top of page

FORTALEZA – UMA ANÁLISE DO ELENCO


FORTALEZA – UMA ANÁLISE DO ELENCO


Tenho observado com muita atenção e com isenção parte da imprensa questionando os nossos dois times, concluindo que os mesmos ainda não estão prontos para o rojão, ou a jornada das mais difíceis da Série A. Não vou me preocupar com a situação do rival, pois o nosso foco é o Fortaleza.


Fácil de responder sem nenhuma guerra de nervos ou sensacionalismo. Eu, a Nação Tricolor, a Diretoria e o Rogério Ceni sabemos que o time ainda não está pronto, especialmente por contar com alguns claros no elenco e em posições-chaves.


Começamos a nossa análise, evidentemente que pelo gol e a nossa conclusão é de que estamos bem servidos. O Boeck, por exemplo, no último jogo esbanjou categoria e passou confiança para a torcida. O Felipe Alves vem buscando o seu espaço e não tem decepcionado e o Max, sempre que acionado tem dado conta do recado.


O jovem Mateus Jesus ainda não foi devidamente testado, enquanto o Matheus Inácio, mais experiente, sofreu uma contusão séria e ainda se encontra em recuperação. Também é um bom goleiro.


Na lateral direita o Tinga que vinha apresentando cansaço ao final das partidas se recuperou fisicamente e o Diego Ferreira ainda precisa de mais oportunidades para que possamos avaliar o seu desempenho. Ainda temos dúvidas nessa posição.


Na lateral esquerda o Bruno Melo tem se destacado e na minha ótica está mais inteiro que o Carlinhos e deveria ser o titular. O Carlinhos vem atuando com frequência, é um excelente jogador, mas precisa de cobertura, pois tem levado bolas nas costas.


Posso estar enganado, mas a impressão que tenho é que o Carlinhos precisa se recondicionar um pouco mais. Mesmo com esse problema momentâneo, nessa posição não temos carência.


No miolo da zaga temos apenas três jogadores, num setor em que as contusões e suspensões são frequentes: Quintero, Patrick e Roger Carvalho e o mais interessante é que o trio é destro, de modo que aquele que atuar pela esquerda, de certa forma, estará sempre improvisado.


O ideal é que tenhamos pelo menos 5 zagueiros, um dos quais canhoto e outro ambidestro. Analisando por essa ótica ver-se que há um déficit de dois zagueiros e urge que seja feita a contratação de pelo menos um. No jogo contra o Horizonte há o risco da equipe não puder contar com nenhum dos três defensores.


No setor de contenção não temos problemas, haja vista que contamos com o Derley, que também tem atuado na zaga e mais o Paulo Roberto, Romero, Gabriel Dias e Sérgio, todos de excelente qualidade técnica.


Na meia temos apenas o Marlon, que não é meia de ligação e o Dodô, que se houve bem na Série B, mas ainda não demarcou o seu território no retorno, descontando-se o fato de que não vinha jogando necessitando de ritmo de jogo. Não sabemos, contudo, se terá o mesmo protagonismo na Série A. Torcemos e esperamos que sim.


É precisamente na meia que o Fortaleza há que contratar, pelo menos um jogador, visto que num setor dos mais importantes de uma equipe contar apenas com uma opção é uma temeridade. O novo contratado, na minha ótica tem que ser diferenciado, pois não adianta trazer um profissional apenas para compor elenco.


O ataque, entre atacantes que atuam pelas laterais, os antigos pontas, que aos poucos vão ganhando os seus espaços e meias atacantes, posição mais próxima dos antigos pontas de lança, o Fortaleza conta com Madson, Edinho, Mateus Alexandre, Marcinho, Romarinho, Osvaldo e Júnior Santos, num total de 7 jogadores.


O Júnior Santos, não obstante, vir jogando mais enfiado no meio da área, não é centroavante de ofício, de modo que o Fortaleza terá que contratar dois camisas nove e, de imediato, pelo menos um.


No momento em que essas providências forem adotadas e o elenco for montando, quase em definitivo, poderemos então responder à pergunta, afirmando de forma positiva que o time estará apto para participar da Série A.


O que estamos vendo e ouvindo na imprensa, no dia de hoje, mormente daqueles que se acham donos da verdade, é que falta dinheiro no Fortaleza, numa maneira sutil de decrescer o nosso amado clube e de elevar às alturas o nosso rival, como se este estivesse nadando em dinheiro.


O Fortaleza não tem dinheiro, mas afora Flamengo e Palmeiras quem é que tem? O Ceará? Façam-me cócegas que eu quero rir. A falta de dinheiro é um problema de quase todos os clubes brasileiros e não apenas do Tricolor.


Por hoje c’est fini.





 
 
 

Comments


  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

Desenvolvido por:

(88) 9 9776 7362

© 2016 por "Fortaleza Sempre". Orgulhosamente criado com Go Gestor

bottom of page