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O SANTA CRUZ FOI COMPETENTÍSSIMO NO SEU MODELO DE RETRANCA.


Romarinho - gol importante - "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

COLUNA DO NOBRE

ADVÍNCULA NOBRE

O SANTA CRUZ FOI COMPETENTE NO SEU MODELO DE RETRANCA.



Quando nos predispomos a analisar e interpretar o jogo Fortaleza x Santa Cruz temos que nos ater ao que presenciamos em campo, esquecendo resultados anteriores dos contendores, que servem de balizamento, mas não como argumento inalterável, que não admite réplica.


Para início de conversa o Fortaleza não jogou bem, em que pese ter tido amplo domínio das ações. Essa atuação apenas para o gasto foi reflexo da falta de vida mais inteligente no meio de campo e nesse caso, somos defensores de um meia nato ou de ofício, por entendermos que o jogador que exerce essa função se adapta perfeitamente a qualquer modelo tático.


Os mais antigos hão de convir que o Gerson, “o canhotinha de ouro”, um meia de ligação nato, na campanha mundial de 70, do tri campeonato, teve que recuar um pouco mais para abrir espaço para os demais craques e, mesmo fora da sua real posição, fez lançamentos primorosos e até gols. “Não é a posição que faz o craque, o craque é quem faz a posição”.


Dentro dessa linha de raciocínio descordamos frontal e efusivamente de quantos afirmam que um meia de ligação não se enquadra no modelo do Ceni, pelo contrário, em sendo diferenciado, colaborará ainda mais para o aprimoramento e aperfeiçoamento do sistema.


O Tricolor não jogou bem e afora os problemas de meio de campo citados, a falta de apoio por parte dos laterais concorreram para que os dois atacantes de meio de área ficassem isolados. Para termos uma ideia o Bruno Melo foi à linha de fundo, quando muito em apenas duas vezes e o Tinga, mesmo sendo mais efetivo, também não foi muito intenso.


Outro problema foram as atuações individuais, a exemplo do Paulo Roberto, que torcemos para que se recupere, mas que nos últimos jogos não vem acertando o passo e nem os passes, isso para dizer que os erros de passagem de bola compõem e complementam o conjunto das nossas dificuldades.


A rigor no Fortaleza, naquela partida, apenas dois jogadores atuaram para a frente, de forma vertical: O Osvaldo pouco acionado e que não fez uma das duas melhores partidas e o Edinho que, enquanto teve fôlego deu mais mobilidade e velocidade ao time.


Sonho com um meio de campo, que tenha um jogador que acelere e dê dinamismo ao jogo, caso do Edinho, e outro que acalme e que toque a bola, porém com objetividade, nos momentos em que seja necessário diminuir o ritmo. Essas características se complementam.


Por outro lado, o Santa Cruz atuou de forma muito diferente daquela em que enfrentou o Ferroviário, afoito e desprecavido, posto que não veio para jogar, limitando-se a se fechar em copas no seu próprio campo, para sair nos contra-ataques, aproveitando-se dos nossos erros de passe.


Foi assim que fez algumas estocadas e, pelo menos em duas oportunidades, teve chances para marcar, ressalvando-se que essa fidelidade tática foi mantida em dois terços da partida, ou até levar o gol.


Taticamente o Santa foi praticamente perfeito, concorrendo para que o Fortaleza, sem poder de penetração, por falta de alguém com habilidade para lançar e por falta de apoio dos laterais, andou muito em círculo, limitando-se a tocar a bola horizontalmente e sem muita produtividade.


Para complicar teve um gol legítimo anulado pelo Marielson, que não é a primeira vez que nos prejudica, mantendo o estigma de sermos alvos de “falhas” de arbitragem em todas as partidas, fazendo-se necessário uma providência junto à CBF, por parte da Diretoria.


Por fim, para usarmos um regionalismo dos lados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, ressaltamos que os que acham que o Fortaleza ganhou porque enfrentou um time ruim “vão morrer do baba”, ou babando, pois o importante foi a classificação, não passando o resto de detalhes.


Ontem não pude escrever estas mal traçadas linhas em decorrência de um “pico de pressão”, ocorrido no dia anterior, no Castelão. Fui ao cardiologista, estou fazendo uma bateria de exames, mas estou bem e em repouso. Agradeço a todos que me prestaram socorro, os quais posteriormente vou nominar.


Por hoje c’est fini.










 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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