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A TORCIDA DO FORTALEZA DEU UMA DEMONSTRAÇÃO DE QUE, AO INVÉS DE JOGAR PEDRAS,   É POSSÍVEL AJUNTÁ-LA


A Série B, na sua 27ª rodada, prossegue hoje com mais uma partida, segundo embate da rodada, reunindo Guarani x Juventude. No primeiro jogo, realizado nesta terça-feira, de forma um tanto quanto surpreendente o CSA, tido como o provável vencedor pelos especialistas, foi derrotado em casa pelo Vila Nova, por 2 x 1 e de virada.


Esse placar corrobora com o nosso ponto de vista de que não existe jogo fácil e nem favorito absoluto nesta competição, que não tem gigantes do futebol brasileiro, mas que conta com clubes tradicionais.


Para se ter uma ideia temos Coritiba, Goiás, Guarani e Paysandu, que ostentam 2 títulos da Série B. Atlético Goianiense, Criciúma, Juventude, Londrina e Sampaio Corrêa com uma conquista e o Fortaleza com dois vice-campeonatos.


Diante desse quadro, quando vejo torcedores afirmando que mais importante é a ascensão e que o título é secundário, peço vênia para discordar. A ascensão é importantíssima por colocar o Tricolor em outro patamar, mas o título é ainda mais relevante porque o coloca em outra dimensão, afinal de contas chega de ser vice!


Temos dois vices da Primeira Divisão, dois da Segunda e um da Terceira estando mais do que na hora de nos inserimos nesse seleto grupo de campeões, e temos essa possibilidade muito forte neste ano.


Em primeiro lugar, e sempre defendi essa premissa, temos que subir uma escada de três degraus. O primeiro já foi vencido, permaneceremos na competição no ano vindouro. Busquemos os outros dois e para tanto temos que aumentar a passada.


Estamos no degrau do meio e muito próximos de ultrapassá-lo, mas o terceiro é mais difícil, quase inatingível, mas não devemos prescindir e nem renunciar à sua conquista, temos que escrever o nosso nome no cimo desta escada e com letras garrafais e de ouro.


Sempre falei que "quem tem uma torcida como esta do Fortaleza tem um tesouro nas mãos e praticamente lapidado". E a Nação Tricolor ontem deu uma demonstração inequívoca de amor ao clube ao comparecer em massa ao Aeroporto de Fortaleza, outrora Pinto Martins, para afagar o time que enfrentará na noite de amanhã o Sampaio Corrêa.


Comumente vemos o torcedor cearense, tanto do Tricolor quanto do nosso rival, se aglomerar no aeroporto em duas situações: Para receber o clube depois de uma vitória ou de uma conquista memorável, ou por outra, para protestar depois de um insucesso, geralmente insuflado por terceiros.


Comparecer em massa para apoiar o time, depois de três rodadas de insucessos, dando abertamente o recado direto e sem intermediários de que está com ele, somente a torcida do Fortaleza, com todo respeito às demais, é capaz de fazê-lo..


Vínhamos pregando esse apoio, tanto neste espaço quanto no Fala Leão e, possivelmente temos um pouquinho de participação neste ato e neste gesto de amor, que quebra paradigmas, isto porque ao invés de jogar pedras, a torcida deu uma demonstração inequívoca, que vale para todos os setores da nossa sociedade, de que é possível ajuntá-las. Parabéns!


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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