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NOVAMENTE O ATHLETICO!

Vamos virar a chave, termo muito em voga no futebolês que, de vez em quando apresenta os seus modismos, alguns dos quais passageiros, para dizer que temos que, por um momento, mudar o foco ou a atenção para as “oitavas” da Copa do Brasil.


As oitavas são compostas pelos 5 heróis, remanescentes dos 80 clubes que iniciaram a competição e mais 11 equipes, cujo pelotão é formado por 8 clubes oriundos da Libertadores e mais 3 complementares: campeões da Série B, Copa do Nordeste e Copa Verde.


Ontem foi o sorteio na sede da CBF e como a palavra sorteio vem de sorte, alguns sortudos se deram bem. Casos do Palmeiras e do Grêmio que se digladiarão com adversários tidos e havidos como mais fracos, pelo na atual conjuntura.


Segue-se ainda nesse grupo dos favoritíssimos o Internacional, que enfrentará o Paysandu, que perdeu o paraense para o arquirrival Remo e que deve priorizar a Série C.


No grupo dos confrontos equilibrados teremos São Paulo x Bahia, em que o time paulista vem procurando se afirmar com um time relativamente jovem e Fluminense x Cruzeiro, embora o time mineiro tenha um leve favoritismo.


Nos três embates reputados como mais difíceis alinham-se Fortaleza x Athletico Paranaense; Atlético Mineiro e Santos e Corinthians e Flamengo. Corinthians e Flamengo reeditarão o confronto das semifinais de 2018, em que o time carioca foi eliminado.


Nesses três confrontos os especialistas estão apostando no Flamengo, que desta vez passaria pelo Corinthians; no Atlético Mineiro, pelo seu histórico na competição e no Fortaleza, em razão do equilíbrio técnico e do comando do Rogerio. Com relação ao Fortaleza, oxalá estejam certos.


Examinando as duas partidas do Fortaleza, contra o Palmeiras e Athletico fizemos algumas ilações, especialmente com relação ao meio de campo. Iniciamos pela contenção e a conclusão a que se chega é a de que o Paulo Roberto não tem reeditado as suas boas atuações do início do campeonato.


A torcida tem se manifestado em favor da dupla Felipe e Araruna, este produzindo mais no setor de meio campo do que na lateral, embora no jogo contra o Athletico tenha atuado a contento na lateral.


Ainda no meio de campo, embora o termo “posição” esteja quase em desuso no futebol moderno, vez que taticamente os treinadores enfatizam a “função” desempenhada pelo jogador, a conclusão a que se chega é que o time se ressente da ausência de um meia que dê mais equilíbrio ao time.


Na partida contra o Palmeiras o Edinho, em decorrência do apagão total por que passou o time, e ainda em razão da forte marcação do adversário no setor, não teve chances de desenvolver um bom futebol na “função” de meio campista.


Contra o Athletico, porém, teve um excelente rendimento, que deve animar o Rogério Ceni a continuar aproveitando-o nessa posição, vez que teve grande atuação.


O atleta Paulo Roberto Valoura Junior, o Juninho foi regularizado e já se encontra à disposição do Rogério Ceni. O atleta que vinha atuando pelo Ceará, não tem qualquer problema para entrar em campo, visto que não lhe falta ritmo de jogo, pode ressentir-se um pouquinho da falta de entrosamento.


Boa parte da torcida aposta na futura dupla Felipe e Juninho no setor de contenção, haja vista que os dois são bons marcadores, sabem o que fazer com a bola e chutam à média distância.


Muita gente tem feito críticas por avaliar que o Rogério, de forma muito afoita, atua com quatro atacantes, por não ter tido a sensibilidade para enxergar a distribuição tática da equipe, que não é das mais rígidas.


Todos voltam para marcar e o Edinho tem muita liberdade para criar e, inclusive, concluir em gol. Acredito que falte encontrar o ponto do doce apenas com relação ao atacante fixo, que atue mais próximo da pequena área.


A nossa esperança é a de que o Edinho, que não é um neófito, vez que atuava como meia nas categorias de base, possa se readaptar com brevidade à nova atribuição, acabando com a dor de cabeça nossa e do Rogério Ceni.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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