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NINGUÉM TEM TANTO CALOR HUMANO QUANTO A NAÇÃO TRICOLOR!


ZÉ RICARDO RECEPCIONADO NO AEROPORTO PELA TORCIDA TRICOLOR - FOTO/DIVULGAÇÃO

NINGUÉM TEM TANTO CALOR HUMANO QUANTO A NAÇÃO TRICOLOR!



Os analistas de sempre estão batendo numa tecla já desgastada de que o Ceará pegará nesse final de Primeiro Turno adversários mais difíceis tecnicamente do que o Fortaleza, de cuja assertiva não duvido, embora me reserve ao direito de fazer algumas ponderações que creio sejam oportunas.


Não é demais lembrar que os adversários dos dois clubes são os mesmos e que, em algum interstício do campeonato, os mesmos terão graus de dificuldades semelhantes. O do Fortaleza foi no início e do Ceará está sendo agora, conforme demonstram os dados.


No início da jornada, nas 10 primeiras rodadas, o Fortaleza enfrentou os gigantes: Palmeiras, Atlético (PR), São Paulo, Botafogo, Vasco, Flamengo, Grêmio e Cruzeiro e embora alguns desses clubes não estejam bem momentaneamente são, contudo, pesos pesados do futebol brasileiro, ademais estamos utilizando os mesmos critérios que usaremos para avaliar o nosso rival.


De times do mesmo porte, ou mesmo inferiores, nessas rodadas, o Tricolor enfrentou somente 2: Chapecoense e Avaí, dados que comprovam sobejamente o seu grau de dificuldades nas rodadas citadas e que se repetirão nas 10 primeiras etapas do Segundo Turno.


O Ceará nas 10 primeiras rodadas enfrentou os pesos pesados Cruzeiro, Atlético (MG), Grêmio, Santos, Vasco e Fluminense, num total de 6. De mesmo porte ou inferiores se digladiou com CSA, Goiás, Avaí e Bahia, num total de 4 clubes, o dobro do Fortaleza.


Agora na reta final do Primeiro Turno, da 15ª rodada à 19ª, o Fortaleza medirá forças com Internacional (C), Santos (F), Goiás (C), Fluminense (C) e Bahia (F) e não consigo vislumbrar essas facilidades tão decantadas e acentuadas.


O Ceará enfrentará São Paulo (F), Flamengo (C), Athlético – PR (F), Corinthians (F) e Botafogo (C), coincidentemente clubes com os quais o Fortaleza já jogou, corroborando mais ainda com o nosso ponto de vista de que o Tricolor, até aqui, tem enfrentado adversários mais complicados e mais fortes, motivo pelo qual não entendo a razão desse chororô.


O Rogério já passou pelo Tricolor, fez um excelente trabalho, mas já está em outro clube, de modo que na minha visão temos que evitar fazer comparações com o Zé Ricardo, até porque poderia funcionar como um desestímulo e lima afronta ao nosso atual treinador, contudo, a observação que farei me parece vir a propósito ou a tempo.


A Nação Tricolor, que costuma se manifestar e demonstrar o seu amor e o seu apoio em ocasiões importantes, não se fez de rogada e compareceu maciçamente ao Pinto Martins, agora Aeroporto de Fortaleza, para receber o Zé Ricardo numa festa acalorada, que ele jamais teve na sua carreira.


O Rogério Ceni chegou ao Aeroporto da Pampulha, sendo recepcionado pela diretoria do Cruzeiro e sem nenhuma festa. Repentinamente eclodiu um movimento de ovação e de aplauso que todos julgavam que fosse para ele. Para decepção do nosso mito, não foi.


A torcida que lá se encontrava, nem se quer lhe deu atenção e os aplausos efusivos eram para uma atleta que, provavelmente participara do Pan-Americano, situação que deve tê-lo deixado frustrado e constrangido.


Nada que nos cause admiração, pois o Rogério Ceni, que no Fortaleza tinha o status de rei, no Cruzeiro será apenas mais um súdito da Coroa, embora com trabalho e dedicação possa reverter esse quadro dos mais bisonhos e desanimadores.


A diferença é exatamente essa. Enquanto a torcida tricolor se jogou de corpo e alma nessa nova empreitada, apostando no Zé Ricardo, a do Cruzeiro se mostrou fria e alheada, como se o Ceni não fosse o treinador preferido e desejado. Pode ser impressão, mas pelo sim pelo não, fica a dúvida!


A nossa torcida, e isso me orgulha, desnudou a sua alma, enquanto a do Cruzeiro se mostrou distante e cética, fechando-se em copas, não sei se por apreço ao Mano Menezes ou por se encontrar desiludida, preferindo esperar para ver o desempenho do Rogério e para se certificar se que a escolha foi certa.


Nada que me deixe perplexo ou admirado, diante dessa inconteste demonstração de amor, pois o calor humano exarado pela Nação Tricolor é diretamente proporcional ao calor do sol que brilha no nosso arrebol.


Mesmo com tantos anos de estrada essa torcida maravilhosa a cada dia ainda consegue me emocionar. Falo de uma torcida que é um tesouro e que põe a alma e o coração em tudo que faz.


Por hoje c’est fini.










 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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