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EM CASA O FORTALEZA TERÁ QUE VOLTAR A SER FORTALEZA!


EM CASA O FORTALEZA TERÁ QUE VOLTAR A SER FORTALEZA!

Ser derrotado em casa doeu muito, até porque em 10 jogos na contingência de mandante fomos batidos em 6 oportunidades, ou simplesmente perdemos 60% desses embates, precisamente num território em que até há bem pouco tempo ditávamos as normas, como reis e senhores.


Nessas 10 partidas vencemos tão somente 4, empatamos 1 e perdemos 6, chegando a um percentual de produtividade de parcos 43,33%, muito aquém do nosso desempenho histórico que, conforme demonstraremos, tem sido de 73,33%.


Preocupa-nos mais ainda o fato de que nas últimas 4 partidas em casa vencemos somente 1 e perdemos 3, caindo o nosso desempenho nesse período, vertiginosamente, para 25%, que dispensa comentários, mas que tem rendido críticas e desconfiança como relação ao Zé Ricardo.


Não sou pessimista, até porque nos ensina a Psicologia que o pessimismo, a falta de entusiasmo e de um sorriso no rosto ocasiona doenças do espírito e da alma, além de causar insônia e inquietação.


Sempre optei por sorrir, por dormir bem e preferencialmente embalado por bons sonhos, estado de espírito que me permite acordar disposto, de bom humor e de bem com a vida. Para que eu possa estampar a alegria no rosto, sonho também da Nação Tricolor, o time dentro de campo tem que contribuir um pouquinho.


O Fortaleza, em qualquer competição sempre se notabilizou por ser um “mandante” respeitado, difícil de ser batido, principalmente pelo apoio da torcida, fiel e vibrante, que tem sido nessa trajetória uma grande força motora, capaz de transmitir energia positiva para o time.


A energia exarada das arquibancadas costuma contagiar a todos, incluindo-se os profissionais da imprensa, contudo, para nossa tristeza não vem sendo mais assim e não tem explicação porque a Nação Tricolor se fez cada vez mais presente no ano em curso, tanto é que o clube é o quarto em média de público no Brasil.


Não podemos decepcionar à esta nação que se acostumou a ver o time, em qualquer competição, apresentando em casa um desempenho histórico inigualável de 73,33%. Foi assim na Série B do ano passado, e mesmo que argumentem que a aludida divisão teoricamente é mais fácil, gostaria de contrapor afirmando que o nível de investimento também é menor, o que igualha tudo.


No ano passado, nas 20 primeiras rodadas havíamos somado em casa 22 pontos em 10 jogos, ou em 30 pontos possíveis de ser conquistados, resultando num percentual de desempenho de 77,33%, muito aquém dos atuais 43,33%.


Esse percentual espetacular foi consignado na Série B de 2018, redundando na conquista do título, , mas já havia sido consignado na Série A de 2005, ocasião em que somamos os mesmos 22 pontos em 10 jogos, ou em 30 pontos possíveis.


Não estamos entendendo porque o Fortaleza não é mais o mesmo, talvez seja pelo fato de que o time não esteja tendo a confiança necessária quando enfrenta grandes equipes. Em 2005, nas 20 primeiras rodadas, vencemos grandes clubes, como Flamengo e Corinthians.


Neste ano, do eixo Rio/São Paulo não vencemos nenhum. Perdemos para Palmeiras, duas vezes, Corinthians, São Paulo e empatamos com o Santos, para falarmos dos times paulistas.


Com relação aos cariocas perdemos para Botafogo, Flamengo e Fluminense e empatamos com o Vasco. Será que estamos com complexo de inferioridade, ou é apenas coincidência. Somos grandes, temos uma grande torcida e, portanto temos que mudar o rumo da prosa e da história.


Considerando que disputaremos em casa 19 partidas, ou 57 pontos, aplicando o percentual de 73,33% sobre esse montante, conquistaríamos, inapelavelmente 41 pontos, dos quais somamos somente 13, faltando 28 pontos.


Temos pela frente apenas 9 partidas ou 27 pontos a serem disputados, donde se depreende que não mais conseguiremos igualar a nossa marca histórica, então só resta uma alternativa: Mudar a estratégia.


Há que fazermos um aparte, para dizer que disputaremos, daqui para frente 54 pontos, 27 em casa e 27 fora de casa e que, para nos classificarmos para 2020, por medida de segurança, necessitamos de mais 24 pontos, que correspondem a um desempenho global de 45%.


Comecemos pela nossa casa em que receberemos Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Atlético Mineiro, Ceará, CSA, Santos e Bahia. Reservemos Flamengo, Grêmio e Santos, teoricamente mais fortes, contra os quais temos que nos superar, então os outros terão que ser vencidos.


Teremos que superar 6 adversários em casa, conquistando, dessa forma 18 pontos e restando apenas 6 para irmos buscar fora de casa. Desnecessário afirmar que quanto mais vencermos como mandantes menos dependeremos dos resultados na condição de visitantes.


Não há outra estratégia que não essa. Acende-se uma luz amarela indicando que devemos ficar em estado de alerta, mas temos um bom elenco, temos um treinador que tem tido bons desempenhos, embora ainda não tenha conseguido se encontrar no Fortaleza e dependemos apenas das nossas forças.


A condição sine qua non para atingirmos a nossa meta passa por confiarmos em nós mesmos, no nosso potencial e voltarmos a ser Fortaleza em quaisquer campos de batalha e, primordialmente, em casa. Confiemos.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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