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SE TIVESSE QUE HAVER UM VENCEDOR ESTE SERIA O FORTALEZA.


Edinho infernizou a defesa do adversário



SE TIVESSE QUE HAVER UM VENCEDOR ESTE SERIA O FORTALEZA.


Dizíamos no Toque de Letra de ontem que apostávamos quase todas as nossas fichas no empate entre Ferroviário e Horizonte e deixávamos apenas uma para a possibilidade de vitória do time do tabuleiro cearense e acertamos na mosca.


Esse empate em 1 x 1, embora a vitória fosse melhor, de certa forma segurou o time da Barra do Ceará, que tem um jogo a menos, a ser disputado na próxima quarta-feira, dia 13, contra o Guarany em Sobral.


Será um jogo dificílimo porque o Guarany em vencendo chegará a 9 pontos e ultrapassará o próprio Ferroviário, credenciando-se para disputar a classificação contra o Atlético Cearense na última rodada.


O Ferroviário perdendo ficará na obrigação de vencer o Ceará na rodada final da Segunda Fase, isto porque se não o fizer correrá o risco de ser ultrapassado por Guarany, Fortaleza e Horizonte.


Contestava e vaticinava, outrossim, aos que apregoavam que o Ceará passaria por cima do Fortaleza como um “rolo compactador”, recomendando-os a tirar o cavalinho da chuva porque o Tricolor vinha chegando e vimos isso no jogo de ontem.


O Fortaleza fez uma excelente partida, propôs as ações durante os 90 minutos, correu riscos porque precisava da vitória, porém ratificou o nosso ponto de vista de que vem crescendo de produção e na hora certa.


Começamos pelo ataque para dizer que esse importante setor apresentou muita desenvoltura e velocidade, colocando em pânico o sistema defensivo do adversário e criando inúmeras possibilidades, infelizmente todas desperdiçadas.


O Júnior Santos desperdiçou quatro, duas delas frente a frente com o goleiro, a última nos acréscimos, quando recebeu uma bola açucarada do Marcinho, que puxou de forma eficiente um contra-ataque, que poderia ter sido mortal.


Nesse lance, faltou ao nosso centroavante uma técnica mais apurada, posto que, se tivesse feito a chamada “cavadinha” teria evitado que o volante Juninho se jogasse sobre a bola e evitasse o gol, com o goleiro já batido.


O Edinho, por sua vez perdeu duas chances claríssimas de gol, uma delas quase embaixo do travessão e outra com o gol livre, em que chutou para o alto tirando do goleiro e também do gol. Uma lástima que concorreu para que as bolas que entraram contra o Confiança não entrassem contra o Ceará, que pelou um porco.


Diante dessa análise alguém menos avisado pode pensar que o Ceará não jogou nada e que ficou completamente à mercê do Fortaleza e não foi bem assim. O Time de Porangabuçu colocou uma bola na trave e outra no travessão e perdeu outras duas oportunidades, contudo não tão claras quanto as do Fortaleza.


Foi um jogo movimentado, franco e aberto, em que qualquer das duas equipes, pelas circunstâncias, poderia ter saído vitoriosa, até porque gol perdido não conta para o resultado da partida e nem bola na trave.


Com relação ao time o Boeck fez somente duas defesas providenciais, uma delas no finalzinho, num chute traiçoeiro do Juninho, que saiu clicando, obrigando-o a colocar a bola para escanteio, num esforço quase sobre-humano.


Afora o perigo das duas bolas nas traves e essas duas defesas o nosso goleiro teve uma vida tranquila, merecendo o nosso aplauso pelo desempenho nas duas defesas, cujo insucesso poderia ter nos custado a derrota.


Os nossos laterais estiveram bem, até que o Tinga se contundiu, sendo deslocado para a posição o Paulo Roberto, que deu mais segurança na marcação.


O Carlinhos teve apenas uma falha em que foi forçado a fazer uma falta de risco, pois se praticada com um milímetro a mais seria pênalti. No cômputo geral os nossos laterais deram conta do recado.


O miolo de zaga mostrou segurança, tendo apresentado apenas um erro na saída de bola, se não me engano do Roger Carvalho, que resultou em perigo iminente de gol. Afora isso não há o que reclamar, pelo contrário, merece elogios, pois enfrentou o melhor ataque da competição e tirou de letra.


A contenção sem reparos, apenas recomendando ao Felipe mais cuidado, pois perdeu uma bola que nos deixou de calças curtas. No setor de engenharia o Dodô esteve bem até que cansasse. O ponto alto do Tricolor foi o ataque, especialmente com o Edinho pela direita e o Osvaldo pela esquerda.


O Marcinho substituiu o Osvaldo, mas não quebrou o ritmo. O Derley deu mais consistência ao setor de marcação e o Wellington não teve tempo de aparecer e me pareceu um pouco fora de ritmo.


Em suma: Um jogo eletrizante, disputado palmo a palmo e sem violência em que pelo que criou e pela proposta de jogo, se tivesse que haver um vencedor este deveria ser o Fortaleza.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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