃO PODE COLOCA O PÉ NA ESTRADA!



Fazia tempo que eu não lia uma manchete dessas, como a do Globo Esporte: “Em estreia no estadual, Ceará arranca empate com Ferroviário no PV”. “Profissionalismo pintando no pedaço”


Estávamos acostumados com cabeçalhos inversos em que mesmo saindo de uma situação adversa o nosso rival era o derrotado ou aquele que cedia o empate, como se o oponente não tivesse méritos. Sinal de que as coisas estão mudando, pelo menos nisso.


E como é sabido, por ter sido divulgado amplamente pela imprensa, o time saiu vaiado, diante de uma torcida inconformada que pedia a cabeça do treinador. Não pé demais acentuar que o time do Ceará até “pelou um pouco” ao conseguir o empate ao final do jogo, isto porque o ferroviário jogava bem, de modo que essa manchete retrata fielmente o que foi a partida.


Aliás, os que não gostam do nosso campeonato e que diariamente fazem questão de desmerecê-lo e de taxá-lo de “letreca” devem morder a língua, visto que na terça-feira o Fortaleza enfrentou dificuldades diante da retranca do Caucaia e, mesmo sendo superior somente conseguiu o gol aos 47 minutos do segundo tempo.


E dificuldades, e eu queria estar errado, é o que nós antevemos nessa fase de tiro curto, mormente por parte dos grandes clubes, que tiveram em média apenas 15 dias para treinar, sem contar que estão ainda formatando os seus elencos, prenúncio de falta de entrosamento.


O Fortaleza sentiu isso na pele, vez que que entrou com um time alternativo e, principalmente no primeiro tempo, pecou pela falta de entrosamento, sem falar que alguns jogadores, caso do Michell, estão sem ritmo de jogo e isso deve ser um problema também para o nosso rival.


Por falar em time alternativo, vou parafrasear, não confunda com plagiar, uma frase de um decano da nossa “prensa, para dizer que “alguns segmentos da nossa imprensa esportiva, se não existisse deveriam ser inventada”.


Recorro a esse parafraseado para dizer que determinado programa esportivo, que se arvora de ser beiju e para quem os outros são “tapiocas”, defende que o Fortaleza e o Ceará deveriam disputar o certame com o SUB-20 ou com um time mesclado.


O Ceni ousou fazer isso e foi “pisoteado” verbalmente por essas mesmas pessoas, que pecam precisamente pela falta de coerência, ou por não se lembrarem no dia seguinte o que falaram no anterior. Esse pessoal defende com veemência a demissão do Argel e apregoa que “o Ceni só não cai porque é blindado”. Isto foi dito ontem.


Peço vênia para discordar, posto que o Ceni só não cai porque é um grande profissional, desde os seus 25 anos defendendo o São Paulo sem nenhuma mácula e não tenho procuração para defendê-lo porque, a bem da verdade, nesses três anos em que o mesmo está no Fortaleza só nos encontramos uma única vez.


O que acontece é que parte da imprensa, em nome de um sensacionalismo barato, nunca está satisfeita com o progresso dos nossos clubes e com as iniciativas que buscam a evolução do futebol cearense.O Fortaleza é a maior vítima, mas o Ceará também não está imune a esse tipo de atitude reprovável.


Isto posto voltamos ao nosso campeonato para dizer, não sei se vocês têm a mesma opinião, que a rodada me surpreendeu. Primeiro porque não esperava tamanhas dificuldades por parte dos nossos principais clubes e isso é fato.


Em segundo lugar pela derrota inesperada do Barbalha, que me deixou um tanto quanto perplexo, visto tratar-se de um time que praticou um futebol vistoso na primeira fase, disputando o título até o último minuto com o Guarany e que, na noite de ontem, foi batido pelo Pacajus, o último dos classificados na citada etapa.


O resultado do Guarany não me causou admiração. É um time bem treinado pelo Washington Luiz que, conforme se diz no “futebolês”, conseguiu liga na combinação de veteranos com atletas mais jovens e como prêmio conquistou o título e o direito de participar da Copa do Brasil de 2021.


Não tenho dúvidas de que o Fortaleza, similarmente ao Ferroviário, que não têm a proteção dos deuses do futebol ou essa espécie de “blindagem”, cuja origem desconhecemos, terá muitas dificuldades quando enfrentar o time sobralense no seu reduto.


Lembro apenas, por oportuno, e para corroborar com a minha linha de raciocínio, que busca explicações lógicas, que o Ferroviário terá que colocar o pé na estrada, deslocando-se a Juazeiro, distante cerca de 660 km, para enfrentar o Barbalha, enquanto o nosso rival consegue ser visitante sem sair de casa.


Gostaria de receber uma explicação racional da parte dos responsáveis, até porque todos têm o direito pleno de defesa. Homenageio aos que gostam de boa música para relacionar essa situação com a música do Dalton: “Muito Estranho”.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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