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TOQUE DE LETRA

TOQUE DE LETRA

Autor: Advíncula Nobre


Estamos numa das edições da Série B mais niveladas da história da competição. Terminada a décima sétima rodada e 10 clubes ainda brigam “pari passu” por vagas no G-4.


Todos os dez clubes estão juntos, como numa corda de caranguejo, visto que a diferença do décimo colocado, o Juventude, o nosso próximo adversário, que soma 24 pontos, para o quarto, o Avaí, com 27, é de apenas 3 pontos.


No G-4 a diferença entre os quatro clubes é mínima, Fortaleza, com 31; CSA com 30; Figueirense com 28 e Avaí, com 27 estão enfileirados e praticamente cabeça a cabeça, como se diz no Turfe.


O Avaí, quarto com 27, tem a mesma pontuação do quinto, sexto e sétimo, respectivamente, Vila Nova, Atlético Goianiense e Coritiba.


A consequência natural desse nivelamento é a pressão sobre o G-4 determinando que, quem quiser manter o feudo, tem que jogar muito, pois os concorrentes estão nos seus calcanhares e ávidos por lhes tirar as vagas.


O Fortaleza, mesmo enfrentando problemas no ataque nas últimas 6 rodadas, no malfadado jogo contra o Oeste, em que perdeu o Gustavo e o Marcinho, está a 4 pontos do quinto posicionado, o Vila Nova.


Independentemente do desfecho do seu jogo, fora de casa, no próximo sábado, contra o Juventude, não corre o risco de sair do G-4 nesta rodada, embora sendo derrotado corra o risco de perder a primeira posição.


Nesta terça, numa partida em que eu destacaria o Boeck, o Marcinho, o Dodô e até mesmo o próprio Adalberto, a despeito de ter cometido uma penalidade infantil, sobre a qual tenho as minhas dúvidas, o time se doou em campo e buscou a vitória a todo momento e de forma incessante.


O triunfo só não veio em decorrência de três fatores: Ineficiência dos nossos atacantes, nas finalizações, principalmente o Wilson; defesas magistrais do goleiro Aranha, responsável direto pelo empate e por um pouco de falta de sorte, que concorre para que as bolas teimem em não entrar.


Como qualquer torcedor sofro as consequências desse jejum do Fortaleza nas últimas quatro rodadas, mas tenho a convicção plena de que temos que continuar apoiando a equipe nessa caminhada rumo à recuperação.


Por falar em jejum, ontem no Programa Fala Leão, o repórter Rodrigues Andrade defendeu uma tese pertinente: O Fortaleza está a quatro jogos sem vencer, mas está a dois sem perder, na chamada “duas faces da mesma moeda”, que indicam que vem em franca recuperação.


Criticar exacerbadamente, vaiar o time, deixar de renovar ou se associar e de frequentar o estádio somente piora a situação, além de fazermos o jogo dos nossos inimigos.


Somente mediante a união de todos os tricolores suplantaremos os obstáculos, que são e serão muitos. Contamos com todos vocês nesta arrancada rumo à Série A.


À demain!



 
 
 

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POR TRÁS DO BLOG
Advíncula Nobre

Advíncula Nobre, colaborava com o site Razão Tricolor e quando esse encerrou, passei a colaborar com os Leões da Caponga, que também encerrou as atividades, quando então ainda residindo em Guarabira (PB), resolvi criar o site para publicar a Coluna do Nobre, que eu já publicava no Leões da Caponga. Isso aconteceu há cerca de 11 (onze) anos. Sou formado em História pela Universidade Estadual da Paraíba, turma de 1989 e funcionário aposentado do Banco do Brasil. Torço pelo Fortaleza Esporte Clube desde Outubro de 1960 e comecei a frequentar o Estádio Presidente Vargas, na condição de menino pobre na "hora do pobre". O estádio abria 15 minutos antes do término da partida para que os menos favorecidos tivessem acesso. Foi assim que comecei a torcer pelo Fortaleza. Morei em Guarabira (PB) por 27 anos e sempre vinha assistir a jogos do meu time. Guarabira (PB) dista 85 Km de João Pessoa capital Paraíbana e 650 km de nossa cidade Fortaleza (CE). Também morei em Patos (PB), Pau dos Ferros (RN), Nova Cruz (RN) União (PI) e Teresina (PI). Também cursei Administração de Empresas e Direito, em virtude de transferências, não terminei essas duas faculdades. Era o meu emprego e o pão de cada dia ou as faculdades.

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