AGORA SERÃO DUAS DECISÕES
- ADVÍNCULA NOBRE
- 14 de out. de 2018
- 2 min de leitura

Analisando a partida contra o Oeste avaliamos que foi um prélio dos mais abertos e não poderia ser diferente, porque os dois times buscavam incessantemente a vitória e por motivos diversos. O Fortaleza objetivando ampliar a vantagem sobre o segundo, o Goiás e ficar, por conseguinte, mais próximo da ascensão. O Oeste em busca de cravar a permanência na Série B de 2019.
O resultado, de certa forma frustrou os dois clubes, embora o Fortaleza tenha sido o melhor em campo, por buscar mais a vitória e por ter andado mais próximo do objetivo, não fora o gol inacreditavelmente perdido pelo Marcinho e umas 3 boas defesas do goleiro Tadeu.
O Oeste também esteve muito próximo de marcar. Num dos lances o Jussani errou a saída de bola, que foi interceptada pelo Mazinho, o craque do time, que penetrou sozinho, ensejando que o Boeck, se projetando aos seus pés e praticasse uma defesa salvadora.
Em outro ataque perigoso o atacante limpou em cima da nossa defesa, parece-me que do Jussani e quase na pequena área chutou forte, para o Boeck, com muita raça, defender de peito tendo a defesa complementado o lance, uma vez que a bola perigosamente rondava o gol tricolor.
Faço questão de ressaltar esses dois lances para patentear que o nosso goleiro voltou muito bem, faltando apenas ter mais capricho em determinadas saídas de bolas, vez que andou se complicando em duas. Afora isso podemos afirmar que salvou o Fortaleza de sofrer gols e sair derrotado.
Quanto ao time, esteve muito bem, mas um problema do primeiro tempo, que perdurou no segundo, foi o excessivo erro nos passes, especialmente no meio de campo, em que o Bonilha se pontificou como o que mais errou.
O Dodô ainda não foi aquele jogador que manteve a regularidade em toda a partida, ou como dizem os treinadores, um jogador intenso, contudo o nosso meio de campo foi superior ao do oponente, condição sine qua non para que o jogo do Fortaleza fluísse mais do que o do Oeste.
O Rogério processou três substituições, onde o Pablo e o Gustavo se apresentaram bem, entretanto, o nosso atacante precisa ser mais municiado, especialmente nas bolas aéreas, a sua maior especialidade. O Romarinho praticamente não entrou no jogo.
Um empate, em quaisquer circunstâncias é sempre melhor do que a derrota, mas fiquei com a impressão de que, com um pouquinho mais de capricho, daria para ter trazido os 3 pontos no bisaco. A minha nota para o time é 8. O Boeck foi o destaque com 8,5.
Tivesse o Fortaleza vencido e o jogo contra o Paysandu teria ainda mais importância, posto que sacramentaria a nossa ascensão. Contudo a vitória contra o time paraense nos deixará a três pontos das Série A, donde se infere que a presença da torcida será essencial.
Teremos então duas decisões em casa. A primeira contra o Paysandu e a segunda contra a Ponte Preta, que vem num crescendo, tanto é que venceu o CSA fora de casa e com autoridade. Serão jogos decisivos, de forma que a nossa expectativa é a de que tenhamos em cada um deles mais de 50.000 torcedores, marcando o compasso do nosso ritmo.
Por hoje c’est fini.
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