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PARA QUE SERVE MESMO O VAR?


PARA QUE SERVE MESMO O VAR?

Precisamos reaprender a vencer fora de casa. Saímos duas vezes nesse Brasileirão e não nos demos bem, visto que contra o Palmeiras foi um desastre, 4 x 0, que esperamos e torcemos para que não mais se repita e no embate diante do Botafogo sucumbimos por 1 x 0.


Não vamos mais nos reportar à partida contra o Palmeiras, isto porque já choramos as lágrimas que poderíamos chorar. Contra o Botafogo foi uma derrota que nos deixou acabrunhados, em considerando que o resultado mais justo seria o empate e que até tivemos oportunidades para sair na frente.


A pergunta que não quer calar, no entanto, com relação à arbitragem é uma só: Para que serve o VAR, ou o árbitro de vídeo, para usarmos o português que tanto amamos, ou esta “última flor do Lácio, inculta e bela”, como dizia Olavo Bilac no seu poema Língua Portuguesa?


O VAR detectou a penalidade cometida sobre o Wellington Paulista, que foi empurrado acintosamente pelo zagueiro dentro da área e o árbitro, por seu livre arbítrio não marcou. A conclusão a que chegamos é a de que o VAR, diante de um árbitro caseiro não vale nada e era bem melhor que não tivera, pois lhe falta autonomia.


Alguém pode argumentar que o árbitro pode ter cometido outro erro, que não ficou bem claro, no lance em que o atacante do Botafogo foi pretensamente derrubado. No meu ponto de vista se a falta marcada fosse, e o lance ocorreu nas barbas do árbitro, seria fora da área.


Podem redarguir ainda que a marcação de uma penalidade não garante que o beneficiário possa vencer o jogo, no que concordo plenamente. Ocorre que se fosse marcada e convertida o jogo mudaria de feição, porque o Botafogo sairia para buscar o resultado, abrindo espaços para os contra-ataques tricolores, que poderiam redundar em mais gols.


Inquestionavelmente ocorreu um erro gravíssimo do árbitro, cuja falta deve ser reclamada junto à CBF, tanto por prejudicar o Fortaleza, como por desmoralizar um sistema, que funciona nos outros esportes com eficiência, porque neles o VAR é absoluto.


Fosse para prevalecer a vontade do árbitro não precisaria de VAR. O Brasil, contudo, é assim mesmo. É um país em que as normas e as leis são desmoralizadas ou não cumpridas e, por essa razão, reina a impunidade. Esse estigma há que ser mudado, porém não acredito que o seja com a Justiça que temos que, via de regra, favorece os poderosos.


O nosso negócio é futebol, e nesse diapasão e com relação ao rendimento do time concordo plenamente com o Rogério Ceni, quando reclamava mais intensidade, ou em outras palavras, mais aplicação da equipe.


A impressão que tive e posso estar errado ou não, é a de que a esquipe tricolor não acreditava na possibilidade de sair vitoriosa, sendo muito branda com o adversário, a quem poderia ter agredido mais e de forma mais contundente.


Acreditasse mais um pouquinho e o resultado poderia ter sido outro, entretanto, alguns problemas, para que o time tenha mais segurança e a torcida mais confiança, precisam ser resolvidos, principalmente com referência ao meio de campo e ataque.


O meio de campo, bom na marcação, especialmente com a entrada do Araruna e que pode ficar melhor com o retorno do Felipe, se ressente da ausência de alguém que nos momentos de sufoco toque a bola, acalme os nervos, transmita tranquilidade ao setor e refreie o ímpeto dos adversários.


O ataque, e não sou viúva do Croinha, Geraldinho Saravá e outros e, recentemente o Gustavo, necessita de alguém que jogue no meio da zaga, nem que seja, no mínimo para preocupa-la e evitar que atue livre e possa avançar. Nenhum dos nossos três atacantes têm essas características.


Levamos dois gols bestas de cabeça, o primeiro contra o Palmeiras e agora contra o Botafogo, sem que a zaga subisse, ou estivesse no rebote, após a defesa do goleiro, conforme aconteceu ontem, em que essas duas deficiências apareceram de forma cristalina e num mesmo lance. Há que se acertar essa insuficiência.


O Fortaleza jogou bem, poderia até ter empatado ou vencido, mas ficou no meio de caminho e há que se recobrar e reaver essa capacidade de vencer, mesmo em meio às dificuldades. Foi uma derrota que me deixou frustrado, mesmo assim, no todo o time merece nota 7 e o Felipe Alves nota 9.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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