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CLÁSSICO É CLÁSSICO E TUDO PODE ACONTECER, INCLUSIVE NADA!


CLÁSSICO É CLÁSSICO E TUDO PODE ACONTECER, INCLUSIVE NADA!

A 13ª rodada se iniciará neste sábado, 3 de agosto, com dois jogos, ambos às 19 horas. No Maracanã se digladiarão Fluminense e Internacional e no Castelão teremos o Clássico-Rei, após quase 26 anos do último confronto pela Série A, disputado no dia 6 de outubro de 1993.


Aquele não foi um ano bom para o Fortaleza, num campeonato com 32 clubes, disputado em 4 grupos de 8 em jogos de ida e volta, classificando-se para a segunda fase os dois melhores de cada grupo. O Fortaleza e o Ceará disputaram o Grupo A, dos quais se classificavam 2 para disputarem duas vagas para a segunda fase com os dois primeiros do grupo B. Não obtiveram a classificação.


Têm me perguntados, tanto os tricolores quanto os alvinegros se tenho uma opinião formada sobre aquele que poderia ser o vencedor e sobre quem estaria em melhores condições técnicas. Respondo que “clássico é clássico e vice-versa”, frase atribuída ao Jardel e a mais meia dúzia de jogadores.



A verdade é que se todas as frases atribuídas a jogadores folclóricos, ou que gostam de filosofar, tivesse a autoria confirmada, o time ficaria assim: Manga, Fábio Baiano, Fabão, Valdson e Marinho Chagas; Biro-Biro, Peu e Pelé; Garrincha, Nunes e Jardel.


O banco também seria de luxo: Claudiomiro, Dimba, Dadá Maravilha, Zanata, Mengálvio. Gosto de todas as frases, mas a do grande meia do Santos, Mengálvio é antológica. O Santos estava excursionando no exterior e o Mengálvio mandou um telegrama, meio de comunicação mais rápido da época, para a esposa: “Chegaremos de surpresa na quarta à noite”. Uma pérola!


Voltando ao assunto e aproveitando a frase atribuída ao Jardel, clássico é clássico e se quem arriscar a dar palpite sobre o vencedor, corre o risco de cair no vice-versa, porque qualquer um dos dois pode ser o vencedor, além da possibilidade do empate, que é um resultado recorrente quando dois grandes rivais se enfrentam.


Respondendo, porém, a indagação daqueles que querem saber a minha opinião acerca situação técnica das duas equipes, respondo sem pestanejar que, em que pese a produtividade de ambos está rigorosamente empatada, o rival, por ter sofrido menos perdas na “abertura da janela” tem um time mais inteiro.


Geralmente quando analiso um confronto dessa monta, especialmente um clássico, tenho me valido da produtividade dos litigantes nas 3 últimas partidas, cujos resultados me permitem avaliar se os mesmos têm trajetórias ascendentes ou descendentes, ou ainda se mantiveram-se constantes e estáveis.


Fortaleza e Ceará, que têm a mesma pontuação, 14 pontos e mesmo percentual de eficiência, 38,9%, nas três últimas partidas estão também rigorosamente empatados, posto que ambos conquistaram 4 pontos em 9 possíveis, com desempenho de 44,44%.


O Fortaleza marcou 5 gols e sofreu 5, apresentando um saldo zero e o Ceará assinalou 3 gols e 2, apresentando um saldo positivo de 1 gol. Nas 13 primeiras rodadas o Fortaleza marcou 13 gols e sofreu 18, saldo negativo de 5 tentos. O Ceará marcou os mesmos 13 gols e sofreu apenas 11, saldo positivo de 2 gols.


Nesse ponto residem os problemas e a preocupação da torcida e da comissão técnica, visto que o ataque, apesar de não ter ainda a produtividade ideal, se equipara ao do rival, contudo a defesa foi vazada 18 vezes, ostentando um índice de 1,5 gols por partida, ou 3 vezes mais do que o índice do Palmeiras, de 0, 5 tentos por jogo.


Esse é o grande dilema do Ceni, que gosta de jogar para frente tendo, porém, um sistema defensivo que necessita de ajustes, visto que o Tricolor tem a quarta pior defesa, com 18 gols sofridos, superando apenas as do Fluminense, 21 e de Chapecoense e CSA que têm 20.


O ataque, que sofreu mais baixas é o oitavo da competição, ao lado de Grêmio e Ceará, perdendo para Flamengo, 25; Palmeiras, 20; Athlético (PR), 20; Atlético (MG), 18; Santos, 17; Fluminense, 16 e Internacional, 15.


O Ceará é o favorito, mas se o Ceni ajustar os pontos de estrangulamentos as possibilidades de vitória do Tricolor aumentam consideravelmente e é nisto que apostamos, pois, a filosofia do nosso treinador se ajusta com precisão milimétrica com a garra, a raça e a intrepidez do nosso Leão do Pici.


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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