top of page

ROGÉRIO CONSTRUIU LAÇOS COM O FORTALEZA: MOTIVO PARA QUE SE DECIDA A FICAR.



ROGÉRIO CONSTRUIU LAÇOS COM O FORTALEZA: MOTIVO PARA QUE SE DECIDA A FICAR.

O Fortaleza já subiu os três degraus que pretendia galgar na Série B deste ano, permanência, ascensão à Série A e título e no ano vindouro terá pela frente mais quatro degraus ainda mais íngremes para percorrer: Permanência na Série A, Sul-Americana, Libertadores e título.


Para vencer os degraus a que se dispôs a transpor neste ano contou com um comandante afeito e acostumado às grandes conquistas, o Rogério Ceni que, enquanto profissional, que defendeu o gol do São Paulo por 25 anos, amealhou inúmeros recordes mundiais, a exemplo de ser o jogador que mais atuou por um mesmo clube, 1.237 vezes e sendo em 982 partidas o capitão do time.


Fôssemos falar dos recordes e da carreira do Rogério Ceni, cuja maior virtude é a lealdade, teríamos que escrever várias laudas que, indiscutivelmente, dariam um livro. Vamos nos ater à essa pergunta constante que recebemos diariamente no Programa Fala Leão, nas ruas e, sobretudo dos amigos: O Rogério Ceni fica ou não fica?


Respondemos que as possibilidades do treinador ficar, ao nosso ver, são boas, baseado apenas na intuição, pois, a despeito de apresentarmos um programa de rádio, de sermos conselheiro e presidente do Conselho de Ética, não sabemos tudo do Fortaleza.


É bom que se diga que existe o “segredo empresarial”, sem o qual as empresas e o Fortaleza está se transformando numa, correriam sérios riscos na sua política organizacional e de investimentos, razão por que os seus segredos e negociações têm que ser preservados e guardados à sete chaves.


Isto posto vamos analisar às possiblidades de permanência do Rogério, a começar pelas notícias, observações e “tiradas”, ou frases de efeito de alguns profissionais da imprensa, que se reportam ao assunto como “novela”, para dizer que os mesmos estão somente repetindo o mote dos seus comentários exarados há pouco mais de um ano.


Quando começaram a circular as notícias de uma possível vinda do treinador, cuja proposta foi confirmada pelo presidente Marcelo Paz em 7 de novembro de 2017, parte da imprensa não apostava na sua vinda, alegando que o Rogério não iria desperdiçar a probabilidade de treinar um clube com menos problemas e de maior envergadura, para vir para um recém-saído da Série C e de futuro incerto.


Indagado sobre o caso, o presidente Marcelo Paz, justificava, principalmente aos incrédulos, o seu convite ao treinador: - “É um técnico jovem, estudioso, vencedor, extremamente profissional. Tenho esperança que possa fluir. Só fizemos proposta a ele. Agora, é manter o foco após a conversa de ontem (terça-feira). Ele mostrou-se interessado”.


O Rogério pediu uma semana para pensar, dando motivos para que a imprensa continuasse explorando o tema “novela” e, em 15 de novembro, já assumia o comando técnico do Tricolor, tentando retomar uma carreira um tanto quanto frustrante, em que dirigiu o São Paulo em 37 jogos, provavelmente por não lhe terem dado condições de trabalho.


O Fortaleza com todas as dificuldades e precariedades lhe proporcionou condições adequadas e, dentro das suas possibilidades, atendeu, no que foi possível, às suas exigências profissionais e não pessoais, e essa atenção, no meu ponto de vista, pesará no momento da decisão do Rogério Ceni, sobre se deve ficar ou não.


E quais seriam as condições impostas pelo treinador para permanecer? No nosso entendimento as de natureza estrutural seriam menores, até porque o Fortaleza vem atendendo as suas solicitações, quase que inteiramente. Um Ginásio esportivo? Possivelmente, para melhorar ainda mais a estrutura do CT. Isso, no entanto, não seria o entrave.


A questão passa pelo viés técnico, isto porque o treinador, que ganhou o seu primeiro título nacional pelo Fortaleza e, diga-se de passagem, se considerarmos o início da competição, em condições adversas, com certeza não gostaria passar à história como o técnico de “efeito bumerangue”, que ascendeu e que caiu de imediato, o que seria uma mancha num currículo quase irretocável.


Este sim seria um obstáculo, contudo, a situação é diferente daquela do início do seu trabalho, visto que, doravante, o Fortaleza, sob o seu comando e, evidentemente que sob a assessoria dos profissionais da área, terá condições, inclusive financeiras, para formar um grande elenco que, mesmo não brigando a princípio pelo título, terá capacidade de lutar e superar os degraus mais elevados da escada.


Por todas essas razões estou otimista, até porque estou entre aqueles, a exemplo do Araújo Coração de Leão e do Rodrigues Andrade que, nos momentos mais difíceis, saíram em defesa do treinador, por ter a noção exata da sua capacidade profissional e do seu objetivo de buscar sempre a superação e a vitória.


Estou otimista ainda pelo fato de que o Rogério Ceni construiu uma grande identificação com o clube e com a sua torcida, e ainda pelo fato de que, da mesma maneira que em condições adversas topou o desafio de treinar o Fortaleza, agora no momento das vacas mais gordas deverá usufruir de tudo aquilo que plantou.


Avalio que numa escala de 1 a 10, as possibilidades de o nosso treinador ficar conosco para mais um ano de batalhas estão no patamar 7. Excesso de otimismo? Não. Confiança no nosso futuro que será mais auspicioso com o Rogério.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

Komentarze


  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

Desenvolvido por:

(88) 9 9776 7362

© 2016 por "Fortaleza Sempre". Orgulhosamente criado com Go Gestor

bottom of page