SI! ESTAMOS EN SUDAMERICANA!
- ADVÍNCULA NOBRE
- 13 de ago. de 2019
- 3 min de leitura

BRUNO MELO ABRIU O CAMINHO PARA A VITÓRIA
SI! ESTAMOS EN SUDAMERICANA!
O anúncio oficial da contratação de Zé Ricardo foi feito na tarde de ontem, no site oficial do Fortaleza, o qual terá contrato vigente até o final da Série A. Estou entre aqueles que vão torcer para que o jovem treinador possa fazer um trabalho excepcional no clube e que, similarmente ao Ceni, venha para fazer parte de um projeto mais duradouro.
Qualquer um que se predisponha a fazer uma análise mais acurada da trajetória tricolor nos últimos anos concluirá, por certo, que o time começou a evoluir à medida em que os treinadores passaram a ter vida mais longa no clube. Esse processo se iniciou com o Zago que, em que pese ter ficado por pouco tempo, não retornou porque preferiu ficar mais perto da sua gente.
O Ceni, nos tempos modernos, se insere entre os treinadores de vida mais longa no Fortaleza, quebrando o velho paradigma, ou o padrão em voga há até pouco tempo, então determinante, para que do clube contratasse de quatro a cinco treinadores por ano. Que continuemos no atual diapasão.
O Zé Ricardo receberá um time relativamente bem colocado na tabela, posto que antes de enfrentar o CSA se encontrava mais próximo da zona de rebaixamento do que da faixa da Sul-Americana, e que após a partida, ficou inserido entre os classificados para essa importante competição continental.
Lembramos que o Tricolor, razão por que parabenizamos ao elenco e de modo especial ao Marconne Montenegro, pela primeira vez ingressa na faixa da Sul-Americana. Vejamos o desempenho tricolor nas 14 rodadas: Na 1ª ficou em 19º lugar; na 8ª em 17º; Na 3ª e 4ª em 16º; na 2ª em 15º; na 5ª, 6º,7ª, 9ª, 11ª, 12ª e 13ª ficou em 14º lugar. Na 10ª em 13º e na 14ª em 12ª (Sul-Americana).
Em termos de percentuais rememoramos que o Fortaleza, ou qualquer outra equipe que lute para se manter na competição, necessita de 1,21 pontos por jogo, esse percentual é histórico.
O Tricolor nesta rodada chegou a 1,2142 pontos por partida, extrapolando um pouco o número mínimo, motivo pelo qual se credenciou à Sul-Americana. A título de informação acentuamos que para a Libertadores o índice mínimo é de 1,55.
Foi uma partida de dois tempos distintos. No primeiro o Fortaleza, demonstrando um percentual de aproveitamento de 100%, no primeiro ataque mais efetivo assinalou o primeiro gol, através do Bruno Melo, deslocado como se fora atacante para o primeiro pau. A partir desse gol toda a pressão foi para o adversário.
Pressionado pelo resultado o CSA se lançou ao ataque, acossando o Fortaleza, que se retraiu um pouco, oferecendo o campo de jogo ao adversário. Ficamos um pouco apreensivos porque estávamos diante de um time muito compenetrado na marcação, mas que precisava ser um pouco mais ofensivo.
O segundo gol veio num cruzamento pela esquerda, em que o lateral esquerdo foi traído pelo pique da bola, ensejando que o Edinho, cara a cara com o goleiro, ampliasse o marcador, trazendo um pouco mais de tranquilidade para todos nós. À essa altura a minha pressão se encontrava a 14 x 8 e com tendência crescente.
No segundo tempo veio o alívio. O Fortaleza continuou firme na marcação, que adiantou um pouco, na chamada marcação alta e, para nossa alegria, começou a propor o jogo e a ser o senhor das ações, passando a administrar com sabedoria a vantagem excelente que havia construído no primeiro tempo.
Seguiu assim até o final do jogo e poderia inclusive ter ampliado, embora o CSA tenha tido uma chance claríssima para diminuir o marcador. Gostei muito do meio campo, em que o Juninho foi a grande estrela, seguido do Mariano e do Felipe, todos quase no mesmo pé de igualdade.
A defesa, que vem sendo bastante pressionada e criticada, pela segunda vez no campeonato não foi vazada, melhorando a sua performance e, na frente o Romarinho foi o nome do jogo.
Nas laterais o Gabriel ficou mais recuado proporcionando, porém, mais força de marcação à defesa e o Bruno Melo voltou muito bem, não somente pelo gol, mas pelo entrosamento com o Romarinho. No cômputo geral todos estiveram bem, especialmente o Edinho que vem adquirindo mais ritmo de jogo. Nota 9 para o time.
Por hoje c’est fini.
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