A DIRETORIA PROATIVAMENTE ESTÁ FAZENDO A SUA PARTE.
- ADVÍNCULA NOBRE
- 6 de set. de 2018
- 3 min de leitura

A DIRETORIA PROATIVAMENTE ESTÁ FAZENDO A SUA PARTE.
O futebol é interessante, posto que as pessoas que militam neste importante segmento de entretenimento e lazer e agora também econômico, invariavelmente, dão a cara para bater e por vezes são vítimas de comentários atentatórios à honram e à dignidade de quantos se aventuram por esse campo.
Reportamo-nos, evidentemente, “aos que servem ao futebol e não dos que dele se servem”. Dentro dessa linha de pensamento depreendemos que o presidente de um clube como o Fortaleza, que exerce um cargo destacado, ao ponto dos analistas avaliarem “que só perde em importância para os cargos de governador e prefeito”, ao assumir a função, literalmente, oferece a cara para bater.
Um presidente, em meio em muitas dificuldades financeiras, comum a todos os clubes brasileiros, formata um elenco e, mesmo acertando em 99%, aquele 1% de erro contribui para que seja criticado e execrado pelos mais inconformados que teriam esse comportamento, mesmo que o nível de acerto fosse 100%.
Acontece também conosco que nos propomos a analisar o futebol e escrevermos sobre tal, posto que, mesmo medindo as palavras, sendo comedidos, fleumáticos e diplomáticos, no momento em que, por um descuido, escrevemos uma simples palavra que não agrade a alguém, somos duramente criticados e censurados.
Devemos nos conscientizar, no entanto, que esse tipo de atitude faz parte do tecido comportamental do ser humano, um tema apropriado para os que lidam com a mente humana. Recentemente escrevi que vínhamos tendo problemas na lateral direita e sofri críticas, isto porque o Pablo, quando acionado, não conseguiu reeditar as suas boas atuações na posição, mormente quando atuava pelo América Mineiro.
A propósito do jogador, ao tempo, fiz questão de realçar a importância do seu desempenho na campanha da ascensão, em que se destacou pelas boas atuações no meio de campo e pela liderança exercida junto ao elenco. Na minha ótica, por ter atuado muito tempo no meio de campo, encontrava-se, possivelmente, inadaptado à lateral.
Com relação ao Tinga, um jogador que tem feito boas atuações e que foi muito importante na construção do gol do Cassiano, presumo que venha enfrentando dois problemas: Contusões crônicas e uma certa fragilidade física que o tem impedido de se manter no final das partidas com o mesmo ritmo.
São apenas conjeturas minhas visto que, quem pode falar melhor sobre o assunto são os profissionais dos setores médico e de preparação física do Tricolor. Tendo avaliado certo ou não, o que se tem de concreto é que a diretoria acaba de contratar o lateral-direito Diego Tavares, que tem tido bom desempenho por onde passou.
No que concerne ao goleiro Gabriel Felix nada a comentar, pois se trata de uma necessidade premente, em razão da contusão do Matheus Inácio e sem falar que o Boeck está pendurado, o que poderia ocasionar que em um determinado jogo o Ceni ficasse quase sem opção, apenas com o Max Waleff, que nem poderia pensar em se contundir na partida.
Anunciou também o atacante Rodolfo Bardella, de 26 anos, que tem passagens pelo Capivariano, Paraná e Dibba Al Fujairah dos Emirados Árabes Unidos. Trata-se de mais um atacante que atua pelos lados e que pode jogar tanto na esquerda, como na direita, mas prefere este lado do campo.
Veio para um setor que tem grande concorrência, mas lembrando um ditado popular que reza que, “quem calça é quem sabe onde o calçado aperta”, pode ocorrer que o Ceni esteja sentindo a necessidade de mais esse reforço. O que quero acentuar é o fato da diretoria continuar trabalhando denodadamente para reforçar a equipe, não pecando por omissão.
Como é difícil agradar a gregos e troianos, principalmente no difícil ofício de dirigir clubes de futebol! Eu, por exemplo, e ofereço a cara à tapa, gostaria de uma meia de ligação, que pudesse revezar com o Dodô, ou com ele fazer par quando a partida assim o exigisse, mas como “em cada cabeça há uma sentença” posso estar equivocado na minha avaliação.
O que devo acentuar, por justiça, ratificando a minha tese, é a disposição da diretoria de procurar qualificar ainda mais o elenco, buscando o equilíbrio que falta para a consecução dos seus objetivos. Para conseguir a ascensão, na minha ótica, faltam 5 vitórias e 2 empates e para conquistar o título, do qual somos merecedores desde 1960, necessita de 7 vitórias e 2 empates.
Por hoje c’est fini.
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