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A ESPERANÇA SERÁ O OXIGÊNIO DA NAÇÃO TRICOLOR


A ESPERANÇA SERÁ O OXIGÊNIO DA NAÇÃO TRICOLOR


Ainda não foi ontem que soltamos da garganta, preso há várias décadas, o grito de Campeão do Brasil. Essa saga começou em 1960 quando disputamos com o Palmeiras o título da Taça Brasil que, posteriormente seria equiparada, com muita justiça, ao Brasileirão.


Este torneio, disputado de 1959 a 1968, foi criada pelo então presidente da CBD – Confederação Brasileira de Desportos, atualmente CBF, João Havelange e reunia os campeões estaduais, tendo como intuito indicar os representantes brasileiros para a Taça Libertadores da América.


Foi regionalizada e disputada no sistema mata-mata, nos moldes da Copa do Brasil, segundo o seu criador, em função das grandes distâncias existentes no nosso país e das dificuldades de transportes da época.


O campeão do Zonal Norte e Nordeste disputava o título com o campeão do Sul/Sudeste, desse modo o Tricolor, campeão do Zonal Norte e Nordeste em 1960 e 1968, conquistou dois vice-campeonatos, 1960 e 1968.


Na história recente o Tricolor viria a ser vice-campeão pela Série B em 2002 e 2004 e pela Série C em 2017, de forma que ontem, eu que acompanhei toda essa história, esperava em Deus soltar o grito entalado na garganta e extravasar todas as alegrias contidas e represadas em meu coração e em todo o meu ser durante todos esses anos. Não foi possível e o sonho continua.


Não o conseguimos porque tivemos um adversário, contra o qual o Fortaleza não tem levado vantagem, existindo uma espécie de estigma nos confrontos com o mesmo e que precisamos extirpar como quem arranca com raiz e tudo um tumor maligno.


Não podemos tirar o mérito do CSA, contudo, o Fortaleza não repetiu ofensivamente as suas boas atuações dos últimos embates e defensivamente, mormente no segundo tempo, cometeu algumas falhas que nos permitiam antever que o empate poderia surgir a qualquer momento, sendo retardado em função das boas defesas do Boeck.


Pelos 36 minutos, uma cobrança de corner encontrou a nossa defesa, mais uma vez desatenta, tanto é que a bola cruzou toda a extensão da meta sobrando na esquerda do ataque adversário para o atacante livre tocar de peito e consignar o empate que nos tirou essa conquista ansiada com tanto ardor.


Fiquei com a mesma impressão do Boeck de que o atacante do CSA se encontrava impedido, contudo, o lance foi muito rápido e ninguém mais reclamou. O certo é que esse gol frustrou as nossas pretensões e concorreu para que o nosso sonho se esvaísse momentaneamente.


Não é choro de perdedor, uma vez que o empate para nós teve sabor de derrota, porém, mais uma vez fomos garfados pela arbitragem que, no segundo gol tricolor, que seria o do título, enxergou uma falta Mandrake e, não satisfeito, deixou de marcar uma penalidade máxima incontestável cometida sobre o Gustavo.


Nessa reta final a nossa diretoria deve ficar atenta porque ainda podemos ser garfados mais vezes pelos senhores do apito, ou pelos “homens de preto” como dizia o Mário Viana, os quais, possivelmente, atendem a interesses que não são os nossos. Há que protestar, pois é melhor prevenir do que remediar.


Nem tudo está perdido. Temos que fazer 3 pontos em 9 a serem disputados e teremos uma partida dentro de casa, contra o Juventude, que será, indubitavelmente, a mais importante dos 100 anos de história do Tricolor. Ficou difícil, mas o comando das ações ainda é nosso.


O título pode surgir contra o Avaí, pode sim, mas temos que fazer um planejamento para essas três partidas em que a nossa meta deve ser, no mínimo, de conquista de 4 pontos. O desempenho do Fortaleza na competição é de 61,9% que multiplicado por 9 pontos em disputa redundaria em 5 pontos.


Mantendo esse desempenho seremos campeões, não sendo demais lembrar que poderemos conquistar o cetro máximo com mais 3 pontos. Basta nos concentrarmos no objetivo com determinação, esforço e denodo e conquistaremos esse título inédito, em função do qual todos nós passaremos a respirar daqui para a frente. A esperança será o nosso oxigênio.


Por hoje c’est fini.




 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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