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- ADVÍNCUL NOBRE
- 19 de nov. de 2019
- 3 min de leitura
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SÓ EXISTIRÁ UNIÃO SE HOUVER RESPEITO MÚTUO!
Os que acompanham os meus modestos escritos sabem que estou entre aqueles que empunham a bandeira e apregoam que a união entre os nossos dois principais clubes é salutar para o crescimento do futebol cearense que, enquanto existiu a preocupação e o objetivo de aniquilar o adversário, mais da parte do nosso rival do que nossa, “crescemos para baixo como rabo de cavalo”, para usarmos uma expressão popular das mais sábias.
Fui e sou um dos entusiastas da administração compartilhada do Castelão e, na defesa da minha tese, sempre apresentei como exemplo o Estádio Giuseppe Meazza, encravado no Bairro de San Siro em Milão, também denominado de San Siro quando o Milan é o mandante e que, desde há década de 40 vem sendo administrado conjuntamente pelo Milan e pela Internazionale.
Para que uma parceria dessas entre grandes rivais tenha tão grande longevidade é necessário que haja o respeito mútuo e a prevalência dos bons princípios o que, infelizmente não ocorre no nosso futebol, cujo exemplo deveria partir dos dirigentes.
O Fortaleza tem feito há algum tempo lindos mosaicos e aproveito para parabenizar o Paulinho e equipe, sempre enaltecendo as nossas cores e contando a nossa história, razão por que é reconhecido e enaltecido pela imprensa universal, como um dos mais belos espetáculos de rara beleza plástica, proporcionado por um clube de futebol e fruto da espontaneidade da sua torcida.
O Ceará vem seguindo o mesmo caminho, mas tenho restrições com relação ao seu mosaico. Uma de natureza técnica, pois fazer um mosaico com duas cores, uma das quais mortas é uma tarefa titânica desprendendo, pois, muito esforço da parte dos executores, que até merecem parabéns por conseguir.
Em segundo lugar porque ainda não encontraram a solução para a cor preta, haja vista que o material que vem sendo usado é muito tóxico, sendo bastante nocivo a todos e, de modo particular, aos idosos e às crianças. Fosse o Fortaleza e o Ministério Público já teria interferido.
Em terceiro lugar porque ao invés da festa ser direcionada para a exaltação dos feitos do clube, vem sendo usada para debochar do Fortaleza, consoante ocorreu no último mosaico, em que fizeram questão de afirmar que o Fortaleza foi de Série C, o que é verdade, mas não é nenhuma vergonha.
Fomos sim de Série C, levantamos, sacudimos a poeira e demos a volta por cima, conforme diz o refrão de um samba famoso do Paulo Vanzolini, também autor de “Ronda”. Fomos vice-campeões da citada divisão, chegamos na Série B e fomos campeões e estamos fazendo uma boa campanha na Série A e pergunto: Onde está o demérito?
O que será mais vergonhoso: Ter passado pela Série C ou ter sido lanterna da Série A, conforme ocorreu com o nosso rival em 1971? E por que ao invés de fazer chacota com o Fortaleza eles não olham para o próprio rabo e contam a sua própria história? Prego a união, mas ela não existirá e nem terá vida longa se não houver o cultivo dos bons princípios. Fica o recado!
Por hoje c’est fini.
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