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HAJA CORAÇÃO!


HAJA CORAÇÃO TRICOLOR! - FOTO DIVULGAÇÃO - HOMENAGEM `NAÇÃO TRICOLOR FEMININA

HAJA CORAÇÃO!

O torcedor, em cujo rol eu me incluo é muito volúvel, mudando de ideia de um segundo para o outro. Nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais o Felipe Alves e o Juninho foram bastante criticados em decorrência desse gol contra, fruto de um lance bizarro.


No momento em que o Fortaleza havia superado o furor inicial do Atlético e já dominava a partida, aconteceu esse lance de desatenção, ou de excesso de confiança, que começava a delinear a nossa provável derrota.


Antes de analisar como um erro crasso prefiro classifica-lo como uma fatalidade em que o Juninho confiou na habilidade do Felipe e atrasou sem olhar a sua colocação e este, por sua vez, confiando que o time se lançava ao ataque não votou em tempo hábil para ocupar uma posição mais segura. Ambos pecaram por excesso de confiança.


Fica a lição não apenas para os protagonistas desse lance estranho, mas para toda a defesa do Tricolor que, de vez em quando, costuma atrasar algumas bolas em situação desconfortável para o goleiro, como se diz popularmente, na fogueira. Evitemos, pois cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.


O episódio está superado, pois os dois jogadores, no decorrer da partida deram a volta por cima, uma volta que ninguém dava. Poderiam ter saído chamuscado e tosquiados, mas saíram ovacionados.


O time, diante dessas vicissitudes e fatalidades continuou jogando bem e fustigando o adversário, até que veio outro revés, pois se o lance do gol contra foi uma fatalidade, o que viria a seguir seria uma imoralidade!


Num cruzamento na área o Roger Carvalho, que não se encontrava bem posicionado e quando o defensor comete esse erro de posicionamento não costuma se dar bem, fez carga no adversário por trás, cometendo a penalidade que não foi unânime, vez que alguns interpretaram o lance como ombro a ombro.


Acontece que a árbitra em cima do lance, ou diante do seu nariz, já que não podemos dizer nas suas barbas não marcou e só depois, alertada pelo VAR assinalou o pênalti, cometendo um erro grave, pois no início da jogada o Carlinhos foi empurrado ostensivamente e a irregularidade não foi assinalada.


O VAR não se deu ao trabalho de examinar o lance no seu nascedouro como tem feito em outras partidas, prejudicando o Fortaleza, que é o recordista nesse quesito, pois foi garfado não somente neste domingo, mas também contra o Grêmio e o Botafogo. Há que se protestar seriamente.


O pênalti foi convertido e o Atlético abriu uma vantagem considerável de 2 x 0 que, presumidamente decretaria a derrota do Leão do Pici, que poderia ser derrotado, não pelo VAR, mas pelos que o manipulam.


Esqueceram apenas de uma coisa: Do outro lado havia um time de bravos, aguerrido e forte que, mesmo diante de todos esses infortúnios, não se entregou por um minuto sequer, passando a buscar o gol com mais intensidade e ímpeto e chegando a um empate histórico e heroico.


O empate foi consignado de pênalti, desta vez existente a favor do Fortaleza, cometido sobre o André Luiz. O Juninho, demonstrando coragem e muita personalidade colocou a bola debaixo do braço e a cobrou, determinando o empate em 2 x 2. Era a sua redenção e um prêmio dos deuses do futebol.


Quando todos esperavam que o Fortaleza não fosse mais garfado a árbitra teve a desfaçatez de assinalar uma penalidade inexistente que poderia decretar a nossa derrota e quer poderia tornar debalde todos os esforços daquela equipe que permanecia inabalável.


O destino, porém, regendo mais uma vez a sorte daquela partida e como se guiado pelos deuses, acolitando-se com a justiça proporcionou ao Felipe Alves a oportunidade ímpar de não apenas se redimir, mas de virar herói.


Pegou a primeira cobrança, porém a árbitra ordenou a sua repetição. Na segunda cobrança o Atlético trocou de jogador e este trocou de canto, mas o Felipe não trocou por nada deste mundo a convicção firme de que poderia defende-la. Dito e feito.


A sua segunda defesa, quase inusitada, pois não é todo goleiro que defende uma mesma penalidade por duas vezes, deixou a torcida atleticana estupefata, cabisbaixa e decepcionada.


Naquela tarde que poderia ser fatídica para o gáudio e a graça de Deus o Felipe, o Juninho e toda a equipe tricolor escreveram uma nova página, de bravura, perseverança e arrojo na história do futebol e do Fortaleza.


O Atlético Mineiro jamais poderia imaginar que o Fortaleza, acostumado às grandes batalhas fosse capaz de tão grande façanha. Assevero que nos meus 61 anos em que torço pelo Tricolor de Aço jamais havia presenciado nada igual. Haja coração!


Por hoje c’est fini.












 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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