VITÓRIA PARA NINGUÉM BOTAR DEFEITO!
- ADVÍNCULA NOBRE
- 2 de mai. de 2019
- 3 min de leitura

EDINHO - O NOME DO JOGO!
VITÓRIA PARA NINGUÉM BOTAR DEFEITO!
O Fortaleza conquistou uma grande vitória sobre um clube que vem se destacando no futebol brasileiro e sul americano há algum tempo. Em dezembro do ano passado, em decisão dramática via cobrança de pênaltis, após 1 x 1 no tempo normal, venceu o Junior Barranquila por 5 x 3 e conquistou a Copa Sul-Americana, o seu primeiro título internacional.
Em 2019, disputando o paranaense com os aspirantes, ou o time alternativo, como está muito em voga, conquistou o bicampeonato paranaense e até o treinador não era o titular, vez que foi comandado pelo Rafael Guanaes, que se sagrara campeão da Copa São Paulo.
Com o time titular e sob a batuta do Tiago Nunes está disputando a Libertadores e já classificado para as oitavas de final, ao lado do Boca Junior, com quem decidirá o primeiro lugar do grupo, jogando pelo empate, visto que está na primeira colocação, com um ponto a mais.
Ressalte-se que pela Libertadores venceu o poderoso Boca Juniors por 3 x 0 e pela primeira rodada do Brasileirão goleou o Vasco por 4 x 1 e por esse motivo era o favorito absoluto contra o Fortaleza, que vinha de uma derrota acachapante para o Palmeiras, por 4 x 0.
Fiz esse preâmbulo para deixar patente que o desafio do Tricolor era grande, haja vista que enfrentaria uma equipe muito qualificada e de muito entrosamento, próprio de um time formado desde o ano passado.
Não foi por acaso que teve total domínio de bola, tanto é que deu as cartas por cerca de 60% da partida e teve momentos que chegou aos 70%. O Fortaleza modificado, por questões táticas e em face de problemas clínicos foi, no entanto, uma equipe que atuou com determinação e com muita competência.
Taticamente o Rogério preferiu o Araruna na direita, sacando o Tinga, que não se houve bem contra o Palmeiras e escalou o Kieza na vaga do Wellington Paulista, muito esforçado taticamente, mas que vinha sem marcar.
Clinicamente perdeu o Felipe com uma lesão no joelho, que esperamos não seja grave e o Osvaldo, ao que parece com problemas no aparelho digestivo e que entrou no final, sendo decisivo para a construção da vitória.
O Athletico, conforme dissemos, teve mais posse de bola, mas ao final do segundo tempo, assim como o Fortaleza, acusou o cansaço, a diferença é que o Tricolor sentiu menos, além das alterações do Rogério surtirem o efeito desejado.
O Tricolor, que marcara logo aos dois minutos da partida, com um belo gol do Edinho, o melhor da partida, sentiu um pouco a pressão do adversário e no finalzinho do primeiro tempo cedeu o empate, numa cabeçada do zagueiro, que subiu livre e sem ser incomodado pela zaga, notadamente pelo Roger Carvalho, que não subiu.
No segundo tempo o time paranaense continuou dominando e até nos dava a impressão de que poderia sair vitorioso, mas eis que o Ceni, tirando uma carta da manga, colocou o Osvaldo que já estava menos debilitado e que poderia dar outro alento ao time. Bingo!
Numa jogada idêntica à do gol marcado contra o Ceará, pedalou em cima dos zagueiros e tocou na medida para o Wellington Paulista que enfim desencantou.
Similarmente ao que acontecera com o Edinho no jogo contra o nosso rival, o nosso centroavante se antecipou à zaga e apenas desviou do goleiro para consignar o gol, que seria o da vitória.
Não podemos afirmar que o Fortaleza fez um primor de partida, mas podemos dizer e sem medo de errar, que foi um time aplicado, que soube suportar a pressão imposta por um adversário dos mais qualificados.
A maior superação ocorreu no plano psicológico, posto que, após a derrota desconcertante para o Palmeiras ergueu a cabeça e, conforme alguém frisou, soube se reinventar e conquistar uma vitória para ninguém botar defeito. Estamos felizes.
Por hoje c’est fini.
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