FORTALEZA CONQUISTA UMA VITÓRIA IMPORTANTÍSSIMA!
- ADVÍNCULA NOBRE
- 16 de jul. de 2019
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WELLINGTON PAULISTA - MAIS DOIS GOLS IMPORTANTES - FOTO/DIVULGAÇÃO
FORTALEZA CONQUISTA UMA VITÓRIA IMPORTANTÍSSIMA!
O Fortaleza termina a rodada com 13 pontos e na décima terceira colocação, ganhando uma posição com relação à classificação na rodada anterior e, de quebra, passando à frente do nosso rival, numa demonstração inequívoca da importância de uma vitória.
Uma rodada praticamente dentro das previsões, excetuando-se os empates entre São Paulo 1 x 1 Palmeiras, Cruzeiro 0 x 0 Botafogo e Fluminense 1 x 1 Ceará, uma vez que para os especialistas os mandantes eram os favoritos.
O Fortaleza, conforme os matemáticos, o mais indicado para vencer, com 45% de probabilidade, confirmou o favoritismo e venceu o Avaí por 2 x 0. Alguém pode afirmar que o time não fez uma grande partida, no que concordo, mormente no primeiro tempo, contudo, foi eficiente o bastante para aproveitar as poucas oportunidades que surgiram, especialmente em decorrência da grande atuação do Wellington Paulista.
A respeito do nosso centroavante eu havia comentado que ele vinha desempenhando um importante papel tático, mas a torcida nem sempre enxergava a sua entrega e dedicação, posto que o que realmente importava era o gol, que não saía.
Para a maioria dos torcedores e o torcedor de qualquer clube pensa assim, não tinha a menor importância o desempenho tático do WP-9, que se desdobrava em campo, fazia a primeira marcação, chamada de marcação alta, ajudava a recompor o meio e brigava com as defesas adversárias, numa luta quase inglória. O que realmente contava era bola nas redes.
No sábado, contudo tivemos o jogador que a torcida queria, pois o Wellington, além de continuar marcando, correndo e sem medo de errar, taticamente foi o atleta de sempre e, ainda por cima, marcou dois gols. E por que marcou esses gols? Exatamente porque atuou mais perto da pequena área.
No primeiro gol, após cabecear e o goleiro soltar a bola, aproveitou aquele segundo em que a zaga ficou atarantada e sem reação e se antecipando à mesma tocou para o fundo do barbante. Esse gol foi providencial por ter surgido num momento em que o Avaí crescia na partida.
No segundo tento, numa bola cruzada da esquerda do ataque para a direita, no segundo pau, antecipou-se à defesa e quase sem ângulo, cabeceou para baixo tirando toda e qualquer possibilidade de defesa do bom goleiro do Avaí. Dois gols de raro oportunismo.
Provavelmente estou entre aqueles torcedores que cobram um gol do Kieza, o que é muito natural, por se tratar de um centroavante. Ocorre que no jogo de sábado o Kieza, em que pese não ter marcado, fez a sua melhor partida com a camisa tricolor.
Demonstrando muita velocidade se transformou numa válvula de escape pelas pontas, mormente pela esquerda. A continuar atuando assim e o gol passará a ser um mero detalhe. Basta que ele se consagrar contra o Ceará.
O primeiro tempo, até surgir o gol, foi meio sufocante. O Avaí, contrariando os prognósticos, foi uma equipe que jogou aberta, buscou o resultado e no início colocou o Fortaleza em dificuldades, especialmente naquela série de escanteios consecutivos, cobrados pelo Douglas no primeiro pau e muito fechados, ensejando duas cabeçadas que por muito pouco não entraram.
Lá pelos vinte minutos o Fortaleza equilibrou um pouco mais, criou duas chances para inaugurar o marcador, uma exigindo do goleiro uma grande defesa e outra tirado pelo zagueiro quase em cima da linha do gol. Afora isso foi um jogo de poucas chances.
No segundo tempo, o Tricolor dominou mais as ações, muito embora o Avaí continuasse com o mesmo padrão de jogo. A rigor mesmo só apareceu, além da jogada do gol, apenas uma chance desperdiçada pelo André Luiz, que chutou muito fraco, um peteleco.
O Avaí também teve uma grande oportunidade, que levou o Felipe Alves a fazer uma defesa excepcional, pulando como um gato lá no cantinho da trave e colocando a pelota para corner. O Avaí criou ainda outras oportunidades, porém não muito perigosas.
A defesa se houve bem. Faltou um pouco mais de apoio dos laterais, especialmente pela direita, compreensível em decorrência do Gabriel não ser um especialista. A contenção errou poucos passes e faltou um pouco mais de criação, as poucas oportunidades corroboram com o nosso ponto de vista.
O time tinha um problema pela esquerda, que foi sanado quando o Marlon entrou para dar mais consistência ao setor. Os nossos destaques ficam para o Wellington Paulista, não somente pelo gol, mas pelo desemepenho tático e pela entrega; para o Kieza pelo papel tático e para o Romarinho que, após ter adquirido confiança, vem fazendo excelentes partidas. Méritos também para o Ceni.
No Avaí me chamaram à atenção o quarto zagueiro, em função da boa saída de bola e o Douglas que, mesmo acima do peso, faz a diferença com a bola no pé. O modelo do Valentim é muito semelhante ao do Ceni, de modo que antevejo um crescimento técnico para o time catarinense.
Por hoje c’est fini.
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