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PARCERIA QUE ALAVANCARÁ O CRESCIMENTO DO NOSSO FUTEBOL.

PARCERIA QUE ALAVANCARÁ O CRESCIMENTO DO NOSSO FUTEBOL.


PARCERIA QUE ALAVANCARÁ O CRESCIMENTO DO NOSSO FUTEBOL.

Há a possibilidade de Fortaleza e Ceará passarem a administrar o Castelão, nada mais justo uma vez que o nosso principal equipamento esportivo foi construído com o dinheiro advindo dos impostos pagos pelo nosso povo e que, por direito, dele deveria usufruir.


Não é bem assim. O Governo tem entregue a sua direção a empresas que não têm nenhum relacionamento com o nosso futebol, que têm apenas o objetivo de explorá-lo visando a obtenção de lucros, certamente exorbitantes, pois os preços praticados no Castelão são abusivos e proibitivos para os mais pobres.


Os menos afortunados, que por coincidência são os mais apaixonados pelo futebol, por diversos motivos não conseguem usufruir de um equipamento, que deveria servir para que os seus direitos constitucionais de acesso ao lazer e ao entretenimento lhes fossem consagrados.


Ano após ano o Castelão vem sendo entregue às empresas de outros estados e do Exterior, caso da Luarenas, que não têm nenhum compromisso para com o desenvolvimento do futebol cearense e esse seria o momento propício para reparar esse erro crasso perpetrado contra os nossos desportistas e o próprio futebol.


Em que pese haver o interesse da dupla em administrar conjuntamente o Castelão, estou um tanto quanto cético quanto à essa possibilidade, pois, consoante confidências, existem interesses que não são, exatamente os mais éticos.


Ao que consta, muita gente lucra com o atual status quo e, por serem poderosos e influentes, vão colocar o dedo no suspiro e tentar evitar que a administração do estádio passe para Fortaleza e Ceará. Vão lutar por todos os meios para evitarem que o Castelão volte a ser nosso.


Começam por cooptar parte da imprensa que, de forma velada, passa a defender os interesses desses grupos e, para tanto, se utilizam de inúmeros artifícios, a começar por desenvolver a tese de que a união entre os dois clubes, em razão da rivalidade, é impossível e aos poucos vão “fazendo a cabeça” do torcedor.


Por esses motivos temos que fazer o contraponto para dizer que Fortaleza e Ceará são os responsáveis pela lotação do Castelão, mas são os que menos auferem lucros, pois, afora a bilheteria, que recebem em torno de um terço da arrecadação bruta, ou um pouco mais, não têm qualquer participação nas outras receitas.


Não auferem lucros relativos ao credenciamento para a exploração de atividades comerciais; taxas de estacionamento, etc. Por outro lado os preços praticados dentro do estádio, como exemplo, uma água mineral pequena a R$. 4,00, são abusivos e denota uma exploração explicita no bolso dos nossos torcedores.


Defendemos a premissa de que é chegada a hora de Fortaleza e Ceará se engalfinharem apenas dentro de campo e de se unirem fora dele, por que só virão benefícios. Os principais são o barateamento dos custos e uma queda acentuada nos preços abusivos que afugentam os nossos desportistas.


Esse tipo de gestão, que está sendo chamada de “administração compartilhada” ocorre entre os grandes clubes do mundo. A mais famosa reúne o Internazionale e o Milan, que administram conjuntamente o Estádio Giuseppe Meazza, em Milano, na Itália, que perdura por mais de meio século.


O estádio, construído em 1926 e pertencente à Prefeitura de Milão, inicialmente era a casa do Milan, sendo conhecido popularmente por São Siro, por está encravado no Bairro do mesmo nome.


Em 1980 foi rebatizado, passando a se chamar Giuseppe Meazza, em homenagem ao jogador que atuou tanto por um clube como pelo o outro, e o inusitado é que tem nome duplo. A torcida do Inter, muito mais fanática, o chama pelo nome oficial e a do Milan, muito maior, pelo nome popular.


De 1926 a 1945 o Milan era o único mandante. A partir de 1946 o Internazionale passou também a ser mandante e teve início a administração compartilhada, que já perdura por 72 anos. O modelo é muito simples: Nos jogos do Milan o Estádio se chama San Siro e toda a logística é de reponsabilidade do citado clube.


Quando dos jogos do Internazionale a situação se inverte. O Estádio passa a ser chamado pelo nome oficial e os lucros e despesas passam a ser do Inter. Mudam até as placas de publicidade. Nos demais eventos, os lucros são divididos, assim como as despesas de manutenção.


Essa longevidade só foi possível em razão da mudança de atitude dos dois clubes, da própria torcida e da imprensa que, ao invés de torcer contra, trabalha a favor. Esse é o modelo que defendemos para a cogestão entre Fortaleza e Ceará, que têm que agir com hombridade, ética, honestidade e transparência.


Para que dê certo ambos têm que se respeitar, deixar de brigar por um risco n’água e passando a entender que são grandes, razão por que “um não é maior do que o outro”. Essa parceria representa uma enorme guinada e uma alavancada do nosso futebol, que deixará de “crescer para baixo como rabo de cavalo”.


Por hoje c’est fini.






 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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