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ACREDITEMOS! O FORTALEZA É CAPAZ DE GRANDES PROEZAS!


ACREDITEMOS! O FORTALEZA É CAPAZ DE GRANDES PROEZAS!

No dia de um Clássico-Rei a cidade dá uma guinada de trezentos e sessenta graus e tudo gira em torno do nosso principal produto esportivo, tipo exportação, cuja importância é reconhecida aqui e alhures.


A cidade amanhece engalanada, especialmente pelos matizes inigualáveis da camisa tricolor que, indiscutivelmente está entre as mais bonitas do mundo. Vermelho do sangue e do espírito de luta; azul da fidalguia e branco da paz, que todos buscamos construir.


Temos dúvidas com relação à realização da partida deste domingo, 14 de abril do ano da graça de 2019, tendo em vista que desde o final da noite de ontem e tendo sequência por todo o dia de hoje, vem chovendo torrencialmente em Fortaleza. São quase 12 horas de chuvas ininterruptas e será que a drenagem do Castelão suporte tamanho castigo?


A imprensa em tempos de clássicos apresenta, especialmente nos jornais, que explora como manchetes, e como seria obvio, visto que este é o seu papel de bem informar, estatísticas acerca do confronto.


Embora haja algumas poucas divergências de uma estatística para outra, estas dão conta de que há uma leve supremacia do nosso rival nesses embates, nos jogos oficiais, por exemplo, de 10 vitórias.


Sem contestar as estatísticas, mas enfatizando que nos dias de clássico eles aparecem sobejamente em quase todos os jornais, fizemos um levantamento diferente, até porque os dados apresentados de forma recorrente já pertencem à História.


Pesquisamos o histórico desses confrontos no século atual, ou seja, no 21, não sendo demais lembrar que cada século inicia com o ano 01 e termina no ano 00. O Século 20 terminou em 2000 e o século 21 iniciou em 2001, de modo que estamos vivenciando 19 anos dessa nova era.


Se formos para uma simples operação fundamental e diminuirmos 2019 de 2001, a contas não bate, isto porque encontraremos o número 18, contudo, considerando que o ano 2001 faz parte do conjunto, então teremos 19 anos, teoria muito bem explicada pelos matemáticos.


Nesses 19 anos verificamos que acontecer 69 (sessenta e nove) confrontos, nos quais o equilíbrio é muito grande, mas o Fortaleza tem uma pequena vantagem. Foram 23 vitórias tricolores; 25 empates e 21 derrotas.


O interessante nessa história é que o Fortaleza fechou o século 20 com chave de ouro. Frustrou no ano de 2000 o penta do Ceará, que seria legítimo, e nesse ensejo aproveitamos para homenagear o Jorge Mota, que comandou esse grande feito, evidentemente que com o apoio dos seus pares.


Indiscutivelmente o Jorge Mota há que ser reconhecido como o timoneiro desta conquista, posto que, além de conquistar um título, após sete anos de jejum, ainda evitou o pentacampeonato do rival.


Nessa época e não devemos nos envergonhar dela, o Time de Porangabuçu nadava em dinheiro, graças a grandes patrocinadores, a exemplo do Banco Icatu, enquanto o Fortaleza fazia campanhas para arrecadar o suficiente para a sua sobrevivência. Foi a campanha vitoriosa do “tostão contra o milhão”.


Em 2000 foi o ano seguramente de mais embates entre Fortaleza e Ceará, num mesmo certame, em número de 7 e o nosso rival não venceu nenhum. Foram 5 vitórias e dois empates. O Fortaleza marcou 14 gols e sofreu somente 3, ostentando um saldo positivo de 11 gols.


Estou rememorando esses fatos para patentear que mesmo o Ceará tendo ampla vantagem, o Fortaleza no decorrer da sua trajetória não tem se intimidado diante das vicissitudes e das dificuldades e tem conquistado vitórias memoráveis. Somente o Tricolor é capaz de grandes proezas.


Para realizar mais uma grande façanha o nosso incentivo será fundamental. Todos ao Castelão!


Pensamento do Dia: A proeza é a destreza da realeza.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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