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RODADA QUE DERRUBOU TODAS AS PREVISÕES!


RODADA QUE DERRUBOU TODAS AS PREVISÕES!

Não é que eu tenha bola de cristal quando vaticinei ontem que a Chapecoense poderia aprontar e pregar uma peça no Botafogo. Dito e feito! O jogo foi zero a zero e muito bem disputado, tanto é que a vitória poderia ter surgido para dos dois litigantes.


Aconteceu o resultado mais justo para um jogo completamente aberto, em que ambos buscaram a vitória o tempo inteiro. Pior para os matemáticos que apontavam o time carioca como o segundo maior favorito, com 62% de chances de vencer. Prevaleceu os 22% do empate.


O que me parece é que desde o ano de 2006 quando se iniciou a Série A com o formato de 20 clubes, os matemáticos jamais haviam errado tanto, vez que, numa rodada de 9 jogos, pois Palmeiras e Fluminense foi adiado para o dia 10 de setembro, erraram os prognósticos em 7 partidas, o que representa 78% de erros.


Confirmando a atipicidade desta rodada o Santos recebeu o Fortaleza contando com 64% de chances de vencer e cedeu um empate dramático de 3 x 3 após ter vencido o primeiro tempo por 3 x 0. Demorasse mais um pouco levaria a virada.


Quando falam em dramaticidade os analistas reportam-se apenas ao Fortaleza, mas na verdade a partida foi sofrida para os dois contendores e de modo mais particular para o time santista que viu um triunfo, tido como certo, esvair-se como se por entre os dedos.


O terceiro maior favorito, o Atlético Mineiro, que contava com 51% de probabilidades de vitória, foi derrotado pelo Bahia, dentro de casa, por 1 x 0, pontificando o menor percentual de probabilidades, de 21% a favor do time baiano.


O quarto placar reputado como fora de qualquer previsão reuniu Internacional e Goiás, em que o time goiano venceu em casa por 2 x 1, contrariando as previsões matemáticas que lhe davam apenas 26% de chances, contra 47% do time gaúcho. Desse jeito não há matemático que aguente!


O quinto favoritíssimo, o Cruzeiro, que detinha 45% de possibilidades de vitória, cedeu o empate, no apagar das luzes, ao vice-lanterna CSA, probabilidade que contava somente com 30%.


O sexto com maior favoritismo, o Corinthians, que contava com 43% de probabilidades de se sagrar vencedor, empatou fora de casa com o lanterna Avaí, conseguindo o gol de empate nos minutos finais, por muito pouco não sendo derrotado pelo lanterna.


O São Paulo, num jogo reputado como dos mais equilibrados, visto que se configurava um empate técnico, perdeu para o Vasco, que não era o favorito e que ostentava somente com 32% de chances de vencer, contra 35% do time paulista.


Os tropeços de Cruzeiro, Corinthians, São Paulo e Botafogo, além das derrocadas de Santos, Atlético Mineiro e Internacional nesta rodada confirmaram o estigma de que, até agora, nenhum time do andar de cima venceu as equipes da zona de rebaixamento. Situação deveras inusitada.


Pode ser que o Palmeiras, que ainda enfrentará o Fluminense, na zona de degola, na 18ª posição, venha a quebrar essa escrita, contudo, pelo sim e pelo não, e pelo andar da carruagem, recomenda-se ao time paulista que cutuque os cavalos para evitar a tempestade que se avizinha.


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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