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EMPATE HEROICO E RETUMBANTE!

EMPATE HEROICO E RETUMBANTE!

O Fortaleza conseguiu um grande resultado, inimaginável após os primeiros 45 minutos, isto porque no primeiro minuto o time sofreu um gol daqueles que conseguem desconsertar todo e qualquer planejamento para uma partida de futebol.


O Marinho entrou livre pela direita e tocou rasteiro, com rara felicidade, vez que o Felipe Alves por muito pouco não tocava e desviava a trajetória da bola.


A verdade é que o time como um todo sentiu o golpe, diante de uma pressão avassaladora do Santos, que conseguiria marcar mais 2 gols desenhando-se uma possível goleada, do tamanho da que aplicou no Goiás, quando venceu o time esmeraldino por 6 x 1.


A probabilidade de goleada era tão grande, tanto para os torcedores mais pessimistas, quanto para os meus amigos torcedores do nosso rival, que aproveitavam a onda para “me tirarem o couro” e diziam em tom de mofa, que o jogo era de seis e que tinha virado de três. Nada a fazer diante desses chistes próprios da rivalidade!


Após meados do primeiro tempo, demonstrando maturidade o time se recompôs, conseguiu fôlego para respirar e, mesmo às duras penas, neutralizou a avalanche santista, ou um rolo compressor que abateu sobre as suas costas, evitando que o time do Santos trabalhasse tão à vontade, como fizera nos primeiros momentos.


Não levou mais gols e ainda criou uma oportunidade para diminuir o marcador que, parou na boa defesa do goleiro santista. Aos poucos foi minando o volume de jogo do adversário e saiu para o intervalo, inferiorizado no marcador, mas já deixando antever uma nova postura.


O Fortaleza entrou em campo nitidamente com o projeto de chamar o Santos para o seu campo de defesa e de partir nos contra-ataques, estratégia que, em razão do gol relâmpago do adversário, que deixou a equipe estonteada, foi por água abaixo.


Não podemos culpar o sistema defensivo por esses três gols porque seria desconhecer a capacidade e a qualidade do adversário, que não era líder por acaso. O próprio treinador santista reconheceu que, sob o seu comando, esse foi o melhor primeiro tempo do seu time.


É inquestionável que os gols santistas foram frutos de jogadas bem articuladas, construídas com grande velocidade. Até o gol irregular do Jorge, indiscutivelmente de bela feitura e que jamais fará outro igual, ocorreu depois de uma verdadeira blitz na defesa tricolor


No segundo tempo tivemos outro Fortaleza, com uma grande mudança de postura, principalmente no quesito combate. Adotou a marcação homem-a-homem, no primeiro fora por zona, tirando a liberdade do Santos, que acusou o golpe e pouco construiu.


Como resultado desse novo comportamento, mais proativo, o Tricolor passou a ter maior posse de bola, passando a agredir o Santos com mais intensidade e passando a ser o senhor das ações.


Mesmo levando esse “vareio” o Santos não estava morto, tanto é que criou algumas oportunidades para ampliar o marcador, uma delas com o Jean Mota que, frente à frente com o Felipe Alves, ensejou que este fizesse uma grande e importante defesa.


Ressalte-se que da mesma forma que reconhecemos os méritos do Santos no primeiro tempo, há que se reconhecer, além da extraordinária capacidade de reação do time tricolor, os seus méritos na construção desse empate heroico, cujos gols foram frutos de jogadas bem trabalhadas, nenhuma do acaso.


Louvemos a raça do Edinho que, mesmo pequeninho, no lance da penalidade que originou o primeiro gol tricolor, penetrou por dentro dos grandalhões da defesa santista, sendo derrubado. Não fosse isso e entraria com bola e tudo dentro do gol.


Temos nesse lance um acerto do VAR, que mostrou o lance faltoso, haja vista que o árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira, além de não assinalar o pênalti, deu-nos a impressão de que iria punir o Edinho, com cartão amarelo, por simulação.


Como nem tudo são flores o VAR errou também contra o Tricolor e de mãos dadas com o árbitro, visto que que, no segundo gol santista o Jorge, antes de chutar, empurrou o nosso defensor, ficando com o campo livre para o arremate. O gol deveria ter sido invalidado por solicitação do árbitro de vídeo Rafael Traci. Fomos prejudicados mais uma vez.


Por fim, enalteçamos a garra, a disposição de luta e o comprometimento de um time que contra todas as vicissitudes mostrou por que razão o Tricolor de Aço é cognominado de “o time daquelas camisas”, ontem vestidas e envergadas por um exército de bravos, que merece nota 9.


Nota 9,5 para o Zé Ricardo, que fiel ao lema de “perdido por um, perdido por mil”, foi feliz nas substituições, botando o time para frente e conquistando esse resultado importantíssimo. Um ponto que fará a diferença lá na frente.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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