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CONTRATAR COM POUCO DINHEIRO – SINÔNIMO DE DOR DE CABEÇA!


CONTRATAR COM POUCO DINHEIRO – SINÔNIMO DE DOR DE CABEÇA!


Estamos num momento de muita expectativa com relação às contratações para 2019, preocupação que não é apenas nossa, mas de todos os torcedores das 20 agremiações que disputarão a Séria A do ano vindouro.


O cenário atual nos mostra que as démarches em todos os clubes caminham lentamente, mormente entre os mais ricos, que poderiam estar muito à frente nas negociações, haja vista que teoricamente dinheiro não é problema, por disporem de cotas maiores de televisão e de possuírem uma capacidade maior de captação de recursos e investimentos.


Alguns problemas retardam o fechamento dos elencos, especialmente os de ordem financeira, haja vista que o país enfrenta dificuldades econômicas, ainda não debeladas e, em função disso, os principais clubes fecharão os seus orçamentos no vermelho. Ninguém está nadando em dinheiro.


Outra dificuldade é representada pela grande concorrência existente entre os grandes clubes, que além de inflacionar o Mercado, deixa os pequenos em dificuldades para ingressar neste Mercado hostil e quase proibitivo.


Para contratar é necessário que o clube faça uma previsão responsável, pois a lei de Responsabilidade Fiscal, tem regras muito rígidas para os próximos anos, com relação ao controle dos déficits orçamentários dos clubes brasileiros.


Tendo em mente todos esses fatores pesquisamos os valores orçamentários dos clubes da Série A, para termos uma ideia da capacidade e da disponibilidade financeira de cada um, especialmente para o futebol, mas até agora esses dados ainda não foram totalmente disponibilizados.


Palmeiras e Corinthians, por exemplo, ainda não divulgaram os seus valores. O Corinthians divulgou uma previsão de superávit de R$. 650.000.000,00, que parece mais uma fábula.


Diante de valores tão elevados para o nosso futebol, depreendemos que a previsão orçamentária corintiana para 2019 será em torno de R$. 1.200.000.000,00. Será possível atingir a esse patamar, ou estamos diante de um orçamento preparado tão somente para inglês ver?


O orçamento do Flamengo, em que pese ser um dos maiores, com certeza é muito mais modesto, em se comparando com as previsões do time paulista. A estimativa flamenguista é de 750.000.000,00, dos quais 150 milhões virão da venda do Paquetá. As demais receitas importarão em R$. 600.000.000,00.


O clube carioca pretende investir R$. 200.000.000,00 no futebol, que representam um percentual de 27% do total das receitas estimadas. Desse valor R$. 100.000.000,00 serão destinados às contratações.


Feita essa dedução podemos inferir que os gastos mensais do rubro-negro carioca com o futebol serão da ordem de R$. 83.000,00, superior ao orçamento anual de quase todos os times do segundo bloco.


Debruçando-nos nos times tradicionais, mas que têm enfrentado grandes dificuldades financeiras nos últimos anos, vemos que o Vasco apresentou um orçamento de 224.000,000,00, valor de certa forma surpreendente. Fluminense e Botafogo falam em aperto orçamentário, mas não divulgaram valores.


O orçamento do Atlético Mineiro, pode ser reputado como dos mais modestos, comparado aos dos “pesos pesados” e será em torno de R$. 304.800,00. O rival Cruzeiro ainda não divulgou a sua previsão orçamentária.


No “Puxadinho da Série A” nem todos os clubes divulgaram os seus orçamentos para 2019, a exemplo de CSA e da Chapecoense. No ano passado o da Chape foi de R$. 78.000,000,00, será que chegará aos 100?


O Bahia apresentou o maior orçamento do grupo, 140.000.000,00. O Goiás vem em segundo lugar com R$. 80.000,00, seguido de Avaí, R$. 79.000,000,00; Ceará R$. 70.000.000,00 e Fortaleza R$. 57.000.000,00.


Acreditamos que o orçamento do Fortaleza venha a ser maior do que o do CSA, lembrando que o Tricolor de Aço está destinando cerca de 30.000.000,00 para o futebol, que representam 52% da sua previsão orçamentária.


Constatamos dessa forma que o orçamento do Fortaleza, praticamente, é menor em cerca de três vezes que o do Flamengo, donde se depreende que a diretoria e a comissão técnica têm que se acercar de todos os cuidados para não errar nas contratações.


Costumo afirmar que “quem se equivoca no momento de contratar corre o risco de arcar com um desembolso em dobro”, uma vez que terá gastos adicionais, na eventualidade de ter que promover rescisões.


Então muita calma nessa hora! Seria importante que contivéssemos a ansiedade e a impaciência, atitude quase impossível para um torcedor, porque todos estão trabalhando com afinco e empenhados em formar um elenco dos mais competitivos, a despeito do orçamento modesto.


O presidente Marcelo Paz foi taxativo: “Até o dia 2 de janeiro teremos o elenco do Fortaleza pronto para a nova jornada”. Vamos acreditar e apoiar, especialmente, fazendo a renovação e a adesão aos planos de sócio, pois contratar demanda dinheiro e este não cai do céu.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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