O VAR VEIO APENAS PARA BENEFICIAR OS GRANDES CLUBES?
- ADVÍNCULA NOBRE
- 10 de jun. de 2019
- 3 min de leitura

PARA QUE SERVE O VAR?
Quem acompanha regularmente as minhas mal traçadas linhas sabe do meu ponto de vista com relação ao VAR, de cuja implantação fui sempre um defensor intransigente e inflexível e, após oito rodadas da sua implantação no Brasileirão, tenho cá as minhas dúvidas.
A maior diferença e que, por certo, contribuirá para a sua banalização, tem relação com o seu uso em outros esportes, como por exemplo o Tênis e o Voleibol, para citar apenas alguns, em que a imagem das câmaras é absoluta e soberana, e prevalece sobre as convicções da arbitragem, sem que esta venha a perder a autoridade.
No Brasil e ainda não pesquisei para verificar se a sua utilização é diferente com relação ao resto do mundo, mesmo que a imagem seja conclusiva e não admita dúvidas, prevalece o ponto de vista do árbitro, que continua como um semideus. Por essa razão escrevi recentemente que o VAR será desmoralizado no Brasil, antes mesmo do término da primeira fase da Série A.
Não adianta ter VAR se o árbitro ou todo o trio de arbitragem for “caseiro”, “tendencioso” e “venal” e demais adjetivações usadas pelo torcedor que, popularmente, utiliza-se do vocábulo “ladrão” para conceituar uma arbitragem parcial e malévola.
Em oito rodadas na Série A o Fortaleza já foi prejudicado inúmeras vezes, como no jogo contra o Botafogo, fora de casa, quando o placar ainda era de zero a zero e em que aconteceu uma penalidade a seu favor, confirmada pelo VAR e não assinalada pelo árbitro Wagner Reway. Gravem esse nome.
Como se diz no Nordeste esse árbitro mal intencionado ou tendencioso “mereceria uma surra com cipó de mofumbo”. Evidentemente que isso é uma brincadeira, posto que não somos apologistas da violência, contudo uma surra de “mofumbo” dói para o resto da vida.
Queremos deixar patente, outrossim que a violência se manifesta por diversas formas, de modo que o roubo perpetrado contra o Fortaleza, ou contra qualquer outro clube, também é uma “violência”, em se considerando que este vocábulo se origina do latim “violare”, que significa violação das normas.
O VAR no Brasil está sendo mal administrado e quiçá manipulado, pois cerca de 90% dos torcedores brasileiros avaliam que esse recurso, importantíssimo para a lisura no futebol, vem sendo direcionado ou manuseado apenas e tão somente para beneficiar os grandes clubes. E o pior é que já estou acreditando nisso. Queria estar errado!
O time de futsal Sub-13 tricolor conquistou o título da Copa Golaço de Futsal, neste domingo (9), em uma partida disputada contra o Sumov, na quadra do Liceu. O Leão venceu por 5 a 2. Os nossos parabéns para esta garotada que já começa a brilhar no cenário de Futsal do nosso estado.
Ninguém, por mais otimista que fosse, poderia cogitar que o jogador Ederson, lesionado covardemente pelo zagueiro Cleberson, na partida das semifinais contra o Guarany de Sobral, sem que o árbitro Avelar Rodrigo tenha, sequer, aplicado cartão amarelo no infrator, pudesse pensar em atuar ainda no ano em curso, dado à gravidade da lesão.
Vemos com alegria uma reportagem no site oficial, em que o próprio jogador se mostra confiante e desejoso de ainda envergar a jaqueta tricolor nesta edição do Brasileirão.
Além de demonstrar todo o seu otimismo o atleta, em entrevista à TV Leão, agradeceu todo o apoio que vem recebendo:
"Eu sou muito grato à equipe que vem me tratando e me ajudando aqui no clube. É preciso ter paciência para completar os seis meses, fortalecer bem, para chegar na transição na melhor forma possível".
Vamos ficar na torcida para que o jogador possa se recuperar a tempo e venha para ajudar o Tricolor de Aço a conquistar os seus objetivos. O primeiro passa por se manter na competição para 2020, quando o Campeonato Cearense, e falamos do oficial, e não daquele fajuto e a bico de pena, completará 100 anos.
Por hoje c’est fini.
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