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FALTA ACERTAR O PÉ


Foto Divulgação


FALTA ACERTAR O PÉ!

FALTA ACERTAR O PÉ!

O Fortaleza empatou em zero a zero com o Athlético Paranaense pelo jogo de ida, ou pelo primeiro embate das oitavas de final da Copa do Brasil, seguramente uma das mais importantes competições do país.


O Tricolor por méritos e por direitos adquiridos está entre os 16 melhores clubes do pais e, em sendo possível, a Nação Tricolor anseia e torce para que consiga jogar as redes em águas mais profundas, tanto pelo avanço e progresso no ranking de clubes da CBF, como pelas cotas financeiras.


Antes de falarmos do jogo temos que fazer um adendo para dizer que o clube está em três competições, todas de grande importância, ou da mais elevada monta e numa delas, a Copa do Nordeste, depende apenas dos seus próprios esforços para arrebatar o título, que não ganha há algumas décadas.


Temos que considerar que o clube tem um elenco resumido e ainda não completamente qualificado, especialmente em posições-chaves, de que é exemplo a meia de ligação, posto que, independentemente do modelo tático, todo time que pretenda alçar voos mais altos tem obrigatoriamente que ter um.


Consoante o Sérgio Papellin a Diretoria de Futebol espera apenas o sinal verde do Rogério Ceni para ir ao Mercado na busca desse jogador e a torcida espera que seja logo. Não defendo essa contratação para me arvorar de ser bamba, mas por ser uma das cobranças da torcida tricolor.


A minha defesa não é ocasional e oportunista. Defendo também porque o próprio Ceni, quando respondeu na noite de ontem uma pergunta sobre sistema tático, fez alusão a esse profissional, deixando transparecer nas entrelinhas que não pode dispor do mesmo por questões orçamentárias. Oxalá sejam sanadas.


Sou um defensor dessa contratação, no meu ponto de vista antes do zagueiro, levando em conta que a nossa defesa, mesmo contando com poucos valores, vai muito bem, particularmente pela excelente recuperação do Roger Carvalho, até há bem pouco tempo inimaginável e cujas boas atuações estão sendo reconhecidas pela torcida.


Em segundo lugar, se examinarmos o domínio territorial do Fortaleza nas duas últimas partidas, em que o time se desdobrou, alternando as jogadas pelas pontas e os cruzamentos, veremos que faltou alguém capaz de encontrar brechas nas defesas adversárias e deixasse os nossos atacantes na cara do gol.


Estão rotulando o jogo de pelada, no que não concordo, teve dois tempos e os times foram bastante aplicados. No primeiro o Fortaleza se retraiu e quase não propôs o jogo, contrariando a filosofia do Ceni, que prima por buscar atuar de forma aguda e por ter o domínio da partida.


Ademais, o meio de campo tricolor, em que se sobressaia somente o Araruna, vez que o Paulo Roberto claudicou em inúmeras jogadas, errou muitos passes e tentou encontrar espaços via ligação direta.


No segundo tempo, mesmo o Atlético sendo uma equipe que primava pela posse de bola, o Fortaleza se impôs, criou oportunidades, uma delas com o Marlon, que podemos chamar de “a bola do jogo”.


Numa partida das mais truncadas, o time paranaense teve no máximo duas chances e numa delas o Boeck fez uma excelente defesa, enquanto o Tricolor teve, pelo menos, três oportunidades claras para matar o jogo.


Temos que fazer alguns descontos. O Tricolor atuou com nove jogadores não considerados titulares absolutos e era natural que o Rogério que conta com um plantel reduzido, poupasse os jogadores que estão mais cansados e extenuados.


Não tivemos grandes destaques, até porque foi um jogo de muita marcação e de pouca criatividade, mas gostei do duo de defesa, do Araruna e do Marlon em termos táticos e na frente do Marcinho. O Marlon se tivesse cacoete de atacante teria assinalado pelo menos dois gols.


Ressalto a personalidade da equipe, que enfrentou no mesmo pé de igualdade uma dos grandes times do futebol brasileiro. Falta acertar o passe e o pé para que os resultados sejam mais auspiciosos.


Por hoje c’est fini.










 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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