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CEARENSE: UMA CONQUISTA DE BRAVOS!


CEARENSE: UMA CONQUISTA DE BRAVOS!


Para os adversários do Fortaleza, o que inclui boa parte da imprensa, especialmente o segmento que trabalha, atendendo a interesses não confessos, para tirar o Rogério Ceni do clube, possivelmente por inveja ou aversão, avaliava que o título do nosso rival eram favas contadas, servindo os dois jogos apenas para confirmação.


Os números arrasadores do time corroboravam com esse ponto de vista. O Ceará chegou à final apresentando números tidos como irrefutáveis, que o credenciavam como virtual campeão: 19 pontos, relativos à 5 vitorias, 4 empates e nenhuma derrota.


Ataque demolidor que havia assinalado 22 gols e a defesa, por sua vez, havia sofrido apenas 6. O saldo positivo de 16 gols, por si só era quase o dobro da artilharia do Tricolor.


Esqueceram apenas de um ponto, muito comum e que de quando em vez se repete de forma frustrante: O Futebol é pontilhado de subjetividade não apresentando, pois, consonância com as ciências exatas.


Na Matemática 2 + 2 são quatro, enunciado que permanecerá imutável até à consumação dos séculos. No futebol 2 + 2 podem ser 5, pois basta uma bola perdida para pôr fim a qualquer teoria científica.


A subjetividade estava no fato de que o Ceará vinha ciando de produção, embora a vitória sobre o Floresta tenha maquiado um pouco a situação. Havia sido desclassificado da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste, surpreendido nesta competição pelo Náutico dentro de casa.


O Fortaleza, mesmo passando na bacia das almas pelo Floresta, e deve agradecer muito ao goleiro Felipe Alves, havia vencido o Guarany nas semifinais por dois resultados magérrimos, ambos de 1 x 0, mas vinha de um triunfo esmagador sobre o Vitória, por 4 x 0, animando de vez o torcedor.


O time cresceu ainda mais de produção contra o Ceará, fez 2 gols, mas poderia ter marcado mais, e naquela partida o adversário andou pressionando no final do jogo, mas agia como se não mais acreditasse nas suas probabilidades.


Veio para o jogo de ontem e teve até mais posse de bola, tendo em vista que o Fortaleza, optou por espera-lo no seu campo para sair no contra-ataque, mas o seu domínio era muito frágil e insipiente, como se lhe faltasse atitude.


Essa foi a sensação que me ficou, vez que a meu ver faltou raça ao nosso adversário, como se os jogadores estivessem em campo apenas para cumprir a obrigação. Sentia-se a ausência do “estalo” e do ímpeto, ou como dizem modernamente os treinadores, faltou intensidade.


O Fortaleza foi um time que sabia o que queria, não se acovardou, tanto é que entrou em campo com 4 atacantes, com o objetivo claríssimo de dobrar a marcação e de neutralizar as investidas dos laterais do oponente obtendo sucesso na empreitada.


Até que aos 10 minutos de jogo o Edinho, que não é exatamente um especialista nesse quesito, cobrou com maestria uma falta na entrada da área pela esquerda e a bola se chocou com o travessão sobrando livre para o Roger Carvalho mergulhar de peixinho, como se fora centroavante e decretar a vitória e o título do Tricolor


Vitória merecida. Alguém pode afirmar que o Ceará criou mais chances de gol, tanto é que o Felipe Alves fez milagres quando se fez necessária a sua intervenção, mas na verdade o Fortaleza esteve muito mais perto do segundo gol, do que o Ceará do tento de empate.


O Fortaleza foi muito mais objetivo nas poucas chances que criou e além da tradicional valentia, durante toda a partida esteve muito compenetrado e focado na consecução dos seus objetivos.


Os dois melhores jogadores do Fortaleza no campeonato foram o Edinho e o Osvaldo, seguidos do Felipe Alves e do Felipe, mas todos estiveram num mesmo nível e merecem os nossos parabéns e agradecimentos. Uma conquista de bravos.


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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