CONTRA A CHAPE: MELHORAR PARA GANHAR
- ADVÍNCULA NOBRE
- 19 de mai. de 2019
- 3 min de leitura

CONTRA A CHAPE: MELHORAR PARA GANHAR
O Fortaleza, logo mais às 16 horas, na Arena Condá, em Chapecó (SC) se digladiará com a Chapecoense, no chamado duelo de 6 pontos em que as duas equipes buscarão a vitória com o intuito de se distanciarem da zona de rebaixamento e de progredirem na competição.
A Chapecoense nas 4 primeiras rodadas somou 4 pontos oriundos de 1 vitória, 1 empate e 1 derrota, apresentando um percentual de aproveitamento de 33,3|%.
O Fortaleza, em 4 rodadas somou 3 pontos provenientes de 1 vitória, zero empate e 3 derrotas. O seu percentual de aproveitamento é de somente 25%, o mesmo do CSA, que também tem 3 pontos e se encontra na zona maldita.
O Tricolor vem enfrentando problemas que vamos disseca-los por meio dos números e, contra números não há argumentos e, de acordo com os especialistas, tem 39% de chances de ser rebaixado; 20,1% de probabilidades de disputar a Sul-Americana; 0,8% de chegar à Libertadores e praticamente 0% de possibilidades de conquistar o título.
Por vezes ficamos um tanto quanto desconcertados diante desse tipo de metodologia utilizado pelos matemáticos, visto que a Chapecoense tem percentuais inferiores aos do Fortaleza, não que não pudesse para ter, mas no momento atual está um pouco à frente. Queiram Deus estejam certos!
São 58,6% de probabilidades de ser rebaixada; 9,6% de chances de disputar a Sul-Americana, 0,2% de disputar a Libertadores e quase 0% de conquistar o título. Se acertarem, bendita Matemática!
Os números nos dizem claramente que o Fortaleza precisa melhorar “com urgência urgentíssima”. Vem jogando bem, mas diz o ditado que “gaiola bonita não dá comida a canário”, donde se deduz que o que importa é a vitória.
Consoante os matemáticos o Fortaleza conta tão somente com 29,7% de possibilidades de vencer, contra 40,5% do adversário, ficando o empate com 29,8% de chances de vir a acontecer. O Empate não é um dos melhores resultados, mas já seria razoável, até porque o Tricolor jogou duas partidas fora e não venceu nenhuma.
Os problemas do Fortaleza, a maioria deles ocorridos na derrota para o Palmeiras, de modo geral são preocupantes. O ataque marcou apenas 2 gols e nesse quesito empata com o Avaí e ganha somente do CSA.
A defesa sofreu 7 gols, 4 dos quais contra o Palmeiras, apresentando um índice de 1,75 gols por partida, dos mais elevados. Se acharmos que o primeiro jogo foi uma espécie de acidente e analisarmos apenas as outras 3 partidas, o índice ficaria de 1 gol por jogo e ainda dos mais altos.
Deduz-se, por conseguinte que para conquistar a vitória esses dois importantes compartimentos hão que funcionar, contudo, ambos dependem de outro, o meio-campo, que se divide em dois subsetores.
O subsetor de contenção, com Felipe e Juninho nos permite acreditar que funcionará muito bem, necessitando de mais entrosamento por parte do Juninho e mais atenção, diria que desmedida, por parte do Felipe.
O problema maior é o subsetor de criação, que não conta com um jogador capaz de explorar as deficiências defensivas do oponente, descobrindo os espaços para deixar os nossos atacantes com possibilidades de marcar.
É muito bom e imprescindível o apoio dos laterais, entretanto o Fortaleza tem que ter mais alternativas. Há que ter alguém capacitado para municiar os atacantes e que ainda apareça com elemento surpresa para chutar em gol.
Encontrando esse jogador teremos uma equipe mais forte, mais bem-acabada, melhor rematada e mais coesa taticamente. Esse no momento é o maior desejo de consumo da Nação Tricolor e para contratá-lo, ao que consta, falta apenas o sinal verde do Rogério.
Por hoje C’est fini.
Comentarios