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PRECISAMOS DE SANGUE NOVO NA DEFESA.


PRECISAMOS DE SANGUE NOVO NA DEFESA.

Vou analisar a nossa derrota de ontem, contudo antes de fazê-lo, necessariamente tecerei considerações quiçá importantes. Parabenizo de início a Nação Tricolor que, mesmo concorrendo com a realização de dois eventos de grande apelo público, o Fortal, de cunho profano e o Halleluya, de natureza religioso-católico, deu uma grande demonstração de amor e de apoio ao clube.


Em termos de presença de público perdeu apenas e tão somente para o clássico carioca Flamengo 3 x 2 Botafogo e por uma diferença razoavelmente pequena de 943 torcedores: 42.483 contra 41.540. Para que se tenha uma ideia o público da partida Palmeiras 1 x 1 Vasco, que valia a liderança para o time paulista foi o que mais se aproximou com 37.754 expectadores. Internacional 1 x 0 Ceará foi de apenas 10.392.


Temos ainda a questão da arbitragem que vem sendo repetitiva, visto que, para alguns analistas o seu desempenho não influiu no resultado da partida. Há controvérsias, posto que em dois lances sobre o Wellington Paulista, um deles não deixando dúvidas quanto à falta máxima e outro que mereceria análise o VAR não foi acionado.


Cabe então a pergunta: O VAR só é utilizado para outros clubes ou contra o Tricolor e quando é a favor nunca é consultado? Os acontecimentos em pelo menos três partidas mostram que isso é verdade, cabendo na minha ótica pelo menos uma representação.


Não bastasse intimidou o time do Fortaleza, deixando de aplicar cartões em jogadores do Corinthians em faltas por trás, uma delas por exemplo no Osvaldo, que caminhava célere para o ataque e. Cabe afirmar que em faltas semelhantes, quando contra o Fortaleza eram marcadas, mas contra o Corinthians fazia vistas grossas e mandava simplesmente o lance prosseguir. Fica difícil jogar nessas condições adversas.


Quando o Fortaleza perde e em circunstâncias semelhantes à derrota de ontem sou muito cobrado na saída do estádio, vez que muitos torcedores, presumidamente mais esclarecidos querem que eu chute o pau da barraca e faça críticas contundentes. Não posso fazê-las, seria injusto.


Posso sim analisar o jogo dentro da minha ótica, procurando ser o mais fiel possível às ocorrências dentro em campo e reconhecendo as falhas, porém de modo racional e sem ferir a ninguém, principalmente porque o time, mesmo perdendo não foi negligente e se esforçou bastante.


Nesse diapasão, numa das minhas últimas colunas, analisei que seria um confronto entre um ataque que não vinha sendo dos melhores, o do Corinthians, contra uma defesa que, não obstante ter melhorado nos três últimos jogos, vinha se escancarando, não tendo ainda encontrado a estabilidade.


Antes deste jogo o sistema defensivo tricolor havia sofrido, em 11 partidas, 15 gols, apresentando uma média de 1,36 gols por jogo. Ao término da 12ª etapa esse número se elevou para 18 e a média subiu para 1,5 gols por partida, quando o ideal, no máximo é de 0,7.


A minha linha de raciocínio inicia por esse detalhe, pois mesmo na lançando fagulhas para todos os lados, contra tudo e contra todos, no meu entendimento três pontos foram fundamentais para a derrota e passarei a examiná-los.


Começo pela defesa para dizer que nos dois primeiros gols as falhas foram gritantes e incontestáveis, haja vista que no primeiro o atacante corintiano cabeceou na trave e teve tempo que se antecipar aos dois zagueiros e chutar com o gol vazio. Faltou atenção no lance.


No segundo tento o Roger falhou na cobertura, perdendo em velocidade para o Pedrinho que, sozinho praticamente desmanchou todo o nosso sistema defensivo, faltando alguém para pôr uma rolha no ladrão.


O Roger Carvalho tem história, é um grande profissional, mas não tem mais a mobilidade de antão, havendo a necessidade de contratar, para ontem, um zagueiro mais novo, de excelente qualidade técnica, aliada à velocidade e que venha para ser titular. Os que estão no Pici, salvo melhor juízo, não têm essas qualidades.


O segundo ponto passa pelo preparo físico, tendo em vista que o Tricolor dominou até meados do segundo tempo, mas cansou repentinamente, perdendo as forças para reagir e tentar o empate. A partir desse momento o time se mostrou extenuado e passou a ser presa fácil para o Corinthians.


Em terceiro lugar não podemos culpar o Rogério, que tentou, mas as peças que entraram não corresponderam, ademais não tinha muitas opções. O Marlon, que esperávamos fechasse mais os espaços por onde o Pedrinho deitava e rolava, teve que ser deslocado par ao meio. Talvez mereça reparo pelo fato de ter insistindo com o Kieza, que mais uma vez não se encontrou.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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