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DERROTA COM GOSTO DE DERROTA!


Grande defesa do Boeck!

DERROTA COM GOSTO DE DERROTA!

Por vezes acontecem partidas em que ficamos com a impressão de que se o Fortaleza tivesse acreditado um pouquinho mais nas suas possibilidades poderia ter conquistado um resultado positivo e o embate contra o São Paulo foi uma delas.


É evidente que fica difícil suportar a pressão de um adversário mais qualificado que, incentivado e motivado pelo seu torcedor, começa a pressionar desde os primeiros segundos, contudo, no nosso modesto ponto de vista, o time tricolor poderia ter tentando anular a pressão inicial do São Paulo de forma inteligente.


Posso estar errado, mas até sair o primeiro gol são-paulino o Fortaleza limitou-se a deixar o adversário jogar e nos poucos momentos em que teve a posse da bola, parece que essa lhe queimava os pés, produzindo o efeito bumerangue e voltando para o time são-paulino continuar a pressão.


Além dos erros de passe, especialmente do Felipe e não estamos entre os que lhe fazem restrições, o Tricolor recuou muito as suas linhas e como não tinha a posse da bola e nem a velocidade habitual e necessária, a estratégia dos contra-ataques malogrou.


O time somente se acertou quando se recuperou psicologicamente, ao entender que o São Paulo não era um bicho de sete cabeças e, dessa forma passou a propor o jogo, isto depois de sofrer o primeiro gol. Antes disso nada dava certo. Pensei no jogo contra o Atlético Paranaense.


Mercê de tanta pressão e como “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” não haveria como evitar que o São Paulo abrisse o marcador, cujo gol nasceu depois de uma cobrança de falta do Daniel Alves, da intermediária direita da nossa defesa para a esquerda, encontrando o atacante quase no bico da nossa pequena área.


Na trajetória da bola o Boeck ameaçou sair, mas ficou pelo meio do caminho, um dos nossos zagueiros perdeu o tempo da bola, sem falar que o centroavante Pablo, de 1,87, cuja impulsão supera os 2,30m e estava sendo marcado pelo baixinho Carlinhos, de 1,67m que, praticamente nem saiu do chão.


No meu ponto de vista aconteceram dois cochilos cruciais. Os zagueiros possuidores de maiores estaturas não marcavam o centroavante grandalhão, possivelmente por falta de percepção do perigo desse tipo de lance, que faz parte com muita frequência do repertório ofensivo do São Paulo.


Após sofrer o primeiro gol o Fortaleza voltou à normalidade, começou a propor o jogo, colocando a bola no chão, uma das suas características principais, envolvendo o São Paulo e criando boas oportunidades, ressalvando-se que foi um jogo de marcação em que os goleiros pouco foram exigidos.


Não só equilibrou as ações como chegou ao empate depois de uma penalidade cometida sobre o Gabriel Dias e cobrada com eficiência pelo Wellington Paulista que, no meu parco entendimento precisa jogar mais próximo da pequena área.


No segundo tempo o embate permanecia equilibrado, com o Fortaleza adotando a mesma estratégia de girar a bola e como resultado, num tirombaço do Mariano Vasques, por muito pouco não virou o placar, graças ao goleiro são-paulino que mandou para corner uma bola que tinha o ângulo como endereço certo. Foi o lance do jogo!


Em mais um vacilo do sistema defensivo, aos 33 minutos do segundo tempo viria a sofrer o gol da derrota. O São Paulo triangulou bem pela esquerda nossa defesa e a bola foi lançada para o Antony que, com muita garra e quase caindo evitou a sua saída e ainda serviu na medida par o Igor Gomes fazer o gol da vitória.


Ressalte-se que enquanto os dois jogadores construíam esse lance fatal com muita velocidade, o nosso sistema defensivo ficou praticamente estático. O Antony entrou rápido no costado dos Carlinhos que não o acompanhou para tentar bloquear o cruzamento.


O Felipe, por sua vez vinha marcando e Igor Gomes colado, mas parou na entrada da área e tem, inclusive um gráfico nas Redes Sociais, ensejando que o meia são-paulino ficasse sozinho e a caráter para fuzilar o Boeck.


Pode ser que eu incorra no erro de ser muito exigente, mas me parece que a zaga estava dispersa, pois se estivesse mais compactada e mais atenta, possivelmente, poderia ter evitado o arremesso, por sinal um petardo e sem chances de defesa para o Boeck.


O nosso intuito, ao apontar essas falhas não é o de criticar nenhum jogador, em absoluto, fazemos isso na esperança de que as nossas observações estejam certas e, se não for muita pretensão de nossa parte, que sejam vistas e analisadas pela comissão técnica.


Tanto o Ceni quanto o Boeck, no que concordo, avaliaram que o Tricolor poderia ter saído pelo menos com um pontinho, até porque os jogadores trabalharam para isso, mas infelizmente esses momentos de desatenção no finalzinho das partidas têm nos custado pontos preciosos.


Temos que fazer justiça ao Boeck que, numa defesa arrojada evitou o terceiro gol do São Paulo. O Fortaleza poderia ter obtido um resultado melhor se a bola do Vasquez tivesse entrado e se o Edinho não tivesse desperdiçado uma chance preciosa de virar o placar.


Paciência! Erros e acertos fazem parte do jogo, mas dado às circunstâncias vamos torcer para que o Tricolor, doravante acerte mais e erre menos, pois cada jogo perdido é uma chance a menos de se manter na Série A.


Houvesse justiça no futebol o Fortaleza teria que ser o vencedor por 4 x 3, pois criou mais oportunidades no segundo tempo. A derrota, no entanto, nos deixou com um sentimento de frustração e com um gosto amargo do insucesso. A luta continua e seguir em frente é preciso!


Por hoje c’est fini.




Por vezes acontecem partidas em que ficamos com a impressão de que se o Fortaleza tivesse acreditado um pouquinho mais nas suas possibilidades poderia ter conquistado um resultado positivo e o embate contra o São Paulo foi uma delas.


É evidente que fica difícil suportar a pressão de um adversário mais qualificado que, incentivado e motivado pelo seu torcedor, começa a pressionar desde os primeiros segundos, contudo, no nosso modesto ponto de vista, o time tricolor poderia ter tentando anular a pressão inicial do São Paulo de forma inteligente.


Posso estar errado, mas até sair o primeiro gol são-paulino o Fortaleza limitou-se a deixar o adversário jogar e nos poucos momentos em que teve a posse da bola, parece que essa lhe queimava os pés, produzindo o efeito bumerangue e voltando para o time são-paulino continuar a pressão.


Além dos erros de passe, especialmente do Felipe e não estamos entre os que lhe fazem restrições, o Tricolor recuou muito as suas linhas e como não tinha a posse da bola e nem a velocidade habitual e necessária, a estratégia dos contra-ataques malogrou.


O time somente se acertou quando se recuperou psicologicamente, ao entender que o São Paulo não era um bicho de sete cabeças e, dessa forma passou a propor o jogo, isto depois de sofre o primeiro gol. Antes disso nada dava certo. Pensei no jogo contra o Atlético Paranaense.


Mercê de tanta pressão e como “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” não haveria como evitar que o São Paulo abrisse o marcador, cujo gol nasceu depois de uma cobrança de falta do Daniel Alves, da intermediária direita da nossa defesa para a esquerda, encontrando o atacante quase no bico da nossa pequena área.


Na trajetória da bola o Boeck ameaçou sair, mas ficou pelo meio do caminho, um dos nossos zagueiros perdeu o tempo da bola, sem falar que o centroavante Pablo, de 1,87, cuja impulsão supera os 2,30m e estava sendo marcado pelo baixinho Carlinhos, de 1,67m que, praticamente nem saiu do chão.


No meu ponto de vista aconteceram dois cochilos cruciais. Os zagueiros possuidores de maiores estaturas não marcavam o centroavante grandalhão, possivelmente por falta de percepção do perigo desse tipo de lance, que faz parte com muita frequência do repertório ofensivo do São Paulo.


Após sofrer o primeiro gol o Fortaleza voltou à normalidade, começou a propor o jogo, colocando a bola no chão, uma das suas características principais, envolvendo o São Paulo e criando boas oportunidades, ressalvando-se quer foi um jogo de marcação em que os goleiros pouco foram exigidos.


Não só equilibrou as ações como chegou ao empate depois de uma penalidade cometida sobre o Gabriel Dias e cobrada com eficiência pelo Wellington Paulista que, no meu parco entendimento precisa jogar mais próximo da pequena área.


No segundo tempo o embate permanecia equilibrado, com o Fortaleza adotando a mesma estratégia de girar a bola e como resultado, num tirombaço do Mariano Vasques, por muito pouco não virou o placar, graças ao goleiro são-paulino que mandou para corner uma boal que tinha o ângulo como endereço certo. Foi o lance do jogo!


Em mais um vacilo do sistema defensivo, aos 33 minutos do segundo tempo o Tricolor viria a sofrer o gol da derrota. O São Paulo triangulou bem pela esquerda nossa defesa e a bola foi lançada para o Antony que, com muita garra e quase caindo evitou a sua saída e ainda serviu na medida par o Igor Gomes fazer o gol da vitória.


Ressalte-se que enquanto os dois jogadores construíam esse lance fatal com muita velocidade, o nosso sistema defensivo ficou praticamente estático. O Antony entrou rápido no costado dos Carlinhos que não o acompanhou para tentar bloquear o cruzamento.


O Felipe, por sua vez, vinha marcando e Igor Gomes colado, mas parou na entrada da área e tem, inclusive um gráfico nas Redes Sociais, ensejando que o meia são-paulino ficasse sozinho e a caráter para fuzilar o Boeck.


Pode ser que eu incorra no erro de ser muito exigente, mas me parece que a zaga estava dispersa, pois se estivesse mais compactada e mais atenta, possivelmente, poderia ter evitado o arremesso, por sinal um petardo e sem chances de defesa para o Boeck.


O nosso intuito, ao apontar essas falhas não é o de criticar nenhum jogador, em absoluto, fazemos isso na esperança de que as nossas observações estejam certas e, se não for muita pretensão de nossa parte, que sejam vistas e analisadas pela comissão técnica.


Tanto o Ceni quanto o Boeck, no que concordo, avaliaram que o Tricolor poderia ter saído pelo menos com um pontinho, até porque os jogadores trabalharam para isso, mas infelizmente esses momentos de desatenção no finalzinho das partidas têm nos custado pontos preciosos.


Temos que fazer justiça ao Boeck que, numa defesa arrojada evitou o terceiro gol do São Paulo. O Fortaleza poderia ter obtido um resultado melhor se a bola do Vasquez tivesse entrado e se o Edinho não tivesse desperdiçado uma chance preciosa de virar o placar.


Paciência! Erros e acertos fazem parte do jogo, mas dado às circunstâncias vamos torcer para que o Tricolor, doravante acerte mais e erre menos, pois cada jogo perdido é uma chance a menos de se manter na Série A.


Houvesse justiça no futebol o Fortaleza teria que ser o vencedor por 4 x 3, pois criou mais oportunidades no segundo tempo. A derrota, no entanto, nos deixou com um sentimento de frustração e com um gosto amargo do insucesso. A luta continua e seguir em frente é preciso!


Por hoje c’est fini.





 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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