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COLOQUEMOS AS BARBAS DE MOLHO


COLOQUEMOS AS BARBAS DE MOLHO.


“Quando vermos as barbas do vizinho queimando devemos colocar as nossas de molho”, nos diz o ditado popular de muita sabedoria, ensinando-nos sobejamente que não devemos tripudiar a derrota dos nossos rivais, muito especialmente quando estivermos no mesmo barco e navegando no mesmo mar aberto e sujeitos às mesmas procelas.


Fazíamos ontem, na nossa coluna, uma análise fria e racional e, sobretudo desprovida de qualquer paixão, que o Ceará teria um grande desafio pela frente, um verdadeiro abacaxi para descascar, essas foram literalmente as nossas palavras.


E em que base defendíamos essa tese? Espelhado no fato de que o Náutico, após ter sido derrotado pelo Fortaleza em casa, na rodada inicial, por 3 x 1, vinha ostentando como cartão de visitas uma invencibilidade de 17 partidas, 7 das quais na Copa do Nordeste.


Demonstrávamos também que o time pernambucano fora de casa apresentava um percentual de desempenho de 73,33%, encontrando-se invicto, inquestionavelmente uma das maiores produtividades da Copa do Nordeste entre os oito clubes, se não a maior.


Por outro lado, o Ceará, que vinha de uma boa vitória sobre o Corinthians fora de casa, possivelmente avaliou que poderia passar pelo Náutico sem dificuldades, com o time mesclado, e a história está nos mostrando que o futebol, em todos os recantos do Brasil, que vem de anos de safras magérrimas está nivelado por baixo.


Fizemos esse preâmbulo para reforçar a ideia e a proposição de que uma partida de futebol não é um produto pronto e acabado, cujo resultado se possa antever antecipadamente, visto que existe fatores que podem em questão de segundos mudar o seu resultado.


Na outra partida envolvendo o Santa Cruz e o CRB os matemáticos acreditavam que o empate era a possibilidade mais forte com 36,6% de chances de vir a ocorrer e se erraram feio com relação ao Time de Porangabuçu, com relação a esse prognóstico acertaram em cheio, visto que o jogo em tempo normal teve o escore de 1 x 1.


O Santa Cruz se classificou nos pênaltis, vencidos por 8 x 7 e agora espera o resultado de Fortaleza e Vitória, com cujo vencedor medirá forças numa das semifinais, reunindo os dois clubes classificados do Grupo A.


O Náutico, que eliminou o nosso rival, espera de camarote o resultado de hoje à tarde, no Almeidão, que tem como atores principais Botafogo (PB) x CSA, numa partida que envolve duas equipes que tiveram bons desempenhos no Grupo B da competição.


O Botafogo se classificou em segundo do Grupo B, com 18 pontos, ou seja 5 a mais do que os pontos conquistados pelo Fortaleza, o primeiro do Grupo A. Na fase de classificação conquistou 5 vitórias, 2 empates e não sofreu nenhuma derrota, constituindo-se num dos poucos invictos do certame.


O CSA se garantiu nas quartas de final por ter conquistado o terceiro lugar da chave, tendo somado 16 pontos, relativos 4 vitórias, 4 empates e zero derrota, de modo que teremos um choque de invictos.


Para esse embate, de acordo com os matemáticos, o time paraibano é o mais indicado para conquistar a vaga nas semifinais com 37,1% de probabilidades. O empate, a segunda alternativa mais forte, fica com 33,2% e a possibilidade de triunfo do CSA conta com 29,7%.


Ao nosso ver o empate é a opção mais provável de vir a acontecer, que é a melhor opção do ponto de vista do Tricolor, isto porque os dois times não desgarram muito em termos de pontuação, haja vista que a pontuação geral é quem vai determinar o mando de campo na final.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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