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VÍTIMA DE ERROS DE ARBITRAGEM O FORTALEZA EMPATA COM O FIGUEIRENSE.


Os"antigos homens de preto" continuam nos prejudicando.


Quando nos propomos a fazer uma análise de uma partida, especialmente quando o Fortaleza não obtém um bom resultado, procuramos ser o mais imparcial possível e temos o cuidado de não usar termos que possam, eventualmente, ferir suscetibilidades.


Não podemos, entretanto, omitir os fatos, isto porque nesses 15 anos que escrevemos essas, por vezes, desconexas linhas, em razão do nosso comedimento e parcimônia, e sobretudo pela nossa fidelidade aos fatos, angariamos credibilidade junto à Nação Tricolor e isso vem desde o site Razão Tricolor, passando pelo Leões da Caponga e ora no Fortaleza Sempre.


Isto posto, vamos à partida de ontem para dizer que infelizmente, cedemos um empate ao Figueirense, num prélio em que atuamos boa parte do segundo tempo com um jogador a mais e em que sofremos dois gols em circunstâncias que não nos agradaram. Não queremos tirar os méritos do adversário, contudo indiscutivelmente tivemos problemas defensivos.


Nos últimos dois jogos, para não nos atermos a muitos, a defesa tricolor sofreu 5 gols, o que é muito para quem até há bem pouco tempo estava entre as duas melhores da competição e agora é a quarta.


A posição ainda é boa, mas “há que acender uma luz amarela”, vez que sofremos 12 gols nas últimas 7 partidas, apresentando um índice preocupante de 1,71 gols por jogo, maior do que o do Boa Esporte, lanterna da competição, que é de 1,36. Esperamos que esses dados sejam analisados pela comissão técnica, vez que o nosso intuito é de contribuir e não de criticar.


Acerca de gols sofridos acentuamos que o Fortaleza sofreu 24 gols em 25 rodadas, apresentando um índice por partida de 0,96. Fizemos um levantamento dos tentos sofridos pelas defesas dos últimos 5 campeões da Série B, isto porque devemos nos espelhar nos vencedores e chegamos aos números que se seguem:


Em 2016, o Campeão, Atlético Goianiense sofreu 34 gols, índice de 0,89; em 2014 o Joinville sofreu 33 gols, índice de 0,86; em 2015 o Botafogo (RJ) sofreu 30, índice de 0,78; em 2013 o Palmeiras sofreu 28, índice de 0,73 e no ano passado, o América Mineiro, que historicamente está entre os campeões da Série B com defesas menos vazadas, sofreu 25 gols, índice de 0,65.


O índice médio de gols sofridos por todos esses clubes é de 0,78, o que indica que a defesa tricolor, com 0,96 tem que melhorar em 0,18 pontos percentuais e, por certo, o Rogério, reconhecidamente adepto do futebol ofensivo e entende de defesa, por ser um dos goleiros mais laureados e com uma extensa carreira, deve estar preocupado em acertar os pontos de desequilíbrio.


Ontem no primeiro gol o Jussani perdeu no alto para o zagueiro figueirense e alguém pode retrucar que “se ninguém falhasse ou tivesse um momento de indecisão todas as partidas sairiam empatadas”. É verdade, mas se corrigirmos esses pequenos desajustes atingiremos o índice ideal.


O segundo gol do Figueirense, em que pese os problemas de posicionamento e o minuto de indecisão do Boeck, por quem tenho o maior apreço, até porque tem sido um baluarte tricolor, mais uma vez fomos vítimas da arbitragem, isto porque o jogador do Figueirense estava em impedimento.


Os analistas podem argumentar que o lance foi difícil, no que eu redarguiria afirmando que a arbitragem se especializa exatamente para acertar e para que o resultado da partida traduza, com lisura, o que aconteceu dentro de campo, não justificando, pois o erro.


Não tenho convicção plena, visto que não consegui a repetição do lance, mas avalio que o gol tricolor foi mal anulado, uma vez que o nosso atacante veio de traz e no nascedouro do lance estava em posição legal. Não digam que é choro de perdedor, isto porque perdemos para o Goiás, por 3 gols e em momento algum alegamos falhas da arbitragem.


Por fim, para falar um pouco mais da partida, no meu modesto entendimento, quando o Fortaleza, nos minutos finais passou a jogar sozinho, vez que o Figueirense passou apenas a se defender, tanto é que nem estava preocupado com os rebotes, acredito que tenha faltado calma e serenidade por parte dos meias e do ataque tricolor.


Careceu de alguém que se movimentasse mais dentro da área; faltou por parte dos que constroem as jogadas aquele lançamento preciso que deixasse os atacantes na “cara do gol” e faltou até arriscar mais, principalmente o Felipe.


A ausência do Bruno Melo foi sentida, tendo em vista que o Gustavo, além de pouco acionado, não pode desenvolver também a sua principal habilidade, o cabeceio, porque as bolas não chegavam. O Tinga não estava nos seus melhores dias, tanto é que praticamente não acertou os cruzamentos e, pela esquerda, mormente em razão da contusão do Adalberto, esse importante fundamento foi praticamente nulo.


Embasados em números defendemos o princípio de que o Fortaleza ainda tem margem para perder 4 partidas e empatar 2, preferencialmente como visitante. Confiemos e trabalhemos! Somos o líder e estamos no páreo, faltando apenas corrigir os pontos de estrangulamento, para que “tudo volte a ser como dantes no quartel de Abrantes”.


Por hoje c’est fini.


 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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