WELLINGTON PAULISTA FAZ MAIS UM GOL IMPORTANTE
- ADVÍNCULA NOBRE
- 27 de out. de 2019
- 3 min de leitura

O ARTILHEIRO DOS GOLS DECISIVOS
WELLINGTON PAULISTA FAZ MAIS UM GOL IMPORTANTE!
Nas cinco primeiras partidas da 28ª rodada iniciada ontem, quatro terminaram empatadas e um embate terminou com vitória do visitante, Bahia 2 x 3 Internacional. Corinthians e Santos ficaram no 0 x 0, fechando os jogos cujos resultados não tinham qualquer conotação com as equipes que lutam no andar de baixo da tabela.
O Bahia, que estacionou nos 41 pontos, vem de duas derrotas consecutivas, desperdiçando a oportunidade de ouro de se garantir matematicamente na Série A de 2020. Na rodada anterior foi derrotado de virada, pelo Ceará, por 2 x 1, com o segundo gol sendo bastante contestado, tanto é que ingressou com uma representação na CBF.
Isso são outros quinhentos, pois o que deve estar preocupando a torcida do Bahia, indiscutivelmente é a sua queda de produção em casa, nesta reta final, uma vez que no retorno, de positivo, conquistou apenas uma vitória sobre o Botafogo e um empate com o São Paulo.
Nas 3 últimas rodadas, enquanto mandante, sofreu 3 derrotas consecutivas para Atlético Paranaense, Ceará e Internacional, somando 4 pontos em 15 e apresentando um percentual de aproveitamento de 26,66%. Uma queda das mais acentuadas para quem no primeiro turno soube se impor nos seus domínios.
Corinthians e Santos fizeram um jogo de muito movimento no meio de campo, mas sem nenhuma inspiração ofensiva. O Santos porque não tem atacante de área e o Corinthians porque, mesmo tendo-os em profusão, não teve um meio de campo capaz de colocá-los em posição para marcar. Um jogo morno cujo placar de 0 x 0 retrata fielmente a sua pouca produtividade.
Nas 3 partidas que se inter-relacionavam por envolver equipes que lutam no mesmo campeonato, todas terminaram com o mesmo placar de 1 x 1 não prevalecendo, pois, o mando de campo. Foram resultados que derrubaram os matemáticos.
O maior perdedor nesta rodada, em que pese ter literalmente empatado, vez que a Chapecoense partiu na frente, foi o Fluminense, visto que até o empate, que contava com apenas 15% na visão dos preditores, seria reputado como zebra, o que realmente aconteceu.
Tivesse saído vencedor chagaria a 32 pontos e suplantaria o Ceará que, em função do empate entre Cruzeiro e Fortaleza escapou de terminar a rodada no Z-4. A sorte é que o Fortaleza ajudou tanto o Ceará quanto o Fluminense, vez que se tivesse perdido o time carioca estaria na zona de descenso.
Ceará 1 x 1 Vasco e assim como na partida do Fluminense o time cearense teve que correr atrás do prejuízo. A possibilidade de empate, que em decorrência da evolução vascaína eu aventara como possível, contava com 36% e era a segunda alternativa na visão dos analistas.
Considerando que foi um confronto entre times parelhos, ou do mesmo tope, o empate em casa não foi bom para o Ceará que, consoante os analistas contava com 42% de chances de sair vitorioso.
Por fim o nosso embate, em que o Cruzeiro incendiado pela sua torcida e sequioso para deixar o Ceni numa situação de constrangimento, ou desmoralizado, como se diz no popular, lutou com unhas e dentes para nos derrotar, exercendo uma pressão muito grande sobre a defesa tricolor.
Ressalve-se que dos cobras-criadas do time mineiro, ou dos seus donos, somente o Robinho e o Fábio foram cumprimentar o Ceni, os demais, especialmente o Tiago Neves, nem sequer olharam para os lados do nosso banco. Uma pena que tenhamos esse tipo de comportamento no futebol.
Foi muita pressão, principalmente no segundo tempo, em que o time cruzeirense buscava a vitória a qualquer custo, chegando a 64% de domínio, colocando uma bola na trave e ensejando que o Felipe Alves, indiscutivelmente o melhor jogador tricolor na partida, praticasse 3 defesas milagrosas.
Diante dessa avalanche de ataques seria natural que saísse o gol, contudo, quando todos esperavam que o Fortaleza não tivesse mais forças para reagir, eis que a bola é roubada na intermediária ofensiva e servida na direita para o Gabriel Dias, que cruzou e o Marlon se enrolou um pouco na finalização, sobrando para o Wellington Paulista que, quase engatinhando, como disseram os analistas, tocou para dentro do gol.
Foi um empate da pertinácia, da obstinação e até de um pouquinho de sorte, que não faz mal a ninguém. Ressalte-se que, nos últimos minutos o Tricolor teve a oportunidade de virar o jogo, o que seria um enorme castigo para o clube cruzeirense. Valeu o empate, especialmente se tivermos em mente que para a imprensa mineira a vitória cruzeirense era “favas contadas”. Valeu o boi!
Por hoje c’est fini.
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