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QUE VENGA EL PALMEIRAS!


GOL DO FELIPE PIRES - O PRIMEIRO COM A CAMISA TRICOLOR (DIVULGAÇÃO).

QUE VENGA EL PALMEIRAS!



Eu afirmava em uma das minhas últimas colunas que parte da imprensa e alguns torcedores, e naquela ocasião explicava o sentido de “cornetar”, avaliavam que a vitória do Bahia seria “favas contadas”, similarmente ao que diziam antes dos confrontos com o Atlético Mineiro e o Santos.


Apresentavam com o objetivo de embasar a argumentação, algumas premissas, dentre as quais a de que o Tricolor historicamente levava desvantagem nos confrontos entre ambos e que o Bahia vinha de uma invencibilidade de oito jogos, na qual vencera a grandes times, a exemplo do Flamengo, por 3 x 0 em casa e fora, Atlético Mineiro e Vasco por 2 x 0, além de ter empatado com o Palmeiras em 2 x 2.


Redarguíamos com a tese de que, mesmo essa assertiva sendo verdadeira, o Tricolor em momentos importantes da sua história havia eliminado o Bahia de competições nacionais. Em 1960 o Bahia era o campeão da Taça Brasil e o Fortaleza eliminou, sagrando-se na sequência vice do Brasil, feito repetido em 1968.


Contrariando à essa linha de pensamento posso afirmar que o que vimos ontem foi um Fortaleza destemido, bravo e altaneiro, que em momento algum se assustou com a grande performance do Bahia e que poderia até ter obtido um resultado melhor, no que concordo inteiramente com o Zé Ricardo, se tivesse conseguido se manter à frente do placar por mais tempo.


Não conseguiu, posto que três minutos após a abertura do placar o Carlinhos entrou com a chamada “força desproporcional”, dando um carrinho dentro da área, numa jogada que, por si, não é bem-vista pelos árbitros e, principalmente quando executada contra o time da casa.


Reconheço que a situação do defensor é sempre mais difícil e mais complicada, por ter que decidir numa fração de segundos o que pode e o que não pode e nem deve fazer dentro da área. Quando o atleta é traído pelo raciocínio o time sai prejudicado. Não custa nada alertar o Carlinhos para esse tipo de situação.


Vi alguns analistas, que não quiseram reconhecer a boa atuação do Tricolor, afirmando que “pensavam que o Bahia fosse o time que a imprensa afirmava ser”. Na opinião desse pessoal o Bahia não apresentou um futebol diferenciado, que justificasse a sua fama.


Discordo frontalmente dos que defenderam essa linha de pensamento que, a meu ver é no mínimo de muita má vontade para com o Fortaleza, indagando-lhes: Será que as quatro vitórias do time baiano, três das quais, conforme demonstramos, conquistadas sobre grandes clubes, aconteceram por acaso?


No meu parco entendimento seria melhor que analisassem com mais parcimônia a postura e a atuação do Fortaleza que, indubitavelmente anulou as iniciativas do adversário de propor o jogo. A partir dos cinco minutos o Tricolor foi um time proativo, que passou a dar as cartas, apresentando maior volume de jogo, e o mais importante, com objetividade, tanto é que abriu o marcador de forma natural.


Sofreu o gol num lance infeliz do nosso defensor, visto que o cruzamento do atacante do Bahia, tanto poderia ser mortal, como neutralizado pela defesa, mas não se abateu, foi à luta e no decorrer da partida, especialmente nos lances finais poderia ter consignado a virada.


É certo que o Bahia pressionou, o que seria natural, haja vista que atuava em casa, estava motivado pela invencibilidade, recebia o calor do apoio da sua torcida, mas o Fortaleza encurtou os espaços, anulou praticamente o meio campo do oponente e o sistema defensivo conseguiu conter o Gilberto, o coartilheiro da competição, com 10 gols.


A análise certa e imparcial por parte desses comentaristas, seria a de que o Fortaleza, a despeito de jogar fora de casa, não se intimidou com a fama do adversário, fez uma grande partida e mereceu o resultado. Fosse uma vitória e também seria justa pelo espírito de luta e pelo esforço dos seus jogadores, que merece ser enaltecido.


Será que para os analistas que deslustraram o Bahia não seria mais fácil reconhecer os méritos do Fortaleza? O Tricolor jogou bem, conquistou um bom resultado e nos deixou mais animados com relação às perspectivas para o segundo turno, em que terá que somar de 24 a 25 pontos.


Parabéns aos jogadores pela disposição de luta, pela entrega dentro de campo e por deixarem patenteado que o Fortaleza pode enfrentar qualquer adversário no mesmo pé de igualdade. Que venga el Palmeiras!


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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