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VITÓRIA JUSTA DO FORTALEZA

VITÓRIA JUSTA DO FORTALEZA

O Fortaleza, efetivamente não fez uma partida primorosa, contudo, produziu o suficiente para ser o dono das ações contra o Boa Esporte, que se fechou todo na defesa e jogou por uma bola, ou por um lance, que acabou surgindo no início do segundo tempo, aliás praticamente no segundo chute do time mineiro em direção ao gol.


O gol do Boa Esporte se originou de uma falha do sistema de marcação, visto que o Marlon perdeu a disputa de bola, o Tinga levou um drible de corpo e o Jussani tirou o corpo da linha da bola, quando deveria tê-la interceptado.


O Boeck não alcançou a bola dando ensejo para que alguns achassem que também falhou. Analisando melhor o lance avalio que o nosso goleiro não esperava esse desfecho, de forma que pulou um pouco atrasado, entretanto, não podemos tirar o mérito do atacante do Boa, que acertou um belo chute, quase indefensável.


O problema do Fortaleza nesse jogo é que o meio de campo deixou um pouco a desejar, especialmente no primeiro tempo, em que o Dodô e o Marlon não renderam o esperado. O Marlon sempre muito esforçado, mas pecou muito no passe final e o Dodô, em algumas partidas, vem tendo um rendimento abaixo do que costumeiramente pode produzir.


A boa performance do Fortaleza, inquestionavelmente passa por um bom desempenho do Dodô, que é uma espécie de termômetro, de modo que pelo que produziu no primeiro tempo poderia ter sido substituído se tivesse um jogador à altura para tal. No segundo tempo cresceu um pouco mais de produção e com ele o time.


No meu ponto de vista, entre o Marlon e o Dodô o Ceni optou por deixar o Dodô porque este poderia, numa jogada de lampejo, mudar a história do jogo, o que efetivamente ocorreu no primeiro gol, quando cruzou na medida para o Gustavo, de cabeça, empatar a partida.


Ressalte-se que no primeiro tempo o Bruno Melo perdeu uma oportunidade claríssima para abrir o marcador, cabeceando livre, porém nos braços do goleiro. Aliás o Bruno atuou de forma muito acanhada, quase não indo à linha de fundo, ao contrário do Tinga, que se desmarcava e oferecia opção de jogo para os meio-campistas.


Temos que descontar o fato de que o Boa Esporte veio apenas para se defender, tanto é que começou a fazer cera, ou a praticar o anti-jogo, desde o primeiro minuto da partida, o que já era esperado, pois todo jogo doravante será sempre muito difícil para o Fortaleza que se transformou no adversário a ser batido.


Ainda me reportando ao primeiro tempo gostaria de acentuar que o time também cometia um erro estratégico, quando dos cruzamentos de bolas para a área sem que tivesse um atacante hábil no cabeceio, problema resolvido mediante a entrada do Gustavo.


No segundo tempo o Fortaleza pressionou e poderia ter feito mais gols, contudo o placar ficou apenas nos 2 x 1 e o segundo gol originou-se de uma penalidade, muito bem marcada pelo árbitro que, em cima do lance viu o Gustavo ser agarrado ostensivamente e derrubado pelo defensor. Penalidade incontestável, que alguns árbitros fingem não ver e não marcam.


É evidente que todos nós ficaríamos mais satisfeitos se o time tivesse feito uma partida impecável, mas é infinitamente melhor jogar mal e vencer do que jogar bonito e empatar ou perder, não sendo demais lembrar que se o placar tivesse sido mais dilatado teria sido justo, posto que o Tricolor foi mais agudo e sempre procurou o gol. Valeram os três pontos.


Por hoje c’est fini.



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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