top of page

O FORTALEZA COMEÇA A SER O SENHOR DO SEU DESTINO.

O FORTALEZA COMEÇA A SER O SENHOR DO SEU DESTINO.


TOQUE DE LETRA.

ADVÍNCULA NOBRE.


O FORTALEZA COMEÇA A SER O SENHOR DO SEU DESTINO.


Temos que desmistificar alguns clichês ou chavões, por demais batidos nos meios futebolísticos, e até mesmo no Fortaleza, que rezam que, “quando da formatação do elenco temos que nos preocupar prioritariamente com as competições mais próximas, ou mais à mão”, in casu, Copa do Nordeste e Cearense.


Sempre tenho me alinhado contrariamente à essa corrente de pensamento, especialmente desde que voltei da Paraíba e me aproximei mais do Fortaleza, vez que, ao me integrar à administração do presidente Osmar Baquit, na função de Ouvidor, acompanhei a sua situação melindrosa e desconfortável de não dispor de “cash” que lhe permitisse formar um time competitivo, capaz de tirar o clube da Série C, ou de pelo menos, barrar a hegemonia do rival.


Valho-me desse exemplo para defender a premissa de que os tempos mudaram e chegamos à uma etapa em que o Tricolor já pode se dar ao luxo de planejar melhor o seu futuro, conquista que não coube apenas a determinados grupos de per si, mas a todos nós.


Chegamos a esse estágio graças a todos os tricolores, especialmente à torcida, que aderiu à causa tricolor de corpo e alma, abraçando o Projeto de Sócio Torcedor, que permite ao clube à alternativa de fazer um planejamento a médio e a longo prazo, ou mais duradouro passando a ser, respeitados os desígnios de Deus, o “senhor do seu destino”.


Dessa forma aquela velha política de contratar a toque de caixa e de acordo com as circunstâncias e as necessidades imediatas e emergenciais, começa a fazer parte do passado, tanto é que estamos iniciando o ano com uma base mais sólida e torcemos para que nos próximos anos, similarmente ao que ocorre com os “mastodontes” do futebol brasileiro, façamos apenas ajustes e reposições.


Num determinado ano da Série C o Tricolor contratou 42 jogadores, afora os agregados da “base” e, como sabemos, não conseguiu o objetivo principal, a volta à Série B, além de ter enfrentado enormes dificuldades de natureza trabalhista, na maioria relativas às rescisões contratuais.


Quando eventualmente os nossos rivais nos lembram que penamos na Série C, não mais me exaspero, por ter a certeza de termos passado por uma espécie de purificação, de experiência e de absorção de conhecimentos, que nos levaram de volta à Segunda e imediatamente à Primeira Divisão.


Não bastassem essas conquistas memoráveis, de quebra, arrebatamos um título inédito, o de Campeão da Série B, no ano mais importante e significativo da nossa história. Não há dúvidas de que “ sofrimento nos calejou e nos deu força para nos pormos de pé e para seguirmos em frente”.


Por vezes é necessário sofrer um pouco para criarmos uma couraça contra o sofrimento e nos tornarmos mais fortes. Dizem que nunca foram de Série C, mas por outro lado não têm “Nacional”. Nós temos.


Essa experiência levou a Diretoria a buscar o profissionalismo por excelência, deixando de lado uma administração empírica para aderir aos moldes da administração científica, que tem como base o planejamento como instrumento de gestão das grandes empresas.


Seguindo nessa linha administrativa e institucional, indiscutivelmente a diretoria tricolor não mais formatará um elenco em três tempos, modelo ultrapassado que só causou e redundou em contratempos e em prejuízos financeiros e técnicos.


A lógica é simples. O elenco tem que ser montando, dentro do possível, de forma definitiva, e tendo em mente as exigências e demandas da competição mais qualificada, porque em assim sendo, a equipe passará com louvores e tirará de letra as mais simples, ou de menores exigências técnicas.


Isto feito, avaliamos que as possibilidades de erros diminuem consideravelmente e as chances de acerto aumentarão progressivamente. Evidentemente que há a probabilidade de falhas no processo, isto porque “nenhum jogador vem com selo de garantia na fronte”, contudo, havendo critério a margem de erro cai para índices aceitáveis e relativamente baixos.


À demain!





 
 
 

Comments


  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

Desenvolvido por:

(88) 9 9776 7362

© 2016 por "Fortaleza Sempre". Orgulhosamente criado com Go Gestor

bottom of page