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ROGÉRIO CENI E FORTALEZA, UMA HISTÓRIA LINDA DE SE VÊ E DE CONTAR!


ROGÉRIO CENI E FORTALEZA, UMA HISTÓRIA LINDA DE SE VÊ E DE CONTAR!


Quanto vale a conquista de uma Copa do Nordeste? Monetariamente o título valeu R$. 1.000.000,00 para o Tricolor, mas para a torcida e para o próprio clube essa conquista não tem preço, mas tem um valor inestimável.


No livro do Jonas Ribeiro de título “O Que Não Tem Preço” temos que “há o que tem preço, o que pode ser comprado com dinheiro. E há também o que tem valor, mas não tem preço, por isso, deve ser conquistado”.


Deduzimos, portanto, que o valor da conquista da Copa do Nordeste é intangível, incorpóreo e incomensurável só podendo ser mensurado pelo coração e doravante fará parte do portefólio das conquistas e títulos do Fortaleza.


Na história do Fortaleza, nos próximos mil anos, essa conquista ora presenciada por todos nós, e para qual muito contribuímos, será louvada em prosa e versos pelas gerações futuras, que se orgulharão de quantos lutaram com determinação por esse título, que não constava do acervo tricolor.


Gerações passarão, mas esse título não passará porque fará parte definitivamente da nossa história. Por essa razão parabenizamos a todos que recolocaram o Fortaleza no caminho das conquistas.


Essas grandes vitórias foram frutos de uma luta e de um trabalho bem articulado a quatro mãos: Diretoria Executiva e Conselhos do Fortaleza; Comissão Técnica capitaneada pelo Rogério Ceni; jogadores e, sobretudo pela Nação Tricolor, que não mediu esforços no apoio o clube.


O treinador Rogério Ceni exerceu um papel preponderante, visto que em cerca de dois anos, transformou um time cabisbaixo e acabrunhado, numa equipe vencedora e confiante no futuro.


Para tanto contou com a valiosa, inestimável e imprescindível colaboração dos atletas, especialmente dos que estão ao seu lado desde o início da sua caminhada vitoriosa no Fortaleza, a exemplo do “Capitão Boeck”.


Em pouco mais de 6 meses, ou mais precisamente em 187 dias, o Tricolor de Aço, o “Leão Indomável do Pici” sob o seu comando, conquistou três títulos da mais elevada monta: Campeonato Brasileiro da Série B de 2018, Campeonato Cearense de 2019 e Copa do Nordeste de 2019.


São poucos técnicos no Brasil que podem se orgulhar de ter conquistado a Tríplice Coroa e por uma equipe que vinha do “Inferno Zodiacal” de 8 anos na Série C e que, de repente, retomando a sua trajetória de glorias, foi guindada ao Paraiso Astral da Série A.


Reconhecendo e querendo evidenciar esse feito memorável, após a conquista da Copa do Nordeste de 2019 um repórter indagou: Rogério de que maneira você se vê na história do Fortaleza? Sem pestanejar e tempestivamente, numa demonstração de humildade o nosso vitorioso treinador, redarguiu: - “Da mesma maneira que o Fortaleza me vê na sua história”.


O Globo Esporte produziu recentemente uma matéria evidenciando o fato do Rogério, em razão dessas conquistas, duas das quais inéditas, já se constituir e se consolidar como o maior e mais importante treinador da história do Fortaleza, posto que ninguém jamais havia conquistado tanto e em tão pouco tempo.


Esmiuncemos a questão: O Fortaleza até então havia conquistado 5 vice-campeonatos brasileiros das 3 Séries: 2 da Série A, 2 da Série B e 1 da Série C, mas nenhum treinador havia conseguido construir uma sequência de conquistas de 3 títulos tão importantes.


Evidentemente que tiramos o chapéu para os monstros sagrados que dirigiram o Fortaleza ao longo do tempo, a exemplo do Moésio Gomes, que levou o clube a grandes conquistas locais e regionais.


No âmbito Nacional aproveitamos para homenagear os treinadores vice-campeões brasileiros da Série A: França em 1960 e Caiçara e Gilvan Dias em 1968. Lembramos, por oportuno, que em 1968, na decisão contra o Botafogo, na primeira partida o Fortaleza foi dirigido pelo Caiçara e na segunda pelo Gilvan Dias.


Prestamos o nosso preito de gratidão ao Luiz Carlos Cruz e ao Zetti, respectivamente vice-campeões da Série B de 2002 e 2004, assim como ao Antonio Carlos Zago, vice da Série C de 2017.


Todos conquistaram títulos importantes, tanto é que nenhum outro clube cearense ostenta uma série tão vitoriosa, contudo, nenhum foi maior do que o Ceni, que nos levou a ser campeões em três dimensões.


Doravante, para voltarmos a questão do posicionamento na história tricolor, aventada pelo repórter, reconhecemos com gratidão que a história do Rogério Ceni e do Fortaleza se entrelaçarão, como se ligados umbilicalmente e para sempre! Uma história linda de se vê e de contar!


Por hoje c’est fini.





 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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