O LÍDER, GRAÇAS AO BOM DEUS, AINDA É O FORTALEZA.
- ADVÍNCULA NOBRE
- 25 de jul. de 2018
- 3 min de leitura
O LÍDER, GRAÇAS AO BOM DEUS, AINDA É O FORTALEZA.

Antes de tudo gostaria de afirmar que discordo das vaias de ontem, de parte da torcida, por sinal uma minoria, isto porque o Fortaleza foi um time aguerrido e que buscou a vitória incansavelmente, mas infelizmente, e este é o senão, não tem jogadores com “faro de gol”, que botem a bola para dentro, até de canela, se preciso for. Saudades do Croinha e do Saravá.
Em segundo lugar sei das dificuldades, num futebol pobre para manter um time com as finanças equilibradas, obedecendo os preceitos da Lei do PROFUT, de cujo movimento o Fortaleza é signatário tendo, pois que cumprir as suas regras.
Sei também dos anseios da torcida que quer um time capaz de ascender à Série A, no ano do seu centenário e, inclusive, com condições de brigar pelo título e, para tanto, no meu entendimento, tem que melhorar a produtividade do meio para frente, mormente no ataque, ou em outras palavras, tem que ter alguém, afora o Gustavo, com aptidão de botar a bola para dentro.
No jogo de ontem o Fortaleza criou oportunidades, mas esbarrou em três obstáculos: A boa atuação do Aranha, que fez verdadeiros milagres; a falta de sorte, que faz com que as bolas teimem em não entrar, e os problemas das finalizações, que já abordamos.
Fosse destacar jogadores tricolores eu diria queu o Dodô, mesmo não estando na sua melhor noite, vez que tem capacidade para produzir mais e o Marcinho, que com um pouco mais de orientação, em termos de objetividade, pode nos fazer lembrar o Osvaldo, foram os melhores.
Não podemos esquecer o Boeck, que fez uma boa partida, salvando aquele que seria um gol contra do Jussani e, nesta lista o Adalberto estaria incluso, se não tivesse cometido a penalidade que reputo como infantil, especialmente para alguém da sua experiência. Afora isso está voltando à boa forma.
Oxalá a contusão do Marcinho não seja grave, para que possa ganhar ritmo de jogo e produzir mais. Gostei do Getterson, um falso centroavante, que atuou mais pela direita e demonstrou possuir velocidade e habilidade. Já estou pensando num ataque formado pelo Getterson, Gustavo e Marcinho. Na minha ótica esse ataque mais entrosado dará samba.
Não tinha ainda feito comentários sobre o Felipe, até porque sou do tempo em que o Fortaleza forjava craques em casa, razão por que, além de defende-lo, defendo também o Bruno Melo, que está fazendo falta enorme. Discordo dessa forma da marcação forte exercida sobre os mesmos por parte de alguns torcedores e, torcedor também eu sou e com mais de 60 anos de história.
Defendo, porém que o Felipe rende mais na direita, concorrendo evidentemente com o Tinga, vez que o Pablo não está rendendo bem e não na contenção, onde tem dificuldades para marcar e por vezes, o que justifica a reclamação da torcida, dribla excessivamente até perder a bola, ensejando contra-ataques perigosos dos adversários.
E como todos nós somos treinadores em potencial, no sistema 4-3-3, pelo que estão produzindo no momento, o meu trio de meio cmapo seria: Derley sem o qual a zaga fica desprotegida; o Bonilha (Jean Patrick) e o Dodô.
Na frente escalaria Marcinho e Getterson, pelos flancos e o Gustagol, que tomara volte logo. Como momentaneamente não temos o Gustavo, insistiria mais uma vez com o Wilson, fixando-o mais perto da pequena área.
O Fortaleza ontem pecou porque ninguém assumiu a função de centroavante, ficando a zaga adversária muito solta. No segundo tempo o Rogério corrigiu, contudo o Wilson não correspondeu.
No meu ponto e vista e não falo mais em contratação de centroavante, até porque esse teria que descer do avião já com as chuteiras nos pés, o Fortaleza está melhorando gradativamente e quando as bolas começarem a entrar todos respirarão mais aliviados.
Alguns argumentam que no momento em que o Fortaleza estava bem na frente e com gorduras para queimar, não havia reclamações. Peço vênia para discordar, pois chegando praticamente no meio do campeonato, as exigências são maiores, visto que as outras equipes crescem de produção e encostam na tabela, e quem passa por problemas, caso do Fortaleza, encontra mais dificuldades.
Sigamos o líder e vamos torcer para que as coisas comecem a se amoldar e que possamos encontrar, dentro do próprio elenco, um substituto para o Gustavo, que deve demorar umas duas semanas para voltar e que terá pela frente a grande responsabilidade de fazer gols, que contribuirão para que o sorriso volte ao rosto da torcida, por demais sofrida nesses últimos anos.
Por hoje c’est fini.
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