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PORQUE O ROGÉRIO CENI DEVE FICAR


PORQUE O ROGÉRIO CENI DEVE FICAR


Evidentemente que ficamos frustrados com a derrota do Tricolor haja vista que o nosso sonho era o de que o clube fechasse com chave de ouro a sua participação na Série B, enquanto campeão. Não foi possível.


Não foi um primor de partida, mas mesmo assim o Fortaleza criou mais oportunidades, numa mínimo umas três claríssimas, mas pecou nas finalizações. Na verdade faltou um matador, ou alguém que, pelo menos, jogasse mais perto da área, fungando no cangote da defesa.


O Ederson não atuou mal, assim como o ataque, mas decididamente deveria ter se aproximado mais da área adversária. O meio de campo se ressentiu um pouco isto porque apenas o Marlon se encarregava de criar oportunidades e, ainda por cima os laterais, especialmente o Leonan, não foram muito à linha de fundo. O Tinga foi um pouco mais.


Com o Fortaleza sendo mais incisivo, embora pouco criativo e não muito eficiente nas conclusões o jogo se encaminhava para um zero a zero, que não seria de todo mal, até que num cruzamento despretensioso da direita do ataque do Coritiba, a defesa cochilou e sofremos um gol um tanto quanto frustrante.


A bola cruzou toda a extensão da área e numa indecisão entre o Jussani e o Tinga, o atacante Alexsandro cabeceou livre e forte, à queima-roupa, sem chances para que o bom goleiro Gabriel defendesse, embora tenha tentado e dessa forma assinalou o único gol da partida.


Não há o que fazer e nem dar para chorar o leite derramado, após essa bela conquista, até porque temos que considerar que o time estava modificado, o que quebra o entrosamento e o seu ritmo de jogo. Bola e vida que seguem.


Reporto-me um pouco à expectativa atual da torcida para dizer que se fizermos a pergunta recorrente aos torcedores sobre as razões pelas quais querem que o Rogério fique as respostas seriam diversas e todas pertinentes.


Uns diriam tratar-se de um profissional com espírito de vencedor, uma espécie de Midas do futebol, em que tudo o que pega vira ouro. Alguns diriam que pela sua lealdade, honestidade e competência, além do bom relacionamento com diversos clubes do futebol brasileiro, mormente paulistas, que seria útil para o Tricolor.


Outros diriam que a sua permanência seria importante pela visibilidade nacional e mundial que efetivamente dar ao clube que, inclusive pode redundar em retorno financeiro. Todas essas respostas estão absolutamente certas.


Abordarei, no entanto outro prisma. Defendo a premissa de que a sua permanência, além de todos os motivos elencados, seria importante pela identidade criada com o clube, pelo bom relacionamento com a diretoria, pela sua capacidade organizacional, propagada aos quatro ventos e, fazendo coro com todos, por ter o signo de campeão.


O Rogério é uma espécie de “líder visionário” que, por definição é aquele que “está à frente do seu tempo”; que enxerga oportunidades onde os outros não as veem; que é criativo, é idealista e que não pode ser confundido com um fantasista ou com um devaneador.


A diferença fundamental entre o devaneador e o visionário é que o primeiro vive de modo ilusório, como se estivesse no mundo da lua, enquanto o segundo pode ter sonhos meio incompreendidos, mas que podem ser alcançados, ou seja, são sonhos com os pés no chão.


O Fortaleza era um gigante adormecido que ao acordar precisa lutar para realizar os seus sonhos e nada melhor do que com quem sabe fazer isso, o Rogério Ceni. Vamos sonhar. “Um sonho a mais não faz mal”.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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