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FICA ROGÉRIO CENI!


ESPERANDO O DIA DO FICO!

FICA ROGÉRIO CENI!

Alguns analistas defendem a tese de que após a partida contra o Juventude o Rogério Ceni falou em tom de despedida do Fortaleza e se embasam na sua declaração de que “será muito difícil repetir essa conquista e essa festa produzida pela Nação Tricolor”. Sustentam ainda que o treinador teria dito nas entrelinhas que irá buscar um clube em que possa lutar por títulos.


Podem ser que estejam certos, contudo, interpreto a mesma declaração, não como um tom de despedida, mas como alguém que conclui que uma festa de 100 anos, que culminou com o título mais importante pelo clube, o “Nacional do Centenário”, dificilmente se repetirá.


Primeiro porque um aniversário de 100 anos só acontece uma vez na vida, pois daqui a 100 anos, teremos outra celebração, a de 200 anos. Em segundo lugar jamais poderemos saber o que acontecerá no próximo centenário, isto porque não mais estaremos aqui para acompanhar.



Será que nesses próximos 100 anos o Fortaleza terá novas conquistas e ainda mais significativas? Pelo que vejo o clube está se preparando para tal, especialmente no viés administrativo em que está optando pela profissionalização, o que equivale a dizer que nos próximos anos as diretorias serão muito mais técnicas e profissionais.


Por outro lado o Rogério Ceni, no meu entendimento, é um profissional afeito a desafios, tanto é que aceitou treinar um clube que vinha de 8 anos Série C, que tinha dificuldades orçamentárias e cujo futuro era uma incógnita.


Ademais o Fortaleza trabalhará com um orçamento, no mínimo, duas vezes e meia maior do que o deste ano, possibilitando que, de forma criteriosa, como ocorreu no ano em curso, seja formado um time competitivo, que não vai lutar apenas para se manter na Série A, mas por objetivos maiores.


Ainda sobre o Rogério e o seu futuro perguntaríamos: E qual seria o clube, afora o São Paulo, que pudesse lhe dar a oportunidade de brigar pelo título do Brasileirão? No atual cenário, em que saiu do São Paulo há pouco tempo, será que estaria disposto a treinar o Palmeiras, o Corinthians ou o Santos?


Na verdade, no atual estágio, são poucos os clubes do Brasil que possam lhe garantir uma estrutura capaz de títulos nacionais e internacionais. No Rio o Flamengo; em Minas, o Cruzeiro, no Rio Grande o Grêmio e o Inter. Contam-se aos dedos.


Exceto os elencados, todos os outros clubes grandes clubes passam por dificuldades financeiras, de modo que o Rogério não teria a garantia e a certeza de que brigaria por conquistas de valores mais elevados.


Então, em ficando, quais seriam os seus desafios no Fortaleza? Primeiro o de formar um time competitivo para a temporada de 2019, acabando com a política de formar vários times durante o ano, que vem emperrando o progresso do nosso futebol.


Em segundo lugar deverá começar a subir os degraus de uma nova escada, íngremes e mais difíceis de serem galgados: A permanência na Série A; a Sul-americana, a Libertadores e o título.


Na minha análise, nesse primeiro ano de Série A o treinador do Fortaleza terá que subir, pelo menos dois degraus: Permanência e Sul-Americana, sem prejuízo do Planejamento, que deverá ser feito tendo em mente a transposição dos quatro degraus.


Pode ser que eu peque por excesso de otimismo, mas acompanhando o que vem sendo feito no Fortaleza, enquanto conselheiro e presidente do Conselho de Ética, reservo-me ao direito de sonhar mais alto. Desistir dos sonhos? Nunca.


Parafraseamos Dacianny Belmont para dizer que “somos mais fortes do que qualquer desafio”. Dentro dessa linha de pensamento e de modelo de vida defendo a premissa de que “o que devemos fazer diariamente é seguir os nossos sonhos”. Sonhar é preciso e realizar é possível.


Sem polemizar vou discordar dos que se agarram às frases, por vezes soltas, para fazer juízo de valores. Compreendo que o Rogério para abraçar o nosso projeto precisa de uma estrutura melhor, mas o Fortaleza está pronto para lhe atender e mais preparado ainda para seguir o seu destino de clube vencedor, preferencialmente com o Rogério Ceni.


Não estamos sendo “comentaristas de obras acabadas”, isto porque os que nos acompanham nesse espaço e no Fala Leão sabem que, nos momentos de dificuldades, em que uma minoria queria o Rogério Ceni fora do Tricolor, nós defendíamos a sua permanência, pois sabíamos que as sementes por ele plantadas iriam germinar. Nós sim podemos encher os pulmões de ar e dizer: Fica Rogério Ceni!


À demain, si Dieu le veut.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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