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O VAR VEIO APENAS PARA BENEFICIAR OS GRANDES CLUBES?


PARA QUE SERVE O VAR?


Quem acompanha regularmente as minhas mal traçadas linhas sabe do meu ponto de vista com relação ao VAR, de cuja implantação fui sempre um defensor intransigente e inflexível e, após oito rodadas da sua implantação no Brasileirão, tenho cá as minhas dúvidas.


A maior diferença e que, por certo, contribuirá para a sua banalização, tem relação com o seu uso em outros esportes, como por exemplo o Tênis e o Voleibol, para citar apenas alguns, em que a imagem das câmaras é absoluta e soberana, e prevalece sobre as convicções da arbitragem, sem que esta venha a perder a autoridade.


No Brasil e ainda não pesquisei para verificar se a sua utilização é diferente com relação ao resto do mundo, mesmo que a imagem seja conclusiva e não admita dúvidas, prevalece o ponto de vista do árbitro, que continua como um semideus. Por essa razão escrevi recentemente que o VAR será desmoralizado no Brasil, antes mesmo do término da primeira fase da Série A.


Não adianta ter VAR se o árbitro ou todo o trio de arbitragem for “caseiro”, “tendencioso” e “venal” e demais adjetivações usadas pelo torcedor que, popularmente, utiliza-se do vocábulo “ladrão” para conceituar uma arbitragem parcial e malévola.


Em oito rodadas na Série A o Fortaleza já foi prejudicado inúmeras vezes, como no jogo contra o Botafogo, fora de casa, quando o placar ainda era de zero a zero e em que aconteceu uma penalidade a seu favor, confirmada pelo VAR e não assinalada pelo árbitro Wagner Reway. Gravem esse nome.


Como se diz no Nordeste esse árbitro mal intencionado ou tendencioso “mereceria uma surra com cipó de mofumbo”. Evidentemente que isso é uma brincadeira, posto que não somos apologistas da violência, contudo uma surra de “mofumbo” dói para o resto da vida.


Queremos deixar patente, outrossim que a violência se manifesta por diversas formas, de modo que o roubo perpetrado contra o Fortaleza, ou contra qualquer outro clube, também é uma “violência”, em se considerando que este vocábulo se origina do latim “violare”, que significa violação das normas.


O VAR no Brasil está sendo mal administrado e quiçá manipulado, pois cerca de 90% dos torcedores brasileiros avaliam que esse recurso, importantíssimo para a lisura no futebol, vem sendo direcionado ou manuseado apenas e tão somente para beneficiar os grandes clubes. E o pior é que já estou acreditando nisso. Queria estar errado!


O time de futsal Sub-13 tricolor conquistou o título da Copa Golaço de Futsal, neste domingo (9), em uma partida disputada contra o Sumov, na quadra do Liceu. O Leão venceu por 5 a 2. Os nossos parabéns para esta garotada que já começa a brilhar no cenário de Futsal do nosso estado.


Ninguém, por mais otimista que fosse, poderia cogitar que o jogador Ederson, lesionado covardemente pelo zagueiro Cleberson, na partida das semifinais contra o Guarany de Sobral, sem que o árbitro Avelar Rodrigo tenha, sequer, aplicado cartão amarelo no infrator, pudesse pensar em atuar ainda no ano em curso, dado à gravidade da lesão.


Vemos com alegria uma reportagem no site oficial, em que o próprio jogador se mostra confiante e desejoso de ainda envergar a jaqueta tricolor nesta edição do Brasileirão.


Além de demonstrar todo o seu otimismo o atleta, em entrevista à TV Leão, agradeceu todo o apoio que vem recebendo:

"Eu sou muito grato à equipe que vem me tratando e me ajudando aqui no clube. É preciso ter paciência para completar os seis meses, fortalecer bem, para chegar na transição na melhor forma possível".


Vamos ficar na torcida para que o jogador possa se recuperar a tempo e venha para ajudar o Tricolor de Aço a conquistar os seus objetivos. O primeiro passa por se manter na competição para 2020, quando o Campeonato Cearense, e falamos do oficial, e não daquele fajuto e a bico de pena, completará 100 anos.


Por hoje c’est fini.











 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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