TOQUE DE LETRA
- ADVÍNCULA NOBRE
- 12 de abr. de 2019
- 3 min de leitura

O TOQUE DE LETRA é um texto com uma visão mais crítica.
Matéria de um jornal da cidade: “O escrete comandado por Lisca larga na frente com a vantagem adquirida por ter a melhor campanha”. Até aí o autor da matéria, que não consegui identificar tem razão, porém...
Queira me desculpar o autor dessa matéria, mas não consegui entender uma frase e pergunto: Desde quando o Ceará é escrete? Sugiro que consulte o dicionário, pois “escrete”, no geral se refere à seleção e no particular à seleção brasileira.
O Ceará sendo campeão tem que dividir as honras com Ferroviário e Floresta que, juntos tomaram 13 gols, sem falar no empate em 2 x 2 conseguido pelo time da Vila Manoel Sátiro. Os dois juntos proporcionaram ao Ceará um saldo positivo de 11 gols.
O paulista Raphael Claus, árbitro da FIFA será o mediador da partida entre Fortaleza x Ceará. Ainda continuo defendendo a necessidade do VAR, pois já vi o Simon, à época árbitro da FIFA, nos garfar e não ter sequer a hombridade de reconhecer o erro.
Fortaleza absoluto em público no Cearense. Até às semifinais foram 88.525 pagantes contra 22.371 do nosso rival. Um verdadeiro banho!
O Fortaleza chega à final apresentando a melhor defesa, com apenas 5 gols sofridos contra 6 do rival.
Em gols marcados não há como concorrer, vez que como dissemos o Ceará foi presenteado com 13 gols por Ferroviário e Floresta, sendo absoluto nesse quesito.
O artilheiro do nosso rival é o Ricardo Bueno com 4 gols.
Do Fortaleza é o Ederson com 3 que, por motivo de contusão não estará em campo.
Desse modo os artilheiros do Fortaleza são Osvaldo e Júnior Santos, ambos com 2 gols.
Será que existe isenção no futebol cearense? Vamos a alguns casos em que essa isenção é questionada:
O diretor do Departamento de Árbitros, que já não está entre nós e esperamos que Deus o tenha em bom lugar, promoveu um seminário de arbitragem, com árbitros do Nordeste.
Os participantes do evento ao se dirigirem uma churrascaria para almoçar causaram estupefação e até indignação de alguns tricolores presentes.
Acontece que todos os árbitros, sem exceção e independentemente do estado de origem, vestiam uma camisa do Ceará.
Indagado sobre o assunto o coordenador e promotor do encontro informou que o nosso rival havia gentilmente cedido as camisas. E onde fica a ética e a decência?
Os auditores do TJD-F adentravam ao Castelão com uma carteira emitida pelo Ceará, isso na gestão do então presidente e hoje diretor jurídico do Ceará. A pergunta é a mesma: Onde ficam a decência, a ética e a coerência?
O presidente do TJD-F, à época, Dr. Fred Bandeira declarou que iria acabar com essa aberração. Será que acabou? Não sei.
O que sabemos é que até as cores do Tribunal mudaram e agora são pretas e brancas. Antes, pelo menos eram verdes e amarelas. O RJD-F pode não gostar de críticas, mas quando censuramos o fazemos a partir de fatos concretos, como este.
Cada um se veste como quer, entretanto, a postura e a fleuma de cada cargo tem as suas regras. Do mesmo modo que não vamos à praia de paletó e gravata, não vamos a uma reunião importante vestidos com calção de praia. Ponto pacífico.
Na reunião de hoje da Federação, para providências relativas ao clássico, o presidente da Comissão de Arbitragem vestia uma camisa de quais cores? Quem adivinhar ganha um pirulito. Falou preto e branco? Adivinhou. Onde fica o decoro do cargo?
Os inimigos ficam frustrados e saltitantes pelo fato do Rogério Ceni ser um profissional exemplar e um homem de palavras e de princípios e com uma história sem máculas.
Para tristeza dessa turba e dessa trupe o Rogério segue no Fortaleza e cada vez mais blindado. Fará história no clube.
A demain!
Matéria de um jornal da cidade: “O escrete comandado por Lisca larga na frente com a vantagem adquirida por ter
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