TOQUE DE LETRA
- ADVÍNCULA NOBRE
- 25 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
TOQUE DE LETRA

Não há a menor dúvida de que todos nós estamos insatisfeitos e decepcionados, isto porque o Fortaleza, nas 5 últimas rodadas perdeu fôlego em demasia, experimentando um jejum de 4 partidas sem vencer, provavelmente um dos piores da sua história na Série B, se não o pior.
Perder alento nesse momento decisivo de virada de turno, embora ainda seja o líder, é de certa forma alarmante. Há que ser acesa a luz amarela e que se rever planejamentos, até porque, o Planejamento Estratégico é dinâmico exigindo sempre a correção de rumos.
Um dos dogmas da Administração nos ensina que “o Planejamento Estratégico define potenciais, discute fraquezas e estabelece um conjunto de medidas a serem implantadas rumo ao atingimento do sucesso”. Esse, no nosso modesto ponto de vista, é um momento de “fraqueza” do Fortaleza que exige medidas de ajuste.
Antes de seguir em frente e lembrando que não queremos pressionar ou nos arvorarmos de ser mestres na administração empresarial, e o Fortaleza é uma empresa, temos que elogiar os seus recursos materiais e, por extensão financeiros, que respondem pelo nome de torcida, para perguntar: Que torcida é essa?
É uma torcida que não abandona o time, mesmo nas dificuldades, vez que, em que pese a equipe vir atravessando uma situação difícil, que esperamos seja momentânea, vem dando uma demonstração inequívoca de amor e de fidelidade ao Tricolor de Aço, que devem ser reconhecidos.
O Goiás, nas últimas cinco rodadas é o time de melhor campanha, tendo conquistado 12 pontos em 15 possíveis, aproveitamento de 80% e que ontem fazia um jogo decisivo contra o Coritiba, teve um contingente de público de somente 11.498 pagantes.
Continuando a evidenciar os jogos decisivos de ontem, que encerravam disputas pelo G-4, acentuamos que o Figueirense, em confronto direto com o Vila Nova, colocou somente 2.227 pagantes e, na segunda-feira, o Atlético Goianiense recebeu o CSA, em pugna direta por vaga no G-4 e contou apenas com 2.085 pagantes. A Ponte Preta, que também está na briga, teve decepcionantes 677 pagantes.
O Fortaleza, que tem a segunda pior campanha das últimas 4 rodadas, com 5 pontos conquistados e com um aproveitamento de somente 42%, ganhando somente do Boa Esporte que tem 27% e do Sampaio Corrêa, que tem 13%, conseguiu levar numa terça-feira, às 21:30, ao distante Castelão, 18.871 expectadores. Isto é maravilhoso!
Como segundo ponto quero adiantar que não conheço pessoalmente o Rogério Ceni, mas quero eximi-lo de culpa, pois “não há como fazer uma boa omelete com ovos insuficientes”. Sugiro, sem querer ferir suscetibilidades ou melindrar, que a revisão estratégica tricolor, que será ou que deve estar sendo feita, leve em consideração esses dois aspectos de valores inestimáveis.
À demain!
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